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16/06/2016 - 08:11

A expectativa do varejo com as medidas econômicas do novo Governo

A questão econômica brasileira, principalmente a experimentada nos últimos anos, com o aumento do desemprego, a retração do PIB, aumento da carga fiscal, da inflação e da taxa de juros permitiu que estes temas se transformassem em discussões acaloradas, seja no meio político, seja nos setores produtivos ou até mesmo no seio das famílias brasileiras.

O fato é que com o novo governo, agora dirigido pelo presidente interino Michel Temer, a expectativa é que estes temas sejam enfrentados, em razão da declaração expressa contida na Carta “Uma Ponte Para o Futuro” que idealiza as principais estratégias econômicas adotadas pelo PMDB.

Um dos fatores que pode influenciar o varejo de forma positiva é a premente queda dos juros, em razão da expressa declaração no documento em que: “Juros tão altos diminuem nossa capacidade de crescer, afetam o nível dos investimentos produtivos e realizam uma perversa distribuição de renda”.

A questão dos juros influencia o setor varejista tanto no momento de abastecer os estoques, quanto no momento de efetuar a venda das mercadorias aos seus clientes. Nos últimos tempos, a demanda do varejo por crédito e a procura das famílias por bens de consumo vêm caindo.

Trata-se de efeito dominó, onde um fator prejudicial cai e leva os demais junto. Se há desemprego, as famílias tendem a gastar menos, as vendas do varejo diminuem e as indústrias tendem a ficarem ociosas, tornando a situação um círculo vicioso.

A sinalização da queda de juros, se implantada com responsabilidade, pode gerar um efeito benéfico, tornando mais atraentes novos empréstimos e financiamentos. Caso este cenário se instaure, um ânimo positivo pode ser gerado, voltando a aquecer as vendas no varejo, possibilitando a geração de riqueza e novos empregos.

Até onde o cenário está montado, sabe-se que são necessárias tomadas de medidas. E neste caminho, medidas consistentes que passem segurança podem voltar a fortalecer a confiança das famílias brasileiras e investidores, aumentar o emprego e gerar crescimento no setor varejista.

. Por: Lilian Rodrigues da Silva, advogada.

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