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14/07/2016 - 06:55

HPV pode estar associado a 20% dos casos de câncer da cavidade oral

Hospital Alemão Oswaldo Cruz adere a campanha “Julho Verde”, que alerta para a prevenção do câncer de cabeça e pescoço; álcool e tabagismo ainda são os principais fatores de risco

São Paulo—Os tumores de boca, faringe, laringe e amígdala, denominados cânceres de cabeça e pescoço, estão atingindo cada vez mais os adultos jovens, de 30 a 45 anos, que não fumam ou consomem bebida alcoólica. O Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima que, neste ano, haja cerca de 15 mil novos casos de câncer de cavidade oral (orofaringe, boca e garganta), 20% deles ligados ao HPV (Vírus do Papiloma Humano). Os tumores de cabeça e pescoço são o quarto tipo mais frequente entre os homens brasileiros. Em países da Europa e nos Estados Unidos o vírus é responsável por 70% dos cânceres de língua ou amígdalas.

Diante deste cenário, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz adere ao “Julho Verde”, que celebra o Dia Mundial do Câncer de Cabeça e Pescoço (27 de julho), para alertar a população sobre os principais fatores de risco e sobre a importância da prevenção da doença. Durante este mês, como uma forma de simbolizar a campanha, a fachada do Complexo Hospitalar estará iluminada de verde.

De acordo com o oncologista Carlos Henrique Teixeira, do Centro de Oncologia do Hospital, o tabagismo e o consumo excessivo de álcool são os principais responsáveis pelo surgimento de câncer de cabeça e pescoço, no entanto, nos últimos anos o HPV se tornou um importante fator de risco. “O fato do câncer de cabeça e pescoço, associado ao HPV, estar crescendo entre a população jovem, se deve a mudança do comportamento sexual e da prática do sexo oral sem proteção. Homens e mulheres estão vulneráveis ao surgimento destes tumores”, afirma Teixeira.

O especialista ainda alerta sobre a importância do diagnóstico precoce da doença. Feridas na boca que não cicatrizam, sangramento espontâneo da parte interna da cavidade bucal, manchas brancas ou vermelhas, rouquidão contínua e mudanças no tom de voz, nódulos e dores na região do pescoço podem indicar o surgimento da doença.

“ O autoexame é importante para observar as regiões internas e externas dos lábios, boca, língua e bochechas, além da procura de gânglios na região do pescoço. Caso a pessoa identifique algo diferente é importante procurar um dentista ou um médico para a confirmação diagnóstica”, diz Teixeira.

Tratamento Integrado — O Centro de Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz conta com equipe multidisciplinar composta por médicos oncologistas, cirurgiões de cabeça e pescoço, cirurgiões bucomaxilofacial, radio-oncologistas, além de psicólogos, nutricionistas e fonoaudiólogo, capazes de oferecer atenção adequada a todas as fases da doença.

“Durante ou após o tratamento o paciente pode apresentar dificuldade para comer ou para falar. Por isso é extremamente importante ele poder contar com especialistas que irão disponibilizar um cuidado integrado. Além do tratamento específico, é extremamente importante amenizar os efeitos colaterais e atuar na reabilitação dos pacientes”, diz o oncologista.

No Centro de Oncologia do Hospital, pacientes se beneficiam dos avanços e das novas técnicas de radioterapia, que atualmente permitem dirigir o feixe de radiação de uma forma que atinge o tumor em todas as suas dimensões, sem agredir os tecidos das regiões próximas, promovendo sequela mínimas e mais rapidez no tratamento. Todos os recursos de imagem necessários para o planejamento preciso da radioterapia - PET- CT, tomografias e ressonâncias magnéticas -, são diferenciais oferecidos no Centro.

“A conduta no tratamento, entre cirurgia, radioterapia ou ambos, associados ou não a quimioterapia, sempre vai depender de cada caso. Por isso a importância de uma equipe integrada que contemple todo o tratamento. Em casos de pacientes de cabeça e pescoço ligados ao HPV, geralmente o prognóstico é melhor. Porém, o tratamento padrão ainda deve ser seguido, com quimioterapia, cirurgia e/ou radioterapia”, finaliza Teixeira.

O Hospital Alemão Oswaldo Cruz, um dos melhores centros hospitalares da América Latina, é referência em serviços de alta complexidade. Fundado em 1897 por um grupo de imigrantes de língua alemã, o Hospital possui uma das maiores casuísticas do país e concentra seus esforços na busca permanente da excelência do atendimento integral, individualizado e qualificado ao paciente, além de investir fortemente no desenvolvimento científico, por meio da educação e da pesquisa. Com mais de 96 mil m² de área construída, o Hospital dispõe de 321 leitos de internação, 44 leitos instalados na Unidade de Terapia Intensiva, 22 salas de cirurgia e Pronto Atendimento 24 horas. Além disso, oferece uma das mais qualificadas assistências do país e Corpo Clínico renomado, para que os pacientes tenham acesso aos mais altos padrões de qualidade e de segurança no atendimento, atestados pela certificação da Joint Commission International (JCI) – principal agência mundial de acreditação em saúde. | www.hospitalalemao.org.br.

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