INB introduz mais segurança no transporte das recargas de Angra 1 e 2

Equipamento traz mais segurança ao transporte.

A INB está utilizando, desde a 22ª recarga de Angra 1, um novo dispositivo de segurança nos contêineres que transportam os elementos combustíveis para os reatores das usinas nucleares brasileiras. Trata-se do indicador de impacto da AGM Shockmaster, um instrumento mais completo, robusto, de fácil manuseio e maior vida útil. O indicador, dependendo da intensidade do impacto, mostra se causou algum dano ao elemento combustível durante o transporte, em razão dos buracos, dos quebra-molas ou batidas, por exemplo. Nestes casos, o indicador de impacto desarma e a equipe técnica que acompanha o transporte detecta o problema com segurança.

“Como ele (o AGM) era pioneiro, não conhecíamos o princípio do seu funcionamento. O trabalho foi grande para conhecer o funcionamento dele”, disse o engenheiro Juliano Stivanin, que também participou da implantação do trabalho. Além disso, foram feitas visitas ao INPE para calibração do equipamento.

Esse novo indicativo de impacto registra menos desarmes falsos, sem motivos aparentes. Quando acontece o desarme é necessário verificar se resultou algum dano ao elemento combustível, antes que ele seja inserido no reator. Mas as ações dependem de quantos indicadores desarmarem (são quatro em cada contêiner: dois em cada extremidade). Dependendo da quantidade e posição dos indicadores desarmados, a inspeção pode ser feita na própria usina onde o combustível será instalado ou ele volta para a Fábrica de Combustível Nuclear da INB em Resende (RJ), para que seja verificado o que aconteceu.

Conforme registro da INB, nos últimos dez anos apenas dois desarmes foram registrados: na 7ª recarga de Angra 2, em 2009, e na 20ª recarga de Angra 1, em 2014.