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15/06/2016 - 07:11

Do mainframe ao mobile: como os bancos conectam essas tecnologias?

O setor de tecnologia financeira é um dos que mais ascendem no Brasil. De acordo com a última pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária, de um total de 351 bilhões de dólares investidos globalmente nesta área, o país representou 11,9 bilhões de dólares. Para termos um comparativo, esse montante se aproxima ao valor aplicado por países desenvolvidos como França e Alemanha.

Mesmo com os grandes aportes e inúmeras inovações no setor, os bancos brasileiros continuam utilizando um sistema legado, antigo, porém essencial para o funcionamento de toda estrutura da organização: o mainframe. Ele se mantém importante até mesmo para propiciar a modernização do setor, como a utilização de aplicativos móveis e a viabilização de pagamento por smartphones, pois contém uma quantidade abundante de dados e uma capacidade muito grande de processamento com alta performance e confiabilidade.

Apesar da eficiência, é necessário manter o mainframe sempre atualizado para que a organização não corra riscos de redução de performance ou aumento do nível de downtime. A capacidade de processos de gestão de erros e recuperação é muito alta no mundo do mainframe, e isso ainda não foi transferido em totalidade para as plataformas distribuídas. Por esse motivo os bancos ainda dependem dessa tecnologia para manter a qualidade do serviço prestado aos seus clientes.

Para que a carga de processamento do mainframe seja distribuída, é necessário que o processo ocorra de forma faseada, planejada e ao longo de um grande período de tempo. Contar com soluções que facilitem essa modernização faz com que isso aconteça com maior agilidade, menor custo e risco. Para isso, existem softwares capazes de integrar as aplicações de sistemas legados às novas tecnologias, permitindo que os bancos continuem usando-os, agregando o que há de novo no mercado. Um exemplo disso é o mobile banking, que utiliza uma grande quantidade de dados que reside no mainframe, ou seja, a ligação entre as duas tecnologias é estreita.

Porém, ainda existe muito para evoluir, um exemplo prático são os canais digitais que já se consolidaram como o principal meio para realização de transações bancárias, e mesmo assim, de acordo com a FEBRABAN, essas operações equivalem a 52% das transações realizadas atualmente por meio da internet e mobile banking.

Quando utilizamos aplicativos de bancos ou conhecemos novas fintechs, nos vêm à cabeça todas as novas tecnologias que estão surgindo, mas é importante saber que até o que há de mais novo depende dos legados, onde ainda é armazenado e processado grande parte dos dados mais importantes das organizações financeiras.

Os bancos já deram grandes passos na adoção da tecnologia para melhorar a experiências dos clientes, trazendo mais conveniência e eficiência em seus serviços, mas ainda existe muito para se fazer. Como soluções capazes de modernizar e melhorar a capacidade da tecnologia legada, otimizando a infraestrutura existente e o investimento já realizado.

. Por: Marcos Damasceno, Diretor de Consultoria e Soluções da Micro Focus| Micro Focus (LSE: MCRO.L) é uma empresa global de software que oferece suporte às necessidades tecnológicas e aos desafios do Global 2000. Nossas soluções auxiliam organizações a alavancar investimentos em TI, aplicações empresariais e tecnologias emergentes. Também as ajudam a endereçar requisitos de negócios complexos e de rápido envolvimento, enquanto protegem informação corporativa a todo instante. Nossos portfólios incluem: Attachmate, Borland, Micro Focus, NetIQ, Novell e SUSE.

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