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05/03/2008 - 10:44

Viagem e Turismo do World Economic Forum revela a importância da sustentabilidade ambiental, diz Relatório de Competitividade

O Brasil obtém a 49ª posição, correspondendo a quarta colocação na América Latina e Caribe.

Genebra, Suíça– Suíça, Áustria e Alemanha oferecem os ambientes mais atraentes para o desenvolvimento da indústria de viagem e turismo, de acordo com o segundo Relatório de Competitividade para Viagem e Turismo 2008, divulgado no dia 4 de março (terça-feira), pelo World Economic Forum. Austrália, Espanha, Reino Unido, Estados Unidos, Suécia, Canadá e França completam as dez primeiras posições do ranking.

Regionalmente, na América Latina e Caribe, as cinco primeiras colocações ficaram respectivamente com Barbados (29º), Costa Rica (44º), Porto Rico (46º), Brasil (49º) e Panamá (50º).

“O turismo depende cada vez mais da preservação (qualidade) do meio ambiente, o que leva os governos e a indústria de turismo a focarem cada vez mais na proteção ambiental”, afirma Thea Chiesa, chefe de Aviação, Viagens e Turismo no World Economic Forum.

Neste contexto, o relatório de 2008 foi desenvolvido sob o tema Equilibrando o Desenvolvimento Econômico e a Sustentabilidade Ambiental, e trata deste assunto reforçando o componente ambiental como um dos mais relevantes do ranking.

O Índice de Competitividade de Viagens e Turismo (ICVT) sofreu mudanças neste ano. O quesito de “regulamentação ambiental” foi revisado, refinado e renomeado para “sustentabilidade ambiental”. O objetivo é melhor refletir seus componentes e captar a importância cada vez mais aparente da sustentabilidade no desenvolvimento deste setor. Além disso, o sub-índice recursos naturais e culturais – foi dividido em dois. Essa abordagem oferece uma descrição mais detalhada e precisa dos pontos fortes e fracos dos países. O modelo também se beneficia de melhores fontes de dados para determinadas variáveis e inclui uma série de novos conceitos que não foram antes incluídos.

O ICVT mede os fatores e as políticas que viabilizam o desenvolvimento do setor de viagem e turismo em países diversos. É composto de 14 pilares: 1.Regras e regulamentações | 2. Sustentabilidade ambiental | 3. Segurança e bem-estar | 4.Saúde e higiene | 5.Prioridade dada ao setor de viagens e turismo | 6.Infra-estrutura de transporte aéreo | 7.Infra-estrutura de transporte terrestre | 8.Infra-estrutura para o turismo | 9.Infra-estrutura de tecnologia de informações e comunicações | 10.Competitividade de preço | 11.Capital humano | 12.Afinidade com viagens e turismo | 13.Recursos naturais | 14.Recursos culturais

Devido a uma combinação de locais históricos, abundância de áreas protegidas e fauna exuberante, o Brasil foi o terceiro colocado em recursos naturais e décimo segundo em culturais. Essa condição é apoiada por algum foco em sustentabilidade ambiental (37ª colocação). Entretanto, o relatório conclui que o transporte terrestre continua deficiente (qualidade das estradas, portos e ferrovias respectivamente em 110, 116 e 87 lugares). A Segurança também continua sendo um fator de preocupação, pilar no qual o país ficou em 128º, atrás apenas do Paquistão e da Rússia. O estudo mostra que a competitividade do País também padece devido aos preços para o turista (92ª colocação), causados principalmente pelos altos custos de passagem e taxas aeroportuárias. O relatório conclui também que, de modo mais abrangente, o ambiente regulatório não é muito favorável ao desenvolvimento do setor (95º colocado) com regras que não incentivam o investimento direto internacional (FDI) e que dificultam a abertura de novos negócios.

A análise dos dados que compõem os índices de cada país oferece uma plataforma comparativa de grande utilidade para a tomada de decisões, assim como agrega valor aos governos que buscam elevar a qualidade dos seus ambientes de turismo e viagens.

O ranking avalia130 países do mundo. O ICVT é baseado em dados de domínio público, de instituições e profissionais do setor de viagens e turismo e nos resultados da Pesquisa de Opinião com Executivos, uma pesquisa anual de grande alcance desenvolvida pelo World Economic Forum, em conjunto com Institutos Parceiros (principais institutos de pesquisa e organizações comerciais) dos países analisados no Relatório. O estudo oferece dados inéditos a respeito de vários assuntos qualitativos ligados ao ambiente institucional e empresarial.

“A pesquisa não é um ‘concurso de beleza’ para avaliar os atrativos de cada país. Ao contrário, queremos medir os fatores que impulsionam o desenvolvimento da indústria de viagens e turismo em nações específicas. Os países mais bem posicionados no ranking mostram a importância de estruturas de regulamentação e negócios que oferecem apoio, em conjunto com uma infra-estrutura de transporte e turismo da mais alta qualidade, além de um foco no fomento e manutenção de recursos naturais e humanos”, afirma Jennifer Blanke, Economista Sênior da Rede de Competitividade Global do World Economic Forum.

