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09/06/2016 - 08:17

Indústria nacional discute a retomada do crescimento durante o Congresso Brasileiro do Aço


Encontro do setor siderúrgico acontece nos dias 8 e 9 de junho(quarta e quinta-feira), em São Paulo.

Representantes da indústria da transformação brasileira, reunidos no primeiro painel de debates do 27º Congresso Brasileiro do Aço, em São Paulo, discutiram no dia 8 de junho(quarta-feira), as medidas que podem ser tomadas para a retomada do crescimento no país. Para sair do que consideram ser a pior crise econômica vivida pelo setor industrial, os debatedores apontaram a adoção de medidas emergenciais que estimulem, especialmente, as exportações brasileiras, e a construção de uma agenda que possibilite mudanças conjunturais e estruturais para garantir um crescimento sustentável e de longo prazo. “Sem uma indústria de transformação forte e saudável, não existe agenda de crescimento”, alertou o presidente do Instituto do Aço Brasileiro, Marco Pollo de Mello Lopes, um dos debatedores.

Coordenado pelo presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, o painel contou também com a participação do presidente do conselho da WEG, Décio da Silva (máquinas e equipamentos elétricos), do presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção, José Carlos Rodrigues Martins, e do vice-presidente da Anfavea (veículos automotivos), Marco Antônio Saltini.

O presidente da CNI lembrou que a entidade apresentou ao presidente interino Michel Temer, documento contendo sete temas e 36 propostas para retomada do crescimento econômico no Brasil. Entre estas propostas, estão as reformas trabalhista e da Previdência Social, segurança jurídica, revisão da atuação das agências reguladoras, incentivo às exportações e soluções para as questões burocráticas e tributárias. “2017 poderá ser um ano de estabilidade e de preparação para a retomada do crescimento se estes aspectos forem trabalhados”, defendeu Andrade.

O incentivo às exportações é, na opinião dos painelistas, a medida mais urgente que precisa ser adotada para garantir o primeiro movimento da retomada do desenvolvimento. Neste aspecto, defendem a elevação imediata de 0,1% para 5% das alíquotas do Reintegra, programa que permite às empresas serem ressarcidas pelos resíduos tributários contidos nos processos de exportação. Outras medidas seriam firmar novas parcerias internacionais e

O setor da construção civil, que vem sentindo a crise com a queda de investimentos e dos níveis de emprego, defende medidas como: combater a informalidade no mercado de trabalho (que representam R$ 30 bilhões em perdas para a Previdência); a abertura do mercado de concessões e Parcerias Público-Privadas à participação de mais empresas, assim como para outras áreas da infraestrutura; e a limitação dos gatos públicos.

Outro ponto da agenda de crescimento é o investimento em inovação e tecnologia, para renovação do parque fabril brasileiro, cujo tempo médio de utilização é de 17 anos, contra 7 dos Estados Unidos e 5 da Alemanha, por exemplo. Os dados foram trazidos pelo representante do setor de máquinas e equipamentos elétricos, que pediu ainda financiamento em volume e taxas competitivas com o mercado internacional.

A indústria automotora defende a estabilidade do cenário político e econômico, a retomada da confiança de consumidores e investidores, a adoção de regras estáveis de planejamento a longo prazo.

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