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07/06/2016 - 07:23

Infectologistas fazem alerta para defender uso das vacinas para erradicar doenças

Para médicos, influência de correntes antivacinas podem ter contribuído para o ressurgimento de casos de sarampo na Europa e EUA, e de caxumba no Brasil.

Na semana do Dia Nacional da Imunização, celebrado em 9 de junho, a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) faz um alerta para que a população siga atentamente o calendário de vacinação do país e mantenha sua carteirinha em dia. Para a entidade a influência dos movimentos antivacinas é preocupante e causa um retrocesso em termos de saúde pública no mundo todo.

A coordenadora do Comitê Científico de Imunizações da SBI, a infectologista Lessandra Michelin, lembra que grandes avanços, como o fim da varíola, só foram possíveis graças à vacinação em massa. Outra vitória importante foi a do Brasil e de países da América que conseguiram em1994 o Certificado Internacional de Erradicação da Poliomielite (paralisia infantil).

Segundo ela, a erradicação de doenças é possível por meio da vacinação, desde que haja um esforço mundial para isso. No caso da poliomielite, por exemplo, a vacinação só continua acontecendo porque a doença segue sendo transmitida em alguns países, com o detalhe de que hoje o contágio das doenças se dá de forma ainda mais rápida por conta da globalização e do acesso ao transporte aéreo.

Correntes antivacinas—A médica ainda faz um alerta para que as pessoas não se deixem influenciar pelas correntes antivacinas que se espalham pelo mundo, pois elas usam como fundamento de argumentação o medo e o desconhecimento, além de situações políticas e religiosas. A infectologista chama a atenção para o fato de nenhuma corrente apresentar argumentos científicos robustos nas objeções que faz contra o uso de vacinas. Hoje as vacinas são feita com modernas tecnologias que garantem altíssimos padrões de segurança.

Ela ressalta que a influência das correntes antivacinas já se reflete no comportamento da população que deixa de vacinar os filhos e colabora para ressurgimento de doenças que estavam controladas como o sarampo nos EUA e países da Europa, e a caxumba no Brasil.

“Quem luta contra vacina não tem contato com milhares de pessoas que nos procuram em hospitais e clínicas com doenças graves que poderiam ter sido prevenidas, com pacientes que morrem por não terem tido a chance de evitar a doença”, afirma a infectologista.

Todas as vacinas recomendadas nos calendários nacionais específicos para as diversas faixas etárias são imprescindíveis, pois foram selecionadas devido a importância para proteger a população contra as doenças. O calendário de vacinação pode ser acessado no Portal da Saúde do Govreno Federal.

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