Índice de Competitividade de Viagens e Turismo

País/Economia | Ranking | Pontuação

Suíça......................1...............5.63

Áustria...................2...............5.43

Alemanha...............3............. 5.41

Austrália.................4..............5.34

Espanha..................5..............5.30

Reino Unido...........6..............5.28

Estados Unidos.......7..............5.28

Suécia ....................8...............5.27

Canadá ...................9...............5.26

França ....................10.............5.23

Islândia ..................11.............5.16

Finlândia...............12...............5.11

Dinamarca.............13...............5.10

Hong Kong SAR...14..............5.09

Portugal.................15..............5.09

Cingapura .............16..............5.06

Noruega .................17............ 5.05

Holanda .................18.............5.01

Nova Zelândia .......19.............4.96

Luxemburgo ..........20.............4.95

“Ao longo dos últimos três anos, o World Economic Forum mantém um diálogo com os principais líderes da indústria e intelectuais por meio do Programa de Parceria em Aviação, Viagens e Turismo com a finalidade de realizar uma análise profunda da competitividade no setor de viagens e turismo de economias ao redor do mundo. O objetivo é construir uma plataforma para criar um diálogo entre todos os interessados, assegurando o desenvolvimento das indústrias de viagens e turismo nacionais fortes e sustentáveis, capazes de contribuir de maneira efetiva para o desenvolvimento da economia internacional”, ressalta Klaus Schwab, Presidente Executivo do World Economic Forum.

“A Organização Mundial de Turismo apóia esta análise competitiva para incentivar o desenvolvimento da capacidade individual dos países em oferecer turismo sustentável da mais alta qualidade. Esse segundo índice é fundamental, especialmente por abordar um foco mais crítico sobre a questão ambiental. Novamente, queremos deixar claro que os resultados não devem ser vistos como o ranking de uma concorrência global no turismo. Cada país mostra condições operacionais subjacentes muito diferentes, de acordo com sua posição no âmbito global de desenvolvimento. Mas, todos oferecem produtos turísticos inéditos e a meta central é incentivar melhoras nas condições competitivas subjacentes e na infra-estrutura de cada país. Nos países menos favorecidos, isso se traduz em apoio para políticas de desenvolvimento. Como parceiro, o nosso compromisso é garantir um processo que incentive a criação de estruturas que ofereçam uma oportunidade justa para todos os países e atendam às necessidades globais de redução de gases poluentes (que causam efeito estufa) e da pobreza. Estamos trabalhando com nossos membros e outros parceiros para melhor definir como incluir essas questões de maneira mais efetiva em análises futuras”, revela Geoffrey Lipman, Vice-Secretário Geral da Organização Mundial de Turismo (UNWTO).

O Presidente do Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC), Jean-Claude Baumgarten, comenta que: “O Relatório de Competitividade de Viagens e Turismo cria uma plataforma para novos diálogos entre todos os interessados, um passo fundamental em um mundo onde a competitividade deixou de ser uma área impulsionada pelo governo e hoje representa um processo bilateral entre os setores públicos e privados. O relatório ajuda os setores a identificarem seus pontos fortes e fracos e a delinearem uma abordagem para alcançar o turismo sustentável no longo prazo, de um ponto de vista global. A conclusão desse relatório apóia as metas e os objetivos do WTTC.”

“O índice desse ano está focado na importância da sustentabilidade no turismo. Presenciamos muitos debates sobre as responsabilidades de governos, empresas e indivíduos na luta contra as mudanças climáticas. Naturalmente, a indústria de turismo é um foco das atenções. Os vôos internacionais, que levam turistas para países do mundo inteiro, e o uso, das acomodações em hotéis fazem parte do debate a respeito do impacto das viagens nas mudanças climáticas. Está na hora da indústria hoteleira arrumar sua própria casa”, diz Alex Kyriakidis, Sócio Gerente Global de Turismo, Hospitalidade e Lazer, da Deloitte.

“O turismo ecológico é um componente cada vez mais importante no desenvolvimento do setor em muitos destinos. Isso cria um caso claro que requer a implementação de políticas e medidas efetivas para garantir que a conservação da natureza seja o foco da indústria de turismo”, afirma Julia Marton-Lefèvre, Diretora Geral da IUCN – União de Conservação Mundial

“O índice é uma confirmação do papel fundamental do transporte aéreo no fortalecimento da competitividade internacional e desenvolvimento econômico. Existe um custo ambiental. O transporte aéreo contribui com 2% das emissões globais de carbono. A nossa meta é simples: manter os benefícios econômicos e eliminar o impacto ambiental. Por esse motivo a IATA está promovendo uma visão única para a indústria no sentido de crescimento com geração neutra de carbono levando a um futuro livre de carbono”, declara Giovanni Bisignani, CEO e Diretor Geral, da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA, em inglês).

