Independente do porte, todas as empresas podem importar da China

Além de saber localizar um bom fornecedor, é preciso ter um bom plano de negócio.

São Paulo — Absolutamente tudo é possível trazer da China, e em todos os níveis de qualidade e quantidade. Todo ano há milhares de feiras dos mais diversos segmentos. Algumas, inclusive, só fecham cinco dias por ano durante o ano novo chinês.

A China fabrica de tudo e em todos os níveis de qualidade. Há empresas que necessitam de preço, já outras de um produto altamente aperfeiçoado.

Entretanto, em se tratando de importação, o mais importante é levar, em primeiro lugar, a saúde financeira da empresa porque essa modalidade implica em pagamento adiantado, diferente das facilidades de 30, 60 e 90 dias como é prática do comércio.

Mas, de acordo com Tomaz Carvalho, diretor da Interbrax, quem opta por trazer produtos do oriente, não se arrepende. “ Comprando direto da fonte, no caso China, há uma economia média de 20 a 30% e em alguns casos, até mais, que justifica a importação”, revela.

Mesmo diante de tamanha vantagem financeira, há uma outra questão desafiadora que trata da confiança no fornecedor. Infelizmente, alguns empresários, por não contarem com a assessoria de profissionais, amargam com prejuízos financeiros irreparáveis. “Quando isto ocorre, o resultado é o comprometimento da continuidade do negócio. Afinal, confiar em um fornecedor que está há milhares de quilômetros sem uma assessoria é altamente arriscado”, aponta Tomaz.

Normalmente, um produto chega a custar 80% a mais ao considerar frete internacional, nacionalização, taxas portuárias. “Tudo isso é custoso, mas não representa nenhum impedimento para vender produtos com ótimo custo-benefício no Brasil. Apesar da porcentagem assustar, o produto chega no país a um preço muito melhor que o nacional. No geral, é por isso que tem tantas empresas importando da China”, explica o diretor.

Além de saber localizar um bom fornecedor, é preciso ter um bom plano de negócio, isto é, vender o que a empresa trouxe e, ainda, dar continuidade ao projeto.

Contar com parceiros traz tranquilidade em toda a operação. “Além da questão econômica, o cliente deixa de ter um departamento de importação com custo fixo, passando apenas para variável, e passa a comprar direto da fonte”, finaliza o diretor.

Perfil —Tomaz Carvalho, Formado em Direito. Atua à frente da Interbrax desde 2007, realizando desenvolvimento de produtos da China e gerenciamento de importações. Na área de negócios internacionais, a empresa atua há mais de 40 anos. Possui técnicas de negociação desenvolvidas com base na metodologia da Harvard Business School. Morou mais de dois anos em Hangzhou, na China, com o objetivo de conhecer a cultura empresarial entre ocidente e oriente. Tornou-se um profundo conhecedor das peculiaridades deste povo, hábitos gastronômicos e como se relacionam com questões ligadas a higiene, educação e segurança. Participou do curso “European Union After Enlargement”, na Universidade de Lodz, na Polônia, onde estudou Direito Internacional relacionado com a União Europeia. Também nos Estados Unidos, aprimorou conhecimentos sobre Jurisdição, constituição e internet. | www.interbrax.com.