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01/03/2008 - 11:27

CPFL Energia anuncia lucro líquido de R$ 373 milhões no 4T07


E lucro líquido por ação de R$ 3,42, em 2007.

Os destaques do 4T07 são o crescimento de 11,8% nas vendas de energia na área de concessão, crescimentos de 23,2% na receita operacional líquida e de 14,2% no EBITDA(1), e aumento de 88,5% no volume médio diário de negociação das ações da CPFL Energia em 2007, em comparação a 2006, passando a R$ 32,6 milhões.

Vendas de energia.:Vendas na Área de Concessão No 4T07, as vendas na área de concessão, realizadas através do segmento de distribuição, totalizaram 12.205 GWh, um aumento de 11,8%, devido principalmente ao crescimento orgânico na área de concessão da CPFL Energia e às aquisições da Santa Cruz e da CMS Energy Brasil (atualmente denominada CPFL Jaguariúna). Desconsiderando o efeito dessas aquisições, o aumento teria sido de 6,4%

As vendas para o mercado cativo totalizaram 9.256 GWh, um aumento de 11,2%, devido ao crescimento orgânico e às aquisições acima mencionadas. O volume correspondente à Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD), pelos clientes livres que saíram da base de clientes cativos da CPFL Energia, atingiu 2.949 GWh, um aumento de 13,8%Vendas no Mercado Cativo

No mercado cativo, as classes residencial, industrial e comercial, que juntas representam 81% do total consumido pelos clientes cativos da CPFL Energia, apresentaram crescimento de 12,3%, 6,2% e 11,3%, respectivamente. É importante salientar que estas evoluções foram influenciadas pelas aquisições da Santa Cruz e da CMS Energy Brasil. Desconsiderando o efeito das aquisições da Santa Cruz e da CMS Energy Brasil, teríamos a seguinte evolução: • Classes residencial e comercial: aumentos de 6,7% e 7,1%, respectivamente. O aumento do volume com relação ao verificado no mesmo período do ano anterior deve-se às temperaturas acima da média histórica, registradas na área de concessão da CPFL Energia (resultando em um aumento do consumo), combinadas ao desempenho da economia, demonstrado pelos seguintes fatores: expansões da massa salarial e do crédito, alongamento dos prazos de venda no comércio, redução dos juros e valorização cambial;

• Classe industrial: aumento de 0,3%, devido principalmente à migração de clientes cativos para o mercado livre, porém em menor intensidade que o ocorrido nos trimestres anteriores.

Vendas por Classe de Consumo – Mercado Cativo: Como conseqüência da diferente evolução das vendas por classe de consumo, podemos observar uma mudança no perfil da venda para o mercado cativo, demonstrado pela redução da participação da classe industrial, que passou de 34,0% para 32,4%, e pelo aumento da participação da classe residencial, de 29,7% para 30,0%.

Vendas no Mercado Livre - As vendas no mercado livre, realizadas através do segmento de comercialização, apresentaram uma redução de 1,7%, o que se deve à redução das vendas em contratos de curto prazo. Em 2005, as vendas no mercado livre apresentaram um crescimento de 113,8% e, em 2006, o crescimento foi de 31,1%. Em 2007, houve redução de 4,1%.

Receita Operacional: A receita operacional bruta no 4T07 atingiu R$ 3.829 milhões, representando um crescimento de 16,8% (R$ 550 milhões). Já a receita operacional líquida atingiu R$ 2.628 milhões, representando um crescimento de 23,2% (R$ 496 milhões).

Os principais fatores que contribuíram para a evolução da receita operacional foram: (i) Aumento das vendas para o mercado cativo em 11,2%, devido principalmente ao crescimento orgânico na área de concessão e às aquisições da Santa Cruz e da CMS Energy Brasil;

(ii) Reajuste das tarifas das distribuidoras: CPFL Paulista (7,06%) e RGE (6,05%), em abril de 2007;

(iii) Aumento das outras receitas em R$ 231 milhões, devido principalmente aos aumentos de R$ 136 milhões na CPFL Paulista e de R$ 53 milhões na CPFL Piratininga, decorrentes da baixa do saldo do passivo de energia livre, em função do término da cobrança da RTE no 4T07. (A baixa do ativo foi registrada em contrapartida da conta “outras despesas operacionais” e a baixa do passivo em “outras receitas operacionais”, sem impacto no resultado).

Em 2007, a receita operacional bruta atingiu R$ 14.207 milhões, representando um crescimento de 16,2% (R$ 1.980 milhões). Já a receita operacional líquida atingiu R$ 9.410 milhões, representando um crescimento de 18,9% (R$ 1.498 milhões).