“Um dos grandes fatores de sucesso da competitividade na Indústria de Viagens e Turismo é a implementação de uma estratégia sustentável para equilibrar metas econômicas de curto prazo e objetivos ecológicos no longo prazo. Isso requer uma base de regulamentação inteligente, incentivando operadores privados a incorporarem a gestão ambiental em seus objetivos empresariais”, diz Jürgen Ringbeck, Sócio e Vice-Presidente Sênior da Booz Allen Hamilton. “O cliente exige cada vez mais serviços “verdes” no turismo e agentes privados e globais de V&T precisam cada vez mais abraçar essa oportunidade e promover destinos que valorizam a sustentabilidade ambiental.”

O relatório também destaca as várias contribuições de profissionais da indústria de V&T, ao analisarem assuntos relacionados diretamente com a competitividade do setor de viagens e turismo, com foco, especialmente neste ano, na sustentabilidade ambiental. Os capítulos exploram assuntos como quais seriam os melhores mecanismos para reduzir emissões geradas por viagens, como as estratégias verdes devem alterar as operações da indústria de turismo e como a sustentabilidade ambiental se tornou um dos principais motivos para buscar a competitividade turística. O Relatório inclui ainda um perfil detalhado de cada uma das 130 economias estudadas, com um resumo completo da sua posição geral no ranking do Índice, além de orientações sobre as vantagens e desvantagens competitivas da indústria de viagens e turismo de cada um. O relatório também contém uma seção dedicada a tabelas de dados que inclui cada indicador utilizado no cálculo do Índice.

Entre os destaques do relatório encontram-se: A Suíça é a líder do ranking no Índice de Competitividade em Viagens e Turismo (ICVT) 2008, seguida pela Áustria e Alemanha, repetindo as colocações do índice de 2007. A Suíça é um país rico em recursos naturais e culturais, com um grande número de localidades tombadas pelo Patrimônio da Humanidade para um país de seu tamanho. Um grande percentual da área do país é protegido (12) e o ambiente natural é avaliado como um dos mais limpos do mundo (10). O patrimônio natural é amparado por um forte trabalho nacional de sustentabilidade ambiental: a Suíça ficou em segundo lugar neste pilar do Índice de Competitividade de Viagens e Turismo. A colocação foi baseada na legislação ambiental rígida e bem implementada, com foco especial no desenvolvimento da sustentabilidade do setor de viagens e turismo.

Além dos diversos fatores atraentes para o turismo de lazer, o país também se tornou um importante destino no mundo dos negócios, com vários eventos e exibições internacionais realizados todos os anos. Funcionários da indústria do turismo são facilmente reconhecidos pela excelência de educação e treinamento (4), o que não é surpresa em um país que reúne algumas das melhores escolas de gestão em hotelaria. A Suíça também oferece uma infra-estrutura de transportes excelente, (5) com estradas e ferrovias de alta qualidade e uma ótima rede nacional de transporte. A infra-estrutura da indústria do turismo também foi bem avaliada (7) pela alta disponibilidade de acomodações e de caixas eletrônicos para saque de dinheiro. Uma infra-estrutura de qualidade faz com que o turista tenha uma estadia agradável, experiência que é reforçada pelo alto grau de segurança e bem estar (6).

A Áustria, segunda colocada no ICVT 2008, oferece recursos culturais muito ricos, oito locais tombados como Patrimônio da Humanidade e vários eventos e exibições para turismo de negócios. O ambiente natural também é extremamente valorizado, juntamente com o foco nacional em sustentabilidade ambiental. Além disso, os austríacos são considerados pelos turistas pessoas abertas e acolhedoras (3). A infra-estrutura austríaca é apontada como a melhor, por causa da oferta abundante de locadoras de carros, acomodações hoteleiras e caixas eletrônicos. Outros pontos fortes incluem a avaliação da Áustria como um dos países mais seguros do mundo (3) e excelentes níveis de saúde e higiene (4).

A Alemanha, terceira colocada, também apresenta uma grande variedade de recursos culturais: o país é o terceiro com mais localidades tombadas como Patrimônio da Humanidade – são 31 – e o segundo em número de eventos e exibições internacionais realizados no país. A infra-estrutura alemã está entre as melhores do mundo (3) pela qualidade da infra-estrutura do transporte terrestre e do transporte aeroportuário (7). Além disso, a Alemanha pontuou mais do que a Suíça e a Áustria em políticas e regulamentações da indústria de viagens e turismo: o país está em 6º lugar nesta área, com políticas que incentivam o investimento estrangeiro e Acordos de Serviço Aéreo abertos e bilaterais.

