Exportação e investimentos na área comercial marcam primeiro semestre na Fakini

Companhia avalia o período como positivo, com melhorias em alguns indicadores e a manutenção no volume de produção. Número de peças exportadas dobrou.

"Positivo, com melhorias em alguns indicadores e produção igual aos seis primeiros meses de 2015". É assim que o diretor comercial da Fakini, Francis Giorgio Fachini, define o primeiro semestre da companhia, especializada em malharia infantil e juvenil. O esforço na área comercial, para ele, foi um dos principais motivadores deste cenário, juntamente com os resultados de produtividade alcançados por investimentos realizados em 2015.

Já no planejamento de 2016, a companhia definiu pelo fortalecimento do setor de vendas. Contratou no início do ano profissionais com experiência do mercado, expandiu sua carteira de representantes, realizou showroons em 25 cidades brasileiras e promoveu encontros periódicos das equipes comerciais. Além disso, percebeu o aumento da produtividade ocasionado pela compra de equipamentos e investimentos em processos realizados em 2015 e conseguiu internalizar mais da metade dos processos de costura, que antes eram terceirizados.

Francis Giorgio Fachini, diretor comercial da Fakini, avalia como positivo o primeiro semestre

"Acreditamos muito na tríade design e qualidade de produto, indústria enxuta e preço competitivo. É nele que depositamos os nossos esforços e temos colhido o resultado de investimentos realizados com cautela e olhar para o futuro", destaca Francis.

Graças a esse cenário, o número de peças produzidas se manteve estável, com aumento em alguns estados. Cinco em especial: Rondônia, Paraná, Rio Grande do Sul, Sergipe e Bahia. Outro destaque é a exportação, que dobrou em volume de peças no primeiro semestre. "Já vínhamos fazendo alguns movimentos no sentido de entender o mercado internacional e buscar novos destinos para os produtos Fakini. Algumas vendas já se concretizaram e devemos crescer significativamente neste ambiente", comenta Francis.

A expectativa do executivo é que o segundo semestre ainda seja bastante desafiador. "Estamos nos preparando para que, na medida em que o mercado recuperar a sua força, nós estejamos prontos para atender as demandas com qualidade, sempre buscando manter o nosso quadro de colaboradores", finaliza. A capacidade produtiva da Fakini é de um milhão de peças ao mês.

Fakini —Fundada em 1994, em Pomerode (SC), a companhia trabalha com moda infantil e juvenil através das marcas Fakini, Playground e Every Day. A Fakini tem capacidade produtiva de 1 milhão de peças ao mês e um processo verticalizado: faz desde a tecelagem até o produto final.

Atualmente, são seis mil pontos de vendas em todos os estados brasileiros.