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15/06/2016 - 07:51

Pôquer se consolida como um dos esportes mais democráticos do mundo

O uruguaio Jaime Ateneloff, de 85 anos, garantiu mais de US$ 88 mil ao conquistar o primeiro lugar na quarta etapa do BSOP (Brazilian Series of Poker), no dia 8 de junho(quarta-feira), no campeonato brasileiro de pôquer. A conquista só reforça o fato de que, além de ser um dos jogos mais antigos, o pôquer é também um dos esportes mais democráticos e inclusivos do mundo.

Desde 2012 reconhecido pelo Ministério do Esporte como um esporte da mente — mesma categoria que o xadrez e o gamão— o pôquer a cada ano atrai mais adeptos no país. Hoje, estima-se que o Brasil tenha mais de cinco milhões de jogadores, entre recreativos e profissionais, com ampla diversidade, das mais variadas idades, gêneros, raças e classes sociais.

“Todos com a mesma condição de se destacar, como se destacou o jogador uruguaio. Isso acontece porque a principal virtude desse esporte é a habilidade em decifrar as ações dos oponentes e sobre essa leitura desenvolver a sua estratégia de jogo”, explica Felipe Gonsalves Costa, 27 anos, de Brasília, jogador profissional de pôquer.

Fundador da Sensei Poker, escola virtual que ensina a modalidade esportiva, Felipe Costa detalha outros pontos que fazem um jogador alcançar bons índices nos torneios, independentemente de gênero, classe social e outras diferenças. “Alto grau de concentração, uma vez que alguns torneios podem durar longas horas, paciência, para visualizar e jogar somente as situações favoráveis, disciplina e curiosidade para buscar de maneira permanente conhecimento e novas estratégias a serem inseridas no jogo fazem parte desse rol de qualidades que tornam um jogador diferente dos demais”.

Para o profissional, a inclusão é, exatamente, um dos motivos que traz cada vez mais pessoas para o esporte. “A troca de experiências que o pôquer permite é fantástica. Na hora em que os jogadores se sentam ao redor da mesa qualquer tipo de diferença deixa de existir, e somente as habilidades acima entram em cena para, como aconteceu com o uruguaio de 85 anos, sair vitorioso de uma competição”, conclui o criador da Sensei Poker.

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