A Espanha e a França também estão entre os 10 primeiros colocados: a Espanha ficou em 5º e a França em 10º. Ambos se beneficiam de seus recursos culturais e estão em 2º e 4º, respectivamente, em número de locais tombados como Patrimônio da Humanidade. Os dois países construíram uma excelente infra-estrutura: na França, o acesso ao transporte aéreo e terrestre está entre os melhores do mundo e a infra-estrutura para o turismo espanhola é a melhor do mundo. O Índice de Competitividade em Viagens e Turismo (ICVT) mostra que as políticas e normas francesas oferecem mais apoio ao setor do que na Espanha, enquanto o mercado de trabalho espanhol faz com que a busca por mão-de-obra qualificada seja mais fácil do que na França, que, neste quesito, ficou apenas em 86º.

Os Estados Unidos estão em 7º lugar. O país é o melhor em infra-estrutura e ambiente para os negócios. Os EUA estão em 2º em termos de recursos naturais, culturais e humanos. O país oferece uma infra-estrutura para transporte aéreo (2) e para o turismo excelente e TCI de alta qualidade. Seus recursos naturais estão em 2º lugar no mundo, com diversas áreas protegidas e muitas tombadas como Patrimônio da Humanidade - embora exista a percepção de que o meio ambiente não é suficientemente protegido (100 para sustentabilidade ambiental). A segurança e o bem-estar também são áreas de preocupação (119); junto com a criminalidade, há inquietação quanto ao índice de acidentes nas estradas, que está entre os maiores de todos os países pesquisados.

A Itália, apesar de ter o maior número de áreas culturais tombadas como Patrimônio da Humanidade no mundo, ficou apenas em 28º no ranking. Além da riqueza cultural, os pontos fortes do país são a saúde e higiene (19) e a excelente infra-estrutura para o turismo. No entanto, enfrenta vários desafios que pesaram em sua colocação geral. Estes incluem regras e normas políticas, tema em que a Itália aparece em 57º pelas restrições aos estrangeiros em comprar propriedades (102) e as regras para o investimento estrangeiro direto (109). Além disso, o governo parece não priorizar o setor (97º). Soma-se a isso o fato de que infra-estrutura de transporte terrestre ainda carece de modernização e o país apresenta preocupações nas áreas de segurança e bem-estar (81).

A Austrália é o melhor colocado entre os países da Ásia e da Oceania. O único entre os 10 primeiros, o país ficou em 4º, atrás da Alemanha e à frente da Espanha. A Austrália possui o maior número de áreas naturais tombadas como Patrimônio da Humanidade no mundo e está em 5º pelos recursos culturais. Dada a importância do ambiente natural para o setor de turismo, as normas ambientais são rigorosas e bem aplicadas e, por isso, merecem destaque. Por causa da distância do país em relação aos outros continentes e a importância do transporte aéreo nacional para vencer as grandes distâncias entre as principais localidades, criou-se uma infra-estrutura excelente para apoiar a sua competitividade (3), assim como uma boa infra-estrutura para o turismo. A Austrália também se beneficia da prioridade dada pelo governo para o setor de turismo e das campanhas de marketing, que geram bons resultados.

Em termos regionais, a Austrália é acompanhada por Hong Kong (14) e por Cingapura (16). Essas economias oferecem excelente infra-estrutura: o transporte terrestre de ambos está entre os dois melhores do mundo e a infra-estrutura aérea também recebe uma boa pontuação. Os países se beneficiam de mão-de-obra qualificada para o setor e estão entre os quatro primeiros colocados neste quesito. Na área de política ambiental, estes países são os dois mais bem avaliados entre todos os pesquisados, com ambiente normativo extremamente positivo para o desenvolvimento da indústria de viagens e turismo (políticas que facilitam a propriedade estrangeira e o investimento direto estrangeiro, direitos de propriedade bem protegidos e poucas restrições para vistos). Ademais, estão entre os países mais seguros em termos de criminalidade e segurança. Hong Kong é o melhor país na área de saúde e higiene, e Cingapura ficou em 5º na priorização do setor de viagens e turismo.

O Japão ficou em 23º lugar do ICVT 2008, com boa pontuação para seus recursos culturais (14) - uma colocação atribuída por seu grande número de locais culturais tombados pelo Patrimônio da Humanidade e pelo número de eventos e exibições internacionais realizados no país. A infra-estrutura dos transportes terrestres é uma das melhores do mundo, especialmente as ferrovias. O Japão continua na liderança nas áreas de educação e treinamento. No entanto, o país está em antepenúltimo por causa da pouca atenção dada ao segmento de viagens e turismo (128). O setor não é percebido como prioridade pelo governo (87).

