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09/06/2016 - 09:06

Setor de alimentos sem glúten deve crescer 32% até 2020

Dentro desse cenário, evento Gluten Free Brasil realizado pela E4 Comunicação & Marketing, chega a sua sétima edição com mais de 60 expositores especializados deste mercado.

O mercado de alimentos sem glúten vem apresentando um crescimento significativo nos últimos anos. O setor cresce apoiado na necessidade dos portadores da doença celíaca e intolerantes ao glúten e no hábito crescente dos consumidores pelo consumo de produtos saudáveis. O segmento está se preparando para atender a este público de maneira mais eficiente e com maior diversidade e qualidade nos produtos oferecidos. Segundo dados da consultoria internacional Euromonitor o mercado cresceu 20% em 2015 e deve prosperar 32% até 2020.

De acordo com dados da Fenacelbra (Federação Nacional das Associações de Celíacos do Brasil), estudos internacionais apontam que 1% da população mundial é celíaca, ou seja, aproximadamente 7 milhões de pessoas. No Brasil, os resultados dos estudos realizados em algumas regiões mostraram que a prevalência de Doença Celíaca é semelhante à encontrada em países desenvolvidos, variando de 0,15 a 1,94% da população. Este número pode chegar a 2 milhões de indivíduos, mas a maioria deles ainda sem diagnóstico.

Diante desse cenário, o Gluten Free Brasil se consolida como o maior evento do país a abordar os problemas relacionados ao glúten – doença celíaca (DC) e intolerância. O Gluten Free Brasil é organizado pela E4 Comunicação & Marketing, agência segmentada em nutrição e bem-estar, e chega a sua 7ª edição em 2016, juntamente com o 4º Expo Alimentos Funcionais.

Diante do crescimento do mercado, o evento será realizado em dois dias, 15 e 16 de julho e receber 3 mil visitantes, entre profissionais da saúde, como nutricionistas e médicos, empresas do setor de alimentação saudável, além de lojistas e atacadistas.

“O evento surgiu da necessidade em levar informação qualificada aos profissionais de saúde, celíacos e interessados no tema, principalmente por conta do grande consumo de glúten no Brasil e as consequências que isso pode acarretar em pessoas portadoras da doença celíaca”, conta o diretor da E4 e do Gluten Free Brasil, Gustavo Negrini. Em seis anos o evento cresceu 500%, e além do congresso, tornou-se a maior feira Gluten Free da América Latina.

De acordo com o diretor do evento, 55% dos consumidores celíacos gastam 30% ou mais do orçamento para o supermercado com produtos sem glúten. Além da questão da intolerância à proteína, a principal razão para a procura por este tipo de alimento é saúde. “Os produtos à base de trigo têm alto teor de glúten, o que pode potencializar o aparecimento de doenças inflamatórias e autoimunes”, afirma Negrini.

Oportunidade de Negócios - O Gluten Free Brasil também é uma oportunidade para fazer negócios, já que permite a integração entre as marcas expositoras, prescritores, consumidores e lojistas. “O mercado sem glúten é, sem dúvida, muito promissor, especialmente pelo aumento do interesse das pessoas em consumir produtos que tragam benefícios para a saúde”, afirma Negrini.

O evento também disponibiliza este ano a Sala Business Conteúdo com palestras dos expositores a cada 50 minutos sobre negócios e lançamentos e a Sala Business Exclusiva dedicada a reuniões particulares entre expositores, lojistas e varejistas.

Doenças relacionadas ao consumo de glúten - Várias doenças estão relacionadas ao consumo de glúten como: doença celíaca, hipersensibilidade e alergia ao glúten. A Doença Celíaca é caracterizada pela inflamação da mucosa do intestino delgado e pode causar diarreia crônica, prisão de ventre, anemia, emagrecimento ou obesidade, atraso no crescimento, alteração de humor, distensão e dor abdominal, aftas, osteoporose ou osteopenia. Também há a possibilidade de uma série de complicações da doença celíaca quando não tratada, como a associação com doenças autoimunes, tais como dermatite herpertiforme, diabetes mellitus e doenças da tireoide.

O único tratamento para a doença celíaca é seguir uma dieta, por toda a vida, sem alimentos que contenham glúten, como trigo, aveia, centeio, cevada e malte ou os seus derivados (farinha de trigo, pão, farinha de rosca, macarrão, bolachas, biscoitos, bolos, alguns alimentos industrializados, entre outros)

Na sensibilidade ao glúten, ocorre ativação do sistema imune inato pelo glúten, com alterações funcionais e imunológicas, na ausência de alterações significativas da mucosa intestinal que definem a doença celíaca. Os sensíveis ao glúten não toleram seu consumo e desenvolvem reações adversas, com o envolvimento de múltiplos órgãos, entre eles, sistema gastrointestinal, endócrino, pele e sistema nervoso central, com distúrbios neurológicos, como neuropatia periférica e ataxia pelo glúten.

Já os alérgicos ao glúten, possuem uma reação exagerada e de curto prazo podendo gerar sintomas como rinite, sintomas dermatológicos e distúrbios graves na circulação sanguínea.

Em 2015 foram lançados alguns produtos importantes para os celíacos e pessoas sensíveis e alérgicas ao glúten. Mas ainda devem chegar ao mercado, vários outros alimentos e suplementos. O Gluten Free Brasil apresentará aos profissionais da saúde e formadores de opinião, diversas marcas e lançamentos, além de promover a discussão de assuntos relacionados à doença.

7º Gluten Free, 4º Zero Lactose e 2ª Expo Brasil Alimentos Funcionais e 1º Gastronomia Funcional, dias 15 e 16 de Julho, das 8h às 18h, na Fecomercio SP – Rua Doutor Plínio Barreto, 285, Bela Vista, São Paulo (SP). www.glutenfreebrasil.com.

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