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05/03/2008 - 10:48

Varejo têxtil prevê crescimento de 13% no nível de emprego em 2008

A Abeim (Associação Brasileira do Varejo Têxtil) informa que o varejo de grande superfície deverá abrir até o final de 2008 cerca de 160 lojas, passando dos atuais 1.138 estabelecimentos para 1.295. O número de empregos diretos deverá crescer 13%, pois atualmente o setor emprega cerca de 126 mil pessoas e deverá chegar a aproximadamente 142.000 até dezembro de 2008.

A entidade, fundada em agosto de 1999, representa o varejo têxtil formado pelas principais empresas do segmento de artigos de vestuário e acessórios. O varejo têxtil adquire mais de 90% do volume total produzido pela indústria têxtil nacional.

A despeito de sua representatividade para a economia nacional, o varejo têxtil sofre com as restrições impostas pelo acordo Brasil-China, que impõe cotas de importação e preços mínimos bastante elevados para a compra de dezenas de artigos de vestuário. "O acordo Brasil-China encerra-se este ano e mostrou-se ineficiente na proteção à indústria nacional de vestuário. Na verdade, ele apenas penaliza quem importa legalmente como é o nosso caso", afirma Sylvio Mandel, presidente da Abeim.

As importações representam menos de 10% dos itens comercializados pelas redes de varejo e referem-se especificamente a itens em que a produção nacional é deficiente em termos de quantidade e qualidade.

A situação do setor chegou a ser insustentável nos últimos meses com a demora para a liberação das licenças de importação dos produtos sujeitos às cotas da China pela Secex (Secretaria de Comércio Exterior) apesar dos sucessivos apelos da entidade para a normalização do processo. "As mercadorias de inverno já estão em falta nas vitrines e o consumidor vai sentir - literalmente na pele e no bolso - os efeitos o problema", prevê.

Sobre o acordo Brasil-China e sua possível renovação defendida pela indústria, a Abeim quer que o varejo têxtil seja incluído nas rodadas de negociações. "Somos parte fundamental na cadeia têxtil brasileira e estamos do lado do Governo na defesa da ética nos negócios. Também estamos do lado da indústria nacional no desenvolvimento e comercialização de seus produtos. Então, nada mais justo que o futuro do comércio bilateral do segmento têxtil seja decidido por toda a cadeia e seus respectivos interlocutores", conclui.

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