A Malásia está em 32º e é um país rico em recursos naturais, (18) com boa infra-estrutura de transporte terrestre. A Malásia também se beneficia da alta competitividade de seus preços (3) com tarifas baixas de hotéis, combustíveis, taxas reduzidas de passagens e nos aeroportos e um regime tributário favorável. A política ambiental do país é vista como um dos fatores que levam ao desenvolvimento do setor (12) e o governo prioriza o setor de viagens e turismo; a Malásia também recebe uma ótima pontuação para suas campanhas de marketing na área. Seus pontos fracos são saúde e higiene, atrás de muitos países da região, e uma baixa densidade de médicos (93).

A Tailândia está em 42º no ICVT 2008. O país oferece diversos recursos naturais e grande afinidade por viagens e turismo (ambos na 20ª colocação), com um povo acolhedor para os turistas (10). O setor também é prioridade para o governo (12), e realiza, como a Malásia, excelentes campanhas de marketing de destino e oferece preços competitivos. Mas, alguns pontos fracos ainda persistem: apesar do setor ser uma prioridade do governo, alguns aspectos regulatórios – como restrições sobre propriedade estrangeira, vistos para muitos viajantes e a morosidade para abrir uma empresa no país – não ajudam no desenvolvimento do setor (52).

A China está um pouco atrás na 62ª colocação. A China tem diversos pontos fortes: está em 3º lugar em locais naturais tombados pelo Patrimônio da Humanidade e em 5º para localidades culturais, demonstrando a riqueza cultural e natural do país. A China também aparece em 17º por sua competitividade de preços. Há, entretanto, alguns pontos fracos que derrubam sua colocação no ranking. O país possui uma infra-estrutura aérea relativamente boa (36), mas a infra-estrutura terrestre não é muito boa (61), assim como a infra-estrutura para os turistas, que ainda é subdesenvolvida (119) com poucas empresas de locação de veículos operando no país, poucas acomodações disponíveis nos hotéis e poucos caixas eletrônicos. Para completar, o ambiente político não sustenta o desenvolvimento do segmento de viagens e turismo (89ª colocação, pouco à frente de Moçambique) com pouca proteção para os direitos de propriedade, restrições de propriedade estrangeira e a exigência de vistos para turistas. As normas ambientais também receberam uma pontuação baixa (11) e o governo não parece priorizar o desenvolvimento sustentável do setor. Existem também algumas preocupações no quesito segurança (121º no ranking), além de apreensão com a saúde e a higiene (99º), com o pouco acesso a saneamento e à água potável que não estão dentro dos padrões internacionais. Por outro lado, a China parece priorizar o setor até certo ponto (36) com participação ativa na maioria das feiras internacionais de turismo.

A Índia ficou em 65º lugar do ranking. Como a China, a Índia tem recursos naturais (13) e culturais, com diversos locais tombados pelo Patrimônio da Humanidade. O país também se beneficia de preços competitivos (20º), apesar das tarifas relativamente altas cobradas por seus hotéis. A Índia possui uma infra-estrutura aérea (35) e terrestre (39) relativamente boa, ao considerar-se o estágio de desenvolvimento econômico do país. No entanto, a infra-estrutura do turismo continua subdesenvolvida (80), com poucas acomodações per capita quando comparadas com os números de outros países e baixa penetração de caixas eletrônicos. E apesar dos esforços do governo e da indústria em promover o turismo para estrangeiros (a Índia está em 22º lugar no ranking de presença nas feiras de turismo) e a exposição em campanhas promocionais recentes, a avaliação de marketing e de apresentação da marca para atrair turistas ainda não agrada (51º no ranking). Uma outra área de preocupação é o ambiente regulatório (102), que exige muitas despesas e tempo para abrir uma empresa, pouca abertura para Acordos de Serviço Aéreo bilaterais e a exigência de visto para a maioria dos visitantes.

A Indonésia está na 80ª colocação. Seus pontos fortes são a posição 26 para seus recursos naturais, com vários locais tombados pelo Patrimônio da Humanidade e a riqueza de sua fauna, medida pelo número de espécies conhecidas no país. Além disso, o país tem os preços mais competitivos, colocação baseada nas tarifas de seus hotéis, poucas taxas na compra de passagem ou utilização de aeroportos, o preço baixo dos combustíveis e outros produtos. A Indonésia está em 11º lugar na priorização do desenvolvimento do setor de viagens e turismo. Entretanto, os pontos fortes são contidos por fraquezas na infra-estrutura, que abrange o transporte aéreo (61º) e, especialmente, o terrestre (98) e a infra-estrutura para o turismo. Saúde e bem estar também são alvo de preocupações, especialmente, a falta de confiança na polícia e a prevalência de acidentes de trânsito.

