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09/07/2016 - 05:47

Inteligência artificial a serviço do mundo financeiro


O volume de informações produzidas mundialmente impressiona a cada dia: posts em redes sociais, exames médicos, relatórios, movimentações de ações em bolsa e demais informações financeiras, documentos jurídicos, fotos, vídeos, notícias a cada segundo. Estimativas da IBM dão conta de que mais de 2,5 quintilhões de bytes de dados são produzidos diariamente, sendo 80% deles desestruturados, ou seja, "invisíveis", justamente por não serem processados. A carga de informação diária vai além do que podemos imaginar. E também ia além do que era possível processar, até hoje. Mas partindo do exemplo do desempenho humano fundamentado pela aprendizagem, a computação cognitiva, tecnologia baseada em Inteligência Artificial (IA), combina dados e modelos matemáticos justamente para que seja possível buscar o melhor aproveitamento da vasta produção de informação de hoje em dia. O potencial é enorme.

A computação cognitiva em diversos setores já surpreende. Na medicina, por exemplo, computadores com base em inteligência artificial já auxiliam juntas médicas em diagnósticos complexos. No mundo financeiro não é diferente, e certamente o uso da inteligência artificial vai gerar negócios, melhorar o atendimento e revolucionar a relação dos bancos com seus clientes. O uso de tecnologias inovadoras e disruptivas nos lançam em uma nova direção: a criação de um centro de competência em computação cognitiva, voltado à prospecção, análise, avaliação e desenvolvimento de potenciais soluções aplicáveis aos negócios da empresa, apoiadas em componentes inteligentes que implementem novos conceitos de análise de dados e interação com usuários.

Afirmo isso a partir da experiência do trabalho realizado pelo próprio Banco do Brasil, que, de forma pioneira, aplica a computação cognitiva com base em Inteligência Artificial e no reconhecimento de voz para ajudar nos negócios. Insights de informações complexas servirão de apoio para funcionários, clientes e usuários na execução de tarefas ou até mesmo em suas automações.

A tendência de uso destas tecnologias em todo o mercado financeiro mostra que a tecnologia cognitiva terá destaque especial em smartphones, nos quais os clientes utilizam a voz para solicitar transações disponíveis no aplicativo do Banco, por exemplo. A voz é interpretada e analisada pela solução cognitiva que oferece, por meio de um diálogo aberto com o cliente, a função desejada. Isso traz conforto e mantém o nível de segurança, com autenticações e senhas mantidas da forma tradicional. O objetivo, além da comodidade, é a acurácia e, claro, eficiência operacional a partir do auxílio remoto, inteligente e automatizado.

Em breve a computação cognitiva também será utilizada no auxílio aos clientes na negociação de dívidas, por exemplo, apresentando ganhos na padronização, escalabilidade e velocidade no atendimento, além de suporte aos próprios funcionários do Banco. Observamos que a grande mudança está no potencial de construção de soluções capazes de "aprender” em vez de somente serem codificadas e decodificadas, e desta forma serem capazes de extrair novas informações de maneira dinâmica e mais rápida.

O futuro é hoje.

. Por: Geraldo Dezena, vice-presidente de tecnologia do Banco do Brasil.

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