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25/06/2016 - 07:05

Expansão de 24% do mercado de fraldas descartáveis

Alavanca indústria nacional de adesivos industriais, aponta pesquisa Nielsen.

Mesmo com desacelaração econômica, mercado permanece em crescimento. Apesar de representar 8% dos insumos do produto que utiliza muita matéria-prima importada, adesivos são responsáveis pelos pontos de valorização e críticas do consumidor final. Adecol registra no 1o semestre de 2016 crescimento de 200% em relação a 2014

Com um robusto mercado global de mais de US$ 29 bilhões em 2015*, as fraldas descartáveis têm ganhado cada vez mais força em todo o mundo. No Brasil, o produto tem penetração de 57% per capita**. Segundo pesquisa Nielsen***, mesmo com a desaceleração da economia, as vendas de fraldas cresceram 24% no atacado e varejo no comparativo do 1o semestre de 2014 versus 1o semestre de 2015. Isso confirma, em território nacional, a tendência de crescimento dos demais países ocidentais.

Este fenômeno tem sido comemorado pelas indústrias brasileiras fornecedoras de insumos para o produto. Apesar do mercado de fraldas ainda estar concentrado em matérias primas importadas, a expansão tem aberto portas para os fornecedores brasileiros. “Já estamos atendendo uma fatia do mercado brasileiro e a intenção é aumentar nosso market share cada vez mais. Nós somos a única empresa brasileira que temos formulações adesivas específicas para o mercado de fraldas, e este passo foi dado pelo fato de sermos uma empresa inovadora que procura acompanhar a evolução dos segmentos que estamos presentes”, explica Alexandre Kiss, diretor comercial da Adecol, líder brasileira de adesivos industriais.

Neste segmento, as características mais valorizadas pelo consumidor final são o isolamento que impede vazamentos ao utilizar as fraldas, inclusive durante a noite e o fechamento através das fitas de fixação. “Atuamos nessas duas partes. Na colagem estrutural dos elásticos e partes que formam a fralda. Também fornecemos matéria prima para as indústrias que fazem as fitas de fixação” explica Kiss. Por isso, apesar de representar 8% dos insumos da fralda final, os adesivos industrais são tão importantes para a mercadoria.

Para os produtores, o mercado é definido por uma mescla de qualidade, inovação e preço. Atualmente, para se tornarem mais competitivos, muitos produtores de médio porte estavam optando por usar adesivos chineses, com preços mais baixos que os europeus e americanos. “O produtor compra celulose e outros insumos de grande qualidade, mas ao reduzir custos nos adesivos, que representam de 6 a 8% da fralda final, acaba produzindo um produto mais barato, porém inferior à qualidade das líderes de mercado nos dois principais quesitos para o consumidor: isolamento e fechamento”, conta Roberto França, vendedor técnico da Adecol, especialista em descartáveis com mais de 15 anos de experiência tanto em vendas como desenvolvimento de produtos.

Insumos importados de baixo preço têm sido os principais concorrentes neste momento das indústrias nacionais que fornecem para os produtores de fraldas e descartáveis. “Com a queda da qualidade, os produtores estão chegando até nós como alternativa. Temos preços melhores que os americanos e europeus, com qualidade superior aos chineses, o que tem alavancado nossa participação neste mercado”, revela Roberto.

Crescimento de 200% na venda de adesivos industriais para fraldas —Do primeiro semestre de 2014 ao primeiro semestre de 2016, as vendas de adesivos industriais para produtores de fraldas na Adecol cresceram 200%. “Em plena desaceleração econômica, estamos sendo constantemente surpreendidos pelo crescimento de vendas para este setor”, diz Alexandre Kiss.

A performance, fez com que a Adecol olhasse o mercado com mais atenção e desenvolvesse um plano de negócios específico para o setor. “Investimos num gerente de vendas ultra especializado e no aumento da capacidade de produção. “Investimos num vendedor técnico ultra especializado e no aumento da capacidade de produção. Nossa expectativa é de comercializarmos 200% mais adesivos industriais para fraldas e descartáveis até 2018, mantendo o crescimento que tivemos”, revela Kiss.

Volume comercializado é de mais de 100 toneladas/mês —Atualmente, a Adecol vende mais de 100 toneladas de adesivos industriais por mês para produtores de fralda e se preparou para duplicar essa produção devido à resposta do mercado. “Estamos prontos para atender a grande demanda de produtores de fraldas, principalmente os líderes de mercado. Temos qualidade, preço, atendimento diferenciado, inclusive com capacidade de desenvolver soluções customizadas e inovadoras mediante à demanda de cada produtor”, conta Roberto.