Barbados, 29º no ranking geral, é o melhor colocado entre os países da América Latina e Caribe. O país está em 2º no ranking da percepção de turismo nacional, com uma atitude positiva sobre turistas e o valor do turismo para o país. O governo dá altíssima prioridade para o setor (2º no ranking), gasta um percentual significativo do Produto Interno Bruto (PIB) no setor e assegura a qualidade das campanhas de marketing para tornar Barbados um destino dos viajantes. Além disso, o país possui um ambiente normativo que promove o desenvolvimento do setor, com poucas restrições aos vistos e aos Acordos de Serviços Aéreos bilaterais bastante abertos.

A Costa Rica, 44ª no ranking, está em segundo lugar entre os países da América Latina e Caribe. O país pontua bem por seus recursos naturais (7) com diversos locais tombados pelo Patrimônio da Humanidade, por um alto percentual de áreas protegidas e pela diversidade da fauna. Dada a importância do ambiente natural para a indústria do turismo no país, é notável que tenha alcançado a colocação razoável de 32º lugar por sustentabilidade ambiental. No entanto, a segurança ainda é uma preocupação (66º). E embora a infra-estrutura de turismo seja bem desenvolvida, (29) com uma grande presença de empresas de locação de carros e diversas acomodações em hotéis, a infra-estrutura terrestre (113) exige investimentos, especialmente nas estradas e nos portos.

O Chile aparece em 51º lugar. O país é rico em recursos culturais, com cinco locais tombados como Patrimônio da Humanidade e abriga várias feiras e exibições internacionais. Além disso, as regras e as políticas incentivam o desenvolvimento do setor de viagens e turismo, (18) com poucas restrições aos estrangeiros que desejam participar do capital de empresas locais, um regime de concessão de vistos liberal e Acordos de Serviço Aéreo abertos e bilaterais. Em termos regionais, o país também oferece um bom nível de segurança e bem-estar (36). No entanto, o Chile atrairia mais turistas se modernizasse sua infra-estrutura de transporte e turismo, com foco no desenvolvimento da indústria do turismo baseado em sustentabilidade ambiental.

O México, na posição 55º, pontuou bem por recursos naturais e culturais (25ª colocação para ambos) com diversos locais tombados como Patrimônio da Humanidade. Este fato é reforçado pela prioridade dada ao setor (31), a participação do país em várias feiras de viagem e turismo e campanhas efetivas de marketing para atrair os turistas. Alguns segmentos requerem atenção, como a infra-estrutura para o turismo (49) e, especialmente, a infra-estrutura para o transporte terrestre. O México está em 83º lugar pela competitividade de seus preços, e as razões, em grande parte, são as taxas sobre passagens e as aeroportuárias (124). A segurança ainda é uma grande preocupação (122) com altos níveis de criminalidade e violência, uma força policial que nem sempre consegue proteger a população dos crimes e muitos acidentes de trânsito.

A Venezuela, apesar de estar entre os 10 melhores países por seus recursos naturais, aparece no ranking em uma posição muito inferior quando comparada aos países da região: em 103º lugar. Os principais pontos fracos são a falta de segurança (125), baixa prioridade para a indústria do turismo (123) e a menor posição no ranking de todos os países por afinidade com viagens e turismo (130). Além disso, a infra-estrutura do país requer modernização, especialmente a dos transporte terrestre (112). O ambiente político também não colabora para o desenvolvimento do setor de viagens e turismo. Os direitos sobre propriedade não são bem protegidos e o investimento estrangeiro direito não é incentivado (ambos em penúltimo lugar, 129,º apenas à frente do Zimbábue).

Israel tem a melhor colocação entre os países do Oriente Médio e África do Norte, em 35º. A mão-de-obra local é muito boa (20), com trabalhadores saudáveis e bem treinados para atuar no setor de viagens e turismo. A infra-estrutura local é razoavelmente bem desenvolvida quando comparada com os outros países da região, especialmente a estrutura de TCI. O ambiente regulatório contribui para o desenvolvimento do setor, com direitos de propriedade bem protegidos e poucas restrições para estrangeiros que desejam participar do capital de empresas locais. As regras ambientais também receberam uma pontuação relativamente boa pelo seu rigor e sua aplicação. Embora Israel receba uma ótima pontuação em saúde e higiene (8) com uma das maiores densidade de médicos per capita no mundo, a segurança ainda é uma preocupação, o que deixou o país em 60º lugar, principalmente pelos temores de terrorismo (127º), à frente apenas da Colômbia, Sri Lanka e Nepal.

A Tunísia está em 39º, com uma boa avaliação da prioridade dada ao setor de viagens e turismo (8) – semelhante a países como Espanha e Suíça (nas primeiras colocações) – com grandes investimentos do governo no segmento, campanhas efetivas de marketing de destino e presença na maioria das grandes feiras internacionais de turismo. Diferentemente de outros países da região, a Tunísia é vista como relativamente segura no tema crimes e violência (25), incluindo o terrorismo. A competitividade de preços locais também é um aspecto positivo (13), especialmente os preços dos hotéis, dos combustíveis e valor dos impostos, embora as taxas de passagens e aeroportos sejam relativamente onerosas. A saúde e higiene são áreas de preocupação (75), com pouca densidade de médicos per capita e poucos leitos nos hospitais.