Custo com Energia Elétrica - O custo com energia elétrica, composto pela compra de energia para revenda e pelo encargo do uso do sistema de transmissão e distribuição, totalizou R$ 1.320 milhões no 4T07, representando um aumento de 14,9% (R$ 171 milhões): • O custo da energia comprada para revenda no 4T07 foi de R$ 1.145 milhões, o que representa um aumento de 20,0% (R$ 191 milhões). Os principais fatores que explicam essa variação são:( i) Aumento de 17,5% (R$ 175 milhões) no custo da energia comprada nos ambientes de contratação regulado e livre; (ii) Efeito líquido do Recálculo do IRT 2005/2006 e da Amortização e Diferimento da CVA (R$ 58 milhões). O Recálculo do IRT é um evento não-recorrente, sem impacto no resultado, sendo que sua contrapartida está incluída no item Amortização e Diferimento da CVA.

O aumento do custo da energia comprada para revenda foi parcialmente compensado pelos seguintes fatores: (i) Créditos de PIS e Cofins, gerados a partir da compra de energia (R$ 21 milhões); (ii) Aumento dos item Sobras e Faltas de Energia, que representava um custo de R$ 4 milhões no 4T06 e passou a representar uma receita de R$ 17 milhões no 4T07, implicando em uma redução de custo de R$ 21 milhões.

• O encargo de uso do sistema de transmissão e distribuição atingiu R$ 175 milhões no 4T07, redução de 10,1% (R$ 20 milhões), devido principalmente à redução de R$ 41 milhões no valor referente ao efeito líquido da amortização e diferimento da CVA.

A redução do encargo de uso do sistema de transmissão e distribuição foi parcialmente compensada pelo aumento de R$ 18 milhões nos encargos de conexão, devido principalmente à aquisição da Santa Cruz (R$ 17 milhões).

EBITDA - Com base nos fatores expostos acima, o EBITDA da CPFL Energia, no 4T07, foi de R$ 781 milhões, registrando um aumento de 14,2% (R$ 97 milhões). Em 2007, o EBITDA foi de R$ 3.345 milhões, registrando um aumento de 19,9% (R$ 556 milhões).

Resultado Financeiro - No 4T07, o resultado financeiro, equivalente a uma despesa financeira líquida, foi de R$ 127 milhões, um aumento de 7,4% (R$ 9 milhões) em comparação ao resultado de R$ 119 milhões registrado no 4T06. Os itens que explicam essa variação são: (i) Receitas Financeiras: redução de 9,8% (R$ 11 milhões), passando de R$ 113 milhões no 4T06 para R$ 102 milhões no 4T07; (ii) Despesas Financeiras: redução de 1,1% (R$ 2 milhões), passando de R$ 232 milhões no 4T06 para R$ 230 milhões no 4T07.

Tributação - No 4T07, a contribuição social e o imposto de renda somaram R$ 187 milhões, um aumento de 48,8% (R$ 61 milhões) em comparação ao registrado no 4T06. Essa variação se deve principalmente ao benefício fiscal obtido pelas controladas CPFL Paulista e CPFL Piratininga, no 4T06, superior ao obtido no 4T07, em função de um maior pagamento de juros sobre capital próprio (R$ 61 milhões).

Lucro Líquido - O lucro líquido, no 4T07, foi de R$ 373 milhões, um aumento de 7,9% (R$ 27 milhões) e lucro líquido por ação de R$ 0,78. Em 2007, o lucro líquido foi de R$ 1.643 milhões, representando um aumento de 17,0% (R$ 239 milhões) e lucro líquido por ação de R$ 3,42.

Investimentos - No 4T07, foram realizados investimentos de R$ 268 milhões para manutenção e expansão do negócio, dos quais R$ 155 milhões foram direcionados para a distribuição, R$ 5 milhões para a comercialização, R$ 106 milhões para a geração e R$ 2 milhões para outros investimentos. Com esses montantes, a CPFL Energia totaliza R$ 1.133 milhões de investimentos em 2007. Entre os principais investimentos da CPFL Energia no 4T07 podemos destacar: • Segmento da Distribuição: foram feitos investimentos na expansão do sistema elétrico para atender o crescimento do mercado consumidor. Foram destinados também investimentos para manutenção e melhorias do sistema elétrico, para infra-estrutura operacional, sistemas de suporte operacional e para o programa de pesquisa e desenvolvimento; • Segmento da Comercialização: aprimoramento dos sistemas de gestão de portfólio e risco; • Segmento da Geração: foram destinados principalmente para os empreendimentos em construção – Complexo Ceran (UHEs Castro Alves e 14 de Julho) e UHE Foz do Chapecó.

Mercado de capitais - Desempenho das Ações: A CPFL Energia, atualmente com 27,6% de free float, tem suas ações negociadas no Brasil (Bovespa) e na bolsa de Nova Iorque (Nyse). Em 2007, as ações da CPFL apresentaram retorno de 23,9% na Bovespa e 52,6% na Nyse, encerrando o período cotadas a R$ 33,67 por ação e US$ 56,66 por ADR, respectivamente.

O volume médio diário de negociação em 2007 foi de R$ 32,6 milhões, sendo R$ 19,8 milhões na Bovespa e R$ 12,8 milhões na Nyse, representando um aumento de 88,5%. O número de negócios realizados na Bovespa aumentou 114,3%, passando de uma média diária de 345 negócios em 2006 para 738 negócios em 2007. || www.cpfl.com.br/ri

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