“A Adecol não vende ‘cola’ para fralda, nós vendemos soluções para o produto final fralda. Mergulhamos no produtor, entendemos o produto, o consumidor, o preço praticado por ele e, a partir disso, entregamos uma solução viável e de qualidade”, explica Alexandre Kiss.

O consumo de fraldas no Brasil —Segundo a pesquisa Nielsen, 26% das famílias compraram fraldas durante o ano anterior à pesquisa***. Segundo Luciana Ignez, executiva de atendimento da Nielsen, o canal Cash & Carry (atacarejo) se destaca com um crescimento de 24% em volume de vendas, no primeiro semestre de 2015 na comparação com o mesmo período do ano passado. As vendas no atacado e varejo estão em evidência devido ao cenário econômico desfavorável, pois esse canal oferece preços mais competitivos para compras em grandes volumes. “Também notamos que a quantidade comprada por ocasião cresce para fraldas e, sendo influenciada pelo crescimento de embalagens maiores de 31 a 60 unidades”, destaca Luciana Ignez. Ao todo, a categoria de fraldas no Brasil cresceu 0,5% em volume de vendas no varejo tradicional nesse mesmo período.

Vendas de fraldas no mundo ****: as vendas em valor no mercado de fraldas são menos concentradas que no mercado de alimentos para bebês e fórmulas infantis. Mais da metade das vendas em valor vem da América do Norte e Europa (34% e 17%, respectivamente), enquanto a América Latina e a região Ásia-Pacífico reivindicam mais de um quinto das vendas cada (23% e 21%, respectivamente). Enquanto fraldas abertas (fraldas adesivas tradicionais com alta absorção) é o maior segmento e apresentou um expressivo crescimento em 2014, subindo 7% em relação ao ano anterior, o crescimento mais forte veio das fraldas de vestir, que deslizam, mas têm capacidade de absorção mais próxima de uma fralda aberta (adesiva). O segmento de fraldas de vestir aumentou 20% em relação ao ano anterior, com as vendas concentradas em grande parte na Ásia-Pacífico e Europa.

* Global Nielsen OH, Baby – Tendências nos mercados de comidas para bebês e fraldas realizada entre 23 de fevereiro e 13 de março de 2015 com internautas de 60 países que fizeram uma compra de cuidados para bebês nos últimos cinco anos.| ** Nielsen l Homescan / Penetração de Fraldas nos domicílios brasileiros / T.Brasil | *** Nielsen l Scantrack Cash&Carry / Variação % do volume de vendas (fraldas) / 1º sem’2015 x 1º sem’2014 / T.Brasil Cash&Carry | **** Nielsen l Retail Index / CAGR, 2012-2014 / T.Brasil INA para Alimentos para bebês; e T.Brasil INA+INFC para Fraldas.

Adecol —Maior fabricante de adesivos industriais com capital nacional do País, a ADECOL tem inovação em seu DNA. Um dos seus diferenciais é trabalhar sob medida, desenvolvendo formulações específicas para diferentes demandas, que geram um portfólio amplo e flexível capaz de atender a inúmeros nichos de mercado. Presente nos mais diversos segmentos, do automobilístico ao setor de embalagens, a empresa produz 1,5 mil toneladas de adesivos por mês em 10 linhas. Atuando como um laboratório de desenvolvimento, adapta produtos e matérias-primas importadas para o cenário da América Latina. Em 2015 fechou faturamento em R$ 130 milhões com aumento de 18,2% em relação a 2014, média de crescimento que vem mantendo desde 2010. Também em 2015, a empresa investiu R$ 2 milhões para dobrar a produção da linha de adesivos PUR com foco nos setores gráfico e moveleiro.

A pesquisa global Nielsen —A pesquisa global de cuidados para bebês da Nielsen foi realizada entre 23 de fevereiro e 13 de março de 2015 com internautas entrevistados em 60 países em toda a Ásia-Pacífico, Europa, América Latina, Oriente Médio, África e América do Norte, que fizeram uma compra de cuidados para bebês nos últimos cinco anos. A amostra tem cotas considerando idade e sexo para cada país com base em seus usuários de Internet e é ponderado para ser representativo de consumidores da Internet. Ele tem uma margem de erro de ± 0,6%. Esta pesquisa da Nielsen é baseada apenas no comportamento dos entrevistados com acesso online. As taxas de penetração da Internet variam em cada país. A Nielsen usa um padrão mínimo de relato de 60% de penetração da Internet ou de uma população online de 10 milhões para a inclusão da pesquisa. A pesquisa global Nielsen, que inclui o Índice de Confiança Global do Consumidor, foi criada em 2005.

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