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15/06/2016 - 07:21

Pare de tomar pílula e seja mais saudável, diz especialista

O renomado médico explica porque é tão vantajoso cessar a menstruação.

Autor de diversos livros considerados polêmicos e com mais de 40 anos de profissão, o renomado ginecologista Malcolm Montgomery explica porque defende a cessação da menstruação, e, como isso pode ser extremamente favorável na vida das mulheres.

A menstruação pode ser interrompia de várias formas, por pílulas de baixa dosagem; por pílulas com só um hormônio; por implantes subcutâneos, nos quais os hormônios não passam pelo fígado; por anéis vaginais com hormônio; por adesivos na pele.

“Hoje, a mulher tem muito mais ciclos menstruais do que tinha no início do século. Se antes a mulher tinha cinco filhos no mínimo, somando a gravidez e as amamentações isso significava sete anos da vida fértil sem ovular. Ela tinha, no máximo, cem ciclos menstruais. Mas a mulher passou a trabalhar e a evitar a gravidez. Esse é o problema: seu corpo se prepara para engravidar todo mês e ela não engravida. Na ovulação, há um pico de estrogênio que depois cai. Esse excesso de estrogênio não estava programado. A consequência é a endometriose, miomas, câncer de mama e de ovário, e, mesmo, a anemia por excesso de menstruações”, explica Malcolm.

Para o médico, uma coisa é certa: com a suspensão da menstruação, como consequência, ficam praticamente inexistentes os sintomas da TPM e da menopausa, ou seja, de fato há uma melhoria na qualidade de vida da mulher, que todo mês passa por esse tipo de problema. Pesquisas mostram que faltas e acidentes no trabalho são frequentes durante a TPM e nos dias de menstruação. Algumas mulheres ficam deprimidas, outras têm dificuldades para se concentrar, muitas sentem cólicas ou fortes dores de cabeça.

A pílula anticoncepcional é o método mais utilizado pelas mulheres hoje em dia, e, mesmo que ao longo dos seus mais de 50 anos, tenham ocorrido ótimas mudanças, como a redução drástica de efeitos colaterais e até resultados estéticos extremamente positivos para as mulheres, como diminuição de inchaço, menor impacto na libido e na oleosidade da pele, problemas causados pelas pílulas antigas, ainda assim, ela traz outras consequências ruins. “Hoje em dia, a pílula anticoncepcional pode ser associada ao fumo, obesidade, sedentarismo, trombose e até pressão alta”, diz o médico.

Os métodos contraceptivos hormonais ainda são os mais utilizados no Brasil e podem ser encontrados em diferentes apresentações: oral, injetável, adesivo e implante, que agem impedindo a ovulação, ou o dispositivo intrauterino (DIU), com ação hormonal local. “Claro que cada pessoa deve ser avaliada individualmente pelo seu médico, por conta de genética, histórico, saúde, e etc, para ver se não existe nenhuma contraindicação. Se apta e em boas condições, na minha opinião, o chip hormonal é hoje, o melhor método contraceptivo, porque além de impedir a gravidez, cessa a menstruação da mulher, e, caso ela queira ficar grávida, é só tirar”, fala Montgomery.

Esses chips foram criados como método anticoncepcional alternativo à pílula, e, alguns implantes, que são inseridos no braço ou no glúteo com anestesia local, têm como efeito colateral o aumento da massa magra e a diminuição da celulite. São conhecidos por serem “tubinhos” de plástico ou silicone que podem ter seis tipos de hormônio: elcometrina, nomegestrol, gestrinona, estradiol, testosterona e progesterona.

Perfil de Malcolm Montgomery — Com mais de 40 anos de atuação, o ginecologista e obstetra Malcolm Montgomery é um dos mais renomados do país e tem mais 7 livros publicados, dentre eles, “Á Flor da Pele e “Mulher”, livros de referência do seriado do mesmo nome exibido pela Rede Globo de Televisão. É conhecido como "o ginecologista das estrelas" por já haver atendido personalidades. Possui consultório em São Paulo, Rio e Curitiba e integra do o corpo clínico do Hospital Israelita Albert Einstein, em SP. Ministra palestras por todo o Brasil e é membro da Comissão de Saúde da Mulher da Associação Brasileira de Medicina Psicossomática – Regional SP.

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