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08/07/2016 - 06:32

Cinema do IMS-RJ exibe com exclusividade O botão de pérola, de Patricio Guzmán

No dia 14 de julho (quinta-feira), estreia com exclusividade no cinema do IMS-RJ o filme O botão de pérola, do documentarista chileno Patricio Guzmán. O filme foi vencedor do prêmio de melhor roteiro no Festival de Berlim em 2015 e o diretor homenageado com o Prêmio Humanidade na 39ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.

Guzmán é conhecido por documentar a história contemporânea de seu país, o Chile. Seus filmes falam aos cinéfilos, mas também a todos que têm interesse na América Latina e suas ditaduras. Para Jacques Mandelbaum, crítico de cinema francês, a partir de Nostalgia da luz – lançado em DVD pelo IMS –, “Guzmán, com quase 70a anos, começou repentinamente a filmar não mais as coisas em si, na sua suposta identidade, mas as coisas entre si, na relação sinuosa e invisível que estabelecem com o mundo a memória da ditadura, as pesquisas astronômica e arqueológica da civilização indígena. Ele continua, pois, a filmar no Chile, mas, a partir de agora, trata-se de um Chile cujas referências não são apenas políticas e históricas, mas também geográficas, antropológicas, poéticas, cósmicas. Do cósmico para o cosmológico, existe apenas um passo, que Guzmán transpõe agora com seu novo filme O botão de pérola, que se revela tão magnífico quanto o precedente.”

Sinopse —O oceano contém a história de toda a humanidade. No mar, estão as vozes da Terra e de todo o espaço. O litoral chileno esconde o segredo de dois misteriosos botões encontrados no fundo do mar. Com mais de 4 mil km de costa e o maior arquipélago do mundo, o Chile apresenta uma paisagem sobrenatural, com vulcões, montanhas e glaciares. Nessa paisagem, estão as vozes da população indígena da Patagônia, dos primeiros navegadores ingleses que chegaram ao país e também a voz dos presos políticos do governo de Augusto Pinochet. Alguns dizem que a água tem memória. Este filme mostra que ela também tem voz.

Patricio Guzmán —Nasceu no Chile em 1941 e estudou cinema em Madri, especializando-se em cinema documental. Em 1973, filmou A batalha do Chile, documentário de cinco horas sobre o governo Allende e sua queda. No mesmo ano, foi preso e teve que deixar o país, mudando-se primeiro para Cuba, depois para a Espanha e para a França. Dirigiu, entre outros, os longas La rosa de los vientos (1983), En nombre de Dios (1987), Chile, la memoria obstinada (1997), O caso Pinochet (2001) e Nostalgia da luz (2010). Em 2014, Boris Nicot realizou o documentário Filmar obstinadamente, um encontro com Patricio Guzmán, sobre a obra do cineasta.

Instituto Moreira Salles, Rua Marquês de São Vicente, 476,Gávea – Rio de Janeiro (RJ). Telefone (21)3284 -7400.

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