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01/03/2008 - 12:34

Celular: qual o limite entre a utilidade e o gasto desnecessário?

Que os celulares já fazem parte da vida da população brasileira já está claro! Basta ver que a indústria de telefonia celular brasileira registrou em janeiro adição de 1,88 milhão de linhas. Segundo dados preliminares da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a base de linhas em uso no país em janeiro somou 122,86 milhões, avançando sobre as 100,72 milhões de janeiro de 2007. Se por um lado essas informações são boas, já que mostram que essa tecnologia possibilitou a grande parte da população uma forma de comunicação. Entretanto, também tem um lado assustador: o endividamento de milhares de brasileiro, que por diversos motivos perdem o controle sobre o uso destes aparelhinhos.

A moda dos celulares é tão forte que as pessoas já não se dão conta sobre qual é sua real funcionalidade; o celular é uma forma de encontrarmos as pessoas em casos de emergência em locais onde não exista a opção de falarmos em linhas fixas, ou para ligações rápidas. Contudo, hoje é comum ver pessoas "penduradas" nos celulares nas ruas, bares, shoppings ou até mesmo carros, o que também representa em um desrespeito às regras de transito.

Entretanto, algumas vezes pequenas ações podem resultar em grandes economias. A primeira é ver qual operadora oferece o melhor plano para sua realidade. Muitas vezes não acreditamos no poder de barganha, mas com a grande concorrência entre as operadoras é possível redução de mais de 50% nos custos de telefonia.

Caso você tenha observado que não consegue mais se controlar, algumas medidas drásticas devem ser tomadas, uma muito interessante é: caso seu telefone seja pós-pago, mudar para um plano pré-pago, e caso ele já seja pré pago, estabelecer um limite mensal de gastos "Acabou? Acabou!".

Passar um período sem créditos no celular, só recebendo chamadas, também pode ser uma ação interessante, você verá que existe vida sem celular, podendo fazer ligações de telefones fixos próximos, orelhões e, caso não haja, esperando um pouco para fazer a ligação. Também verá que em alguns casos o celular é apenas uma maneira de suprir a solidão, principalmente quando estamos parados no trânsito. Lembre-se, a melhor forma de não se sentir solitário é o contato direto com as pessoas que gostamos. Outras questões que pode encarecer suas contas são baixar jogos, músicas, mandar mensagens, até mesmo ver vídeos. Por mais que essas opções seja bastante interessantes, lembre-se que elas têm um custo que chegará em sua conta e você nem perceberá, pois, estará no meio de outras despesas.

Por fim, por mais que represente muitas vezes uma questão de status, não é necessário comprar sempre o aparelho de última geração, que possui milhares de funcionalidades, que nunca serão utilizadas. O aparelho deve ser adequado as suas necessidades reais e ao seu padrão de vida.

Tenha sempre em mente que o celular é uma tecnologia que veio para nos auxiliar e não para nos prejudicar! Mas como tudo na vida deve ser utilizado com moderação. E se você pensar que não consegue viver sem o aparelho é só lembrar que seus pais não só conseguiram como tiveram tempo para se adaptarem a essas novidades que hoje parecem tão banais!

. Por: Reinaldo Domingos - consultor e terapeuta financeiro. Também é autor do livro "Terapia Financeira" e criador da metodologia comportamental DiSOP | www.disop.com.br

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