Os Emirados Árabes (EAU) estão em terceiro lugar no ranking do Oriente Médio e entre todos os países ficaram em 40º lugar, logo atrás de Israel e da Tunísia. Apesar da região não apresentar grandes recursos naturais ou culturais (108 e 90 respectivamente), o país mostra um bom desempenho em várias outras áreas analisadas pelo índice. Por exemplo, o país demonstra uma atitude extremamente positiva perante os turistas (6) e é visto como muito seguro nos temas crimes e violência (14). O país também pontua bem na competitividade de preços locais, 28º, apesar das tarifas altas. O resultado é fruto da baixa taxação de passagens e aeroportos, tributos e combustíveis, em geral, a custos baixos. A infra-estrutura dos Emirados Árabes também conseguiu boa pontuação, especialmente a infra-estrutura de transportes aéreos - em uma ótima 5ª colocação entre todos os países avaliados. O governo dá prioridade ao setor, (4) realiza campanhas de marketing de destino altamente eficientes (1) e garante a presença do país na maioria das feiras internacionais de viagem e turismo. No entanto, as regras e regulamentos poderiam ser melhor adaptados para colaborar com o desenvolvimento do setor, 81º colocado no geral. O país ainda tem restrições para estrangeiros que desejam participar do capital de empresas locais, exige vistos para a maioria dos visitantes e os custos para abrir uma empresa são altos.

O Egito, com sua riqueza cultural (seis locais tombados como Patrimônio da Humanidade), está em 66º no Índice de Competitividade em Viagens e Turismo. Além dos seus atributos culturais, o país se beneficia da excelente competitividade de seus preços, ficou em 2º, atrás apenas da Indonésia. Esta colocação é atribuída aos baixos preços cobrados por combustíveis e acomodações em hotéis, assim como as taxas de passagens e aeroportos. O governo prioriza o setor, com gastos relativamente altos em viagens e turismo e presença do país nas maiores feiras de turismo. Por outro lado, a infra-estrutura do país está subdesenvolvida, especialmente a infra-estrutura para o turismo (79º) e TCI (87º). A melhoria da qualidade da mão-de-obra disponível para trabalhar no setor, 82º no ranking, também colaboraria para aumentar a competitividade do país no setor de viagens e turismo.

O Marrocos está em 67º, logo atrás do Egito. O país pontua bem pelos recursos naturais, 19º, pelo número de locais tombado como Patrimônio da Humanidade. O governo prioriza o desenvolvimento do setor, com regras e políticas que colaboram com o desenvolvimento do setor (40), incluindo um regime favorável de concessão de vistos e uma relativa facilidade para abrir uma empresa. O governo também se esforça para desenvolver o segmento de viagens e turismo de maneira sustentável, protegendo o meio ambiente. Para melhorar ainda mais a competitividade do país, a saúde e higiene devem melhorar, assim como o sistema educacional e a infra-estrutura de transporte para o turismo do país.

Maurício é o país da região da África Subsaariana melhor colocado no ranking, em 41º, 19 posições à frente da África do Sul, o segundo colocado da região. O governo se destaca pela prioridade que confere ao setor, com altos investimentos na indústria de turismo (3) e fazendo campanhas excelentes de marketing de destino para atrair turistas. O país também está em 3º pela afinidade com o setor de turismo e viagens, com o segmento representando parte importante da economia, assim como uma atitude acolhedora do povo com os visitantes do exterior. A infra-estrutura para o turismo no país é razoavelmente bem desenvolvida, com uma alta concentração de quartos de hotel e muitas locadoras de veículos operando no país. Maurício também se beneficia da competitividade de preços, com tarifas geralmente baixas e taxas que não são excessivamente pesadas (19). Em termos regionais, os níveis de segurança são bons (33), equivalentes aos de países como Canadá e Holanda. Entre os desafios que poderiam aumentar a competitividade do país, estão melhorar as políticas do setor, como redução das restrições para estrangeiros que desejam participar do capital de empresas locais e Acordos de Serviço Aéreo bilaterais mais abertos. E, embora o governo se esforce para desenvolver a indústria de maneira sustentável, (9) este trabalho poderia receber o apoio de regras de proteção ao meio ambiente mais claras e rígidas (50).

