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22/06/2016 - 06:15

Superávit comercial bate recorde em maio e soma US$19,7 bilhões no ano

Ipea avaliou que queda nas importações superou a redução nas exportações e gerou resultado positivo nos últimos cinco meses.

No mês de maio, o superávit comercial brasileiro bateu recorde ao alcançar US$ 6,4 bilhões. No acumulado do ano, o País já soma US$ 19,7 bilhões. No mesmo período do ano passado, este valor era de US$ 2,3 bilhões negativos. Os dados são da seção do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Importações e Exportações —Para o técnico de planejamento e pesquisa do Ipea Marcelo Nonnemberg, é importante destacar que mesmo com uma pequena queda nas exportações no acumulado do ano, quando se analisa as médias diárias em 2016, o valor de maio é 9,9% superior ao registrado em janeiro. “A exportações caíram, mas as importações caíram muito mais. Por isso, esse recorde foi possível”, explicou. Segundo o Ipea, todas as categorias de produtos das exportações registraram aumento nos últimos meses.

Apesar da queda, no acumulado do ano, dentre os itens básicos, os maiores aumentos relativos na exportação foram de milho (106,5%), algodão bruto (34,4%) e a soja em grão (23,7%). No caso dos semimanufaturados, os maiores aumentos foram de catodos de cobre (81,7%) e ouro em forma semimanufaturada (23,4%). E, para os manufaturados, os destaques foram plataforma de extração de petróleo (1870,1%), tubos flexíveis de ferro e aço (62,4%) e automóveis de passageiros (54,8%).

Enquanto isso, as importações também caíram. No acumulado do ano, as importações alcançaram US$ 53,8 bilhões, uma queda de 30,1% com relação ao mesmo período do ano passado. Entre os principais fornecedores, houve uma queda no acumulado do ano das importações provenientes da Ásia, com redução de 38,6% nas médias diárias, sendo que as oriundas da China caíram 36,8 %. As provenientes dos Estados Unidos caíram 22,8% e as do Mercosul, 24,4%.

Transações correntes —Outro fator positivo foram as transações correntes. Nos quatro primeiros meses do ano, em comparação com igual período de 2015, o déficit nas transações correntes passou de US$ 31,9 bilhões para US$ 7,2 bilhões. O que mais contribuiu para esse resultado foi a conta de serviços, cujo déficit passou de US$ 13,6 bilhões para US$ 8,7 bilhões no período.

Para o ano de 2016, as projeções do mercado financeiro apontam para um superávit comercial próximo a US$ 50 bilhões e um déficit em conta corrente de cerca de US$ 15 bilhões. | PB.

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