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21/06/2016 - 07:17

Agronegócio: Como aumentar a rentabilidade e reduzir os riscos

Os mercados emergentes muitas vezes podem compreender as melhores oportunidades globais, se eles podem efetivamente alavancar suas mercadorias alimentícias. Essa foi uma conclusão a partir de um debate feito por executivos do agronegócio local e internacional, realizada nos escritórios de São Paulo da Bloomberg esta semana.

Os painelistas: Sergio Mendes, diretor-geral da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (ANEC); Lucas Brunetti, Analista Sênior de Commodities Banco Pine; Luiz Gustavo J. Figueiredo, Diretor Comercial Usina Alta Mogiana; e David Lehman, Managing Director do CME Group.

Agronegócio foi o único setor da economia do Brasil que registrou resultados positivos em 2015, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. A indústria agrícola do país teve um crescimento de 1,8%, enquanto o PIB do país foi de apenas 0,1%, disse o grupo.

Este ano, o negócio está enfrentando vários desafios vindos do mercado chinês, as taxas de juros dos Estados Unidos e do potencial do Reino Unido sair da União Europeia, conhecido como Brexit. Todos eles poderiam influenciar o preço das mercadorias agrícolas nos próximos anos. Os movimentos do mercado relacionados com o cenário político e econômico brasileiro atual também afetam a indústria do agronegócio.

Internamente, os executivos de agronegócio estão olhando para as melhores práticas atuais para ver como podem otimizar sistemas para reduzir os riscos e aumentar a transparência e rentabilidade. Outras áreas de análise são as práticas de governança e de gestão, como elas podem ter uma grande influência sobre o financiamento, às margens comerciais e desempenho.

Os debatedores discutiram as expectativas e os riscos de culturas fora de época do Brasil e do clima - um importante fator que influencia o valor de mercadorias agrícolas. Por exemplo, os estados de Mato Grosso e Paraná, dois dos principais estados produtores de culturas fora de época, foram prejudicados por tempo e terão suas produtividades reduzidas.

. Por: Geraldo Coelho, diretor comercial Bloomberg América do Sul, e membro da comissão do escritório de São Paulo.

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