A África do Sul, segundo colocado da região em 60ª, é o outro país da África Subsaariana incluído na primeira metade do ranking. A África do Sul pontua bem (21) por seus recursos naturais e na 40ª colocação por recursos culturais baseada na variedade de locais tombados como Patrimônio da Humanidade, a riqueza da sua fauna e nas muitas feiras e exibições realizadas no país. A África do Sul também se beneficia da competitividade de seus preços, com hotéis a preços razoáveis e um regime tributário favorável. A infra-estrutura da África do Sul também é bem desenvolvida, especialmente quando comparada aos outros países da região, com a malha aérea em 40º e a qualidade das estradas em 38º. Em geral, as políticas e regras colaboram para o desenvolvimento do setor (36), protegem direitos de propriedade e exigem poucos requisitos para a aprovação de vistos. O país também pontua bem pela sustentabilidade ambiental (35). O governo prioriza o desenvolvimento do setor de viagens e turismo em geral, por exemplo, por meio de campanhas de marketing de destinos (21). No entanto, existem algumas fragilidades que derrubaram a posição da África do Sul no ranking geral. A segurança é uma grande preocupação (123), com os custos de crimes e violência em uma colocação muito baixa (125). O país também sofre nos conceitos de saúde e higiene (82), com baixa densidade de médicos per capita (91) e preocupações com o acesso ao saneamento (84) e à água potável (75). Os índices de saúde também são alvo de preocupação. A expectativa de vida na África do Sul é muito baixa, 48 anos, colocando o país em 117º lugar, e está em grande parte relacionada aos altos níveis de doenças contagiosas, como o HIV e a AIDS. Isso requer extrema atenção para garantir a disponibilidade futura de mão-de-obra para o setor de viagens e turismo e outros segmentos da economia.

Botsuana está em 87º no ICVT 2008. O país, conhecido pela beleza dos seus parques naturais, está em 31º por seus recursos naturais, com grandes áreas protegidas (10) e ausência de danos ambientais. O país também se beneficia de alta competitividade de seus preços (6), com tarifas baixas em hotéis e para abastecer o carro,com poucas taxas sobre as passagens e nos aeroportos (14) e um regime tributário favorável (17). O país, entretanto, enfrenta outros desafios que o levaram a uma posição tão baixa no ranking. O ambiente regulatório não colabora com o desenvolvimento do setor de viagens e turismo. Embora o país não possua uma política de vistos especialmente onerosa (21), os Acordos de Serviço Aéreo bilaterais não são percebidos como abertos (100) e se perde muito tempo para abrir uma nova empresa (108 dias, colocando o país em 121º.) Além disso, a infra-estrutura de transporte e turismo ainda é subdesenvolvida com pouca disponibilidade de hotéis (71) e presença limitada de empresas de locação de carros (74). Existem preocupações com a área de saúde e higiene, atribuídas à baixa densidade de médicos per capita (102) e acesso limitado ao saneamento básico (108). Associado a isto, o ponto mais fraco é a saúde da mão-de-obra local, com expectativa de vida de apenas 35 anos, o que coloca o país em último entre os 130, empatado com Lesoto. Botsuana apresenta a maior prevalência de HIV entre todos os países pesquisados.

Na posição mais baixa do ranking, encontramos o Zimbábue, em 117º. Esta é uma posição muito baixa para um país com belezas naturais, como as Cataratas de Victoria. O país está em 33º por seus recursos naturais, com vários locais tombados como Patrimônio da Humanidade, grandes áreas protegidas e fauna rica.. Apesar desses pontos fortes, que atraíram turistas para o país ao longo dos anos, o Índice apenas destaca seus pontos fracos em outras áreas. O ambiente político é o pior do mundo (128), com péssimas avaliações das leis relacionadas ao investimento estrangeiro direto e aos direitos de propriedade (ambos em 130º). A segurança também preocupa, com altos níveis de crime e violência e falta de credibilidade na força policial para oferecer proteção contra crimes (123), o que reflete o colapso nesta área do país nos últimos anos. As taxas de matrícula em escolas primárias e secundárias também são baixas e os índices de saúde estão entre os piores do mundo. A expectativa de vida é de apenas 37 anos (128). Um ambiente institucional melhor é necessário para melhorar a competitividade do Zimbábue no setor de viagens e turismo.

O Relatório de Competitividade para Viagens e Turismo 2008 foi produzido pelo World Economic Forum em conjunto com o nosso Parceiro de Projeto Estratégico, Booz Allen Hamilton, e nossos Parceiros de Dados: Deloitte, the International Air Transport Association (IATA), World Tourism Organization (UNWTO) e World Travel & Tourism Council (WTTC). Comentários importantes também foram recebidos de várias empresas chaves, que são parceiras da indústria nesse projeto, como a Abercrombie & Kent, Bombardier, British Airways, Carlson, Emirates Airline, Hertz, Silversea Cruises Group, Swiss International Airlines e Travelport. Vários líderes estratégicos dessas empresas e organizações contribuíram com ensaios criteriosos sobre vários aspectos da competitividade de viagens sustentáveis e do turismo. | www.weforum.org

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