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17/06/2016 - 07:49

A gameficação do ensino

No cenário atual, onde a comunicação na web é multilateral e permeia nosso dia a dia, conseguir a “audiência” na sala de aula fica cada vez mais difícil. As crianças e adolescentes, muitas vezes, passam mais tempo interagindo por meio de mídias digitais do que presencialmente. Eis o desafio para o Mestre: “Quanto vale o show? ”

Por séculos a sala de aula se manteve “imutável”. Não estou falando de mudanças estruturais ou de mobiliários como carteira, lousa, do giz para o pincel atômico, do pincel para lousa interativa..., mas sim da forma de ensinar.

Numa geração onde a “síndrome da bateria baixa” (“Low Battery Anxiety”) ataca jovens e adultos, somente pelo fato de cogitarem ficar off-line percebemos quem detém o pico de audiência...e, ao contrário, se trouxermos à memória aquele sobrinho, vizinho, irmão ou muitas vezes o próprio cônjuge, percebemos que quando estão jogando algum game, ficam 100% focados nessa interação.

A partir de estudos, o pesquisador Ph.D. em Educação Matemática, Luciano Meira, aposta cada vez mais na “Gameficação” como meio de aprendizagem. A utilização de games para produzir engajamento é o divisor de águas para uma nova experiência educacional.

A exemplo disso, o Colégio Presbiteriano Mackenzie Tamboré utiliza esse conceito de “Gameficação” a partir da Educação Infantil, onde os professores utilizam games como forma de aprendizagem imersiva com a utilização de plataformas como Matific. Por meio dos games disponíveis nessa plataforma, os professores ensinam matemática de forma intuitiva e envolvente. A dificuldade nesse caso é anunciar o término da aula.

Além disso a plataforma permite ao professor e à coordenação, avaliar através de gráficos o aprendizado dos alunos que a utilizam e, a partir desses resultados, traçar outras rotas para atingir o objetivo da matéria.

Com a mudança de paradigma, no que diz respeito à tecnologia na educação, aos poucos, estamos conseguindo trilhar novos caminhos para formar uma equipe de profissionais (professores, alunos) cada vez mais engajados no desenvolvimento de facilitadores tecnológicos para compreensão e o entendimento dos conceitos abordados em sala de aula.

. Por: Daniel Proença Tarjino, Coordenador de Informática Educacional do Colégio Presbiteriano Mackenzie Tamboré.

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