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03/06/2016 - 07:55

Labet e DASA selam parceria

Acordo fechado pretende atender demanda pela realização de exames toxicológicos em motoristas de veículos pesados, como ônibus e caminhões.

A DASA, grupo especializado em serviços auxiliares de apoio diagnóstico e referência no mercado de saúde brasileiro e internacional, acaba de selar uma aliança estratégica com a LABET, a mais completa iniciativa de prestação de serviços em exames toxicológicos. O acordo foi fechado para atender a demanda gerada pela Lei 13.103/2015, que determina a obrigatoriedade desses testes pelos motoristas das categorias C, D e E.

Em busca de maior segurança no trânsito, a nova norma determina que esses profissionais devem realizar os exames de detecção de substâncias psicoativas na emissão e renovação das carteiras de habilitação e na pré-admissão e desligamento, ao serem contratados pelos empregadores. Para garantir o atendimento, cerca de 120 unidades de sete diferentes marcas da DASA, realizarão os exames. São elas Lavoisier Laboratório e Imagem (SP), Cytolab (SP), Sergio Franco e Bronstein (RJ), Atalaia (GO), Frischmann Aisengart (PR), Lâmina (PR) e Laboratório Alvaro (SC).

O Brasil possui mais de 11 milhões de CNHs válidas (categorias C, D e E) e mais de 4 milhões de motoristas profissionais contratados em conformidade com as regras da CLT, gerando assim um mercado de cerca de 3 milhões de exames toxicológicos/ano. Com a exigência da lei do exame também no meio da vigência das CNHs, a partir de 2018, a demanda passa a ser de 6 milhões de exames por ano.

A Labet e a Dasa acreditam que a combinação de suas capacitações permita que seja alcançada a liderança do mercado brasileiro de exames toxicológicos.

O exame toxicológico —A obrigatoriedade do exame toxicológico para motoristas com CNH nas categorias C, D e E tornou-se uma norma pela Lei Federal 13.103/15 e está devidamente regulamentada pelo CONTRAN e Ministério do Trabalho. A obrigação vale para a emissão e renovação da CNH, na pré-admissão e no desligamento de motoristas profissionais.

O teste é feito através de fios do cabelo ou pelos do corpo. Essa tecnologia permite detectar a utilização recorrente de drogas como maconha, cocaína, opiáceos, anfetaminas e metanfetaminas, com visão retroativa mínima de 90 dias, exigida pela Lei.

O Brasil é o terceiro país com mais mortes no trânsito e 38% dos acidentes nas rodovias federais envolvem veículos pesados, apesar de estes representarem apenas 4% da frota nacional.

O teste preventivo antidrogas para motoristas de veículos pesados já é aplicado nos Estados Unidos desde 1988 e, 25 anos depois de sua adoção, o índice de uso de drogas nas estradas caiu 80%, acompanhado da queda vertiginosa do número de acidentes nas estradas. No final do ano passado, o presidente Barack Obama aprovou o uso de exame do cabelo por empresas transportadoras na pré-admissão e no procedimento randômico de motoristas profissionais.

No Brasil, o exame do cabelo, também conhecido por larga janela, é adotado há mais de 15 anos pelo Exército, Marinha, Aeronáutica e pelas Polícias Federal, Militar, Civil e Rodoviária Federal, além do Corpo de Bombeiros e da Guarda Municipal de vários Estados, com resultados comprovados. A expectativa é de que mais de 300 mil vidas sejam poupadas ao longo dos próximos 25 anos, a partir da obrigatoriedade do exame toxicológico para os motoristas profissionais.

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