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14/07/2016 - 07:06

Inverno: proteja sua pele

Mesmo favorecendo a realização de procedimentos estéticos, a estação pode agravar uma série de problemas de pele.

Com menor incidência de raios solares, o inverno acaba sendo a estação preferida de muitos para realizar procedimentos estéticos, pois, normalmente, recomenda-se evitar exposição ao sol nos períodos de recuperação. “Apesar da Dermatologia reunir uma variedade grande de procedimentos minimamente invasivos, que não tiram as pessoas de suas rotinas, é fato que no inverno nota-se um interesse maior em determinados tratamentos, especialmente a laser”, comenta a médica dermatologista Christiana Blattner, membro efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Reduzir rugas, manchas, gordura localizada e flacidez, depilação definitiva e peelings variados estão nessa lista.

Mas, além do frio, para muitas pessoas o inverno traz problemas na pele. “A principal queixa no período é o ressecamento, com sintomas como vermelhidão, coceira, descamação e rachaduras, que, em casos mais graves, podem até sangrar”, explica a especialista. Por estarem mais expostas, rosto, mãos, boca e até o couro cabeludo são as áreas que apresentam mais problemas.

Para combatê-los, uma palavra se destaca: hidratação. “A baixa nas temperaturas e na umidade do ar reduz a transpiração, que também exerce uma ação hidratante natural, por isso é importante reforçar a proteção com aplicação de produtos adequados a cada tipo de pele. Usar o hidratante logo após o banho é o ideal, mas no caso de peles muito ressecadas, pode-se reaplicar o produto de duas a três vezes ao dia, especialmente em áreas mais irritadas. Peles oleosas precisam de produtos específicos para não causar outros problemas, como a acne, por exemplo. É fundamental não se esquecer dos lábios, que sofrem muito nesta época do ano”, comenta Christiana Blattner.

Além da hidratação diária, algumas recomendações da médica para os cuidados rotineiros com a pele incluem: não esfregar o sabonete na pele, não tomar banho com água muito quente, usar filtro solar diariamente, mesmo em dias muito frios e nublados. “Se mesmo assim o ressecamento da pele for muito severo, vale a pena consultar o médico dermatologista para avaliar a necessidade do uso de produtos específicos”, comenta Christiana Blattner.

Doenças de pele que se agravam no inverno —É uma reação inflamatória da pele exposta a um componente ou produto, cujos sintomas são coceira, inchaço e vermelhidão. “O contato da pele com tecidos como a lã, por exemplo, muitas vezes pode ser o estopim para o problema. Existem dois tipos de dermatite de contato: a irritativa e a alérgica. A dermatite irritativa é causada por substâncias como detergentes e outros produtos químicos. Neste caso, as lesões ficam restritas ao local do contato. A dermatite alérgica de contato aparece após repetidas exposições a um produto. Ela depende do sistema de defesa do organismo, e por isso pode demorar meses ou anos para aparecer. Normalmente ocorre pelo contato com produtos de uso diário, como cremes hidratantes, esmaltes de unha, medicamentos, entre outros. As lesões acometem o local de contato e podem atingir outras áreas do corpo”, explica a médica Christiana Blattner, especialista em laser e doenças de pele.

Dermatite atópica —É uma doença de pele inflamatória, crônica, com lesões que coçam muito e às vezes formam crostas ou descamam. Pode vir acompanhada de asma ou rinite alérgica. “A dermatite atópica ocorre em pessoas que são alérgicas, uma condição adquirida por herança genética. Sua principal marca é a pele extremamente seca. Alguns fatores servem de gatilho para o agravamento do quadro, como clima frio e muito seco, produtos químicos e solventes, fragrâncias e corantes, tecidos sintéticos e lã, pó, alguns alimentos (como leite, ovos, trigo, amendoim), banho muito quente, entre outros. O tratamento tem o objetivo de restaurar as funções protetoras da pele, que precisa de hidratação e lipídeos (óleos) para recuperar sua barreira natural. Por isso, a hidratação é fundamental e deve ser diária, além do uso de medicamentos, conforme orientação médica”, explica a médica dermatologista Christiana Blattner, de Campinas/SP.

Psoríase —A psoríase é uma doença da pele crônica relativamente comum e não contagiosa. Apresenta manchas vermelhas com escamas secas esbranquiçadas, e pode afetar áreas como mãos, pés, unhas, tronco, couro cabeludo e articulações. Segundo a Dra. Christiana Blattner, “a psoríase tem um impacto emocional muito forte em seu portador. É uma doença cíclica, ou seja, apresenta momentos de melhora e piora. Sua causa é desconhecida, mas sabe-se que está relacionada ao sistema imunológico e à genética. O clima frio deixa a pele ainda mais ressecada e sensibilizada. Há vários tipos, e o tratamento para casos leves, inclui hidratar a pele e aplicar medicamentos tópicos nas lesões; mas situações mais graves podem demandar medicação oral e injetável”, diz Christiana.

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