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28/06/2016 - 07:01

Câncer no cérebro também pode matar jovens, alerta especialista


Para Dr. Márcio Almeida, do Instituto Aliança, caso de Yumara López é um recado para jovens. Ex-Miss Nicarágua morreu de câncer cerebral, ao 22 anos, no dia 20 de junho(segunda-feira).

Brasília (DF) —A morte da modelo nicaraguense Yumara López, no último dia 20 de junho(segunda-feira), repercutiu não só no mundo das passarelas, mas como também para a imprensa internacional. A modelo, que foi eleita Miss Nicarágua em 2014, foi vítima de um câncer cerebral aos 22 anos de idade. A jovem participou do Miss Mundo do mesmo ano, meses depois de descobrir a doença.

O que chama a atenção no caso é a pouca idade de Yumara: 22 anos. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), O Brasil poderá ter mais de dez mil novos casos de câncer do sistema nervoso central em 2016. Para o oncologista do Instituto Aliança, Dr. Márcio Almeida, mesmo pessoas jovens estão suscetíveis a doenças tão graves como a da modelo. “Existem diversas doenças que acometem pessoas muito novas, seja por comportamento, como fumar e beber em demasiado ou por fatores genéticos. Ninguém, quando jovem, acredita que possa ter uma doença tão grave, mas acontece. O câncer no sistema nervoso central, por exemplo, costuma acometer mais idosos, e do sexo masculino, mas não é por isso que se deve deixar de investigar quando os sintomas aparecem”

Segundo o médico, os tumores cerebrais podem ser originados de duas formas: como tumores primários, que surgem a partir de divisões celulares do próprio cérebro, e a partir da metástase de outros tumores, como o de mama. “Esses tumores primários podem ser benignos, ou malignos, como no caso da jovem. Quando é identificado, mesmo os benignos, precisam ser tratados de maneira imediata, por se localizarem em uma área muito nobre e importante do corpo, e podem pressionar o órgão na caixa intracraniana, comprometendo funções motoras, da fala, entre outras.”

Para o especialista, a decisão da modelo de competir no Miss Mundo, mesmo sabendo do diagnóstico, foi arriscada. “O que se recomenda é que o tratamento seja imediato, para a retirada do tumor de maneira cirúrgica, e após a operação, sessões de quimioterapia e radioterapia, para evitar que a doença se espalhe. Talvez, se ela tivesse se submetido aos procedimentos imediatamente, o quadro poderia ter sido reversível.” | www.alianca.oncologia.com

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