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05/03/2008 - 11:34

R$ 107 bilhões na economia fluminense em três anos, aponta IMPE do Sebrae


Dentre os destaques relevantes de 2007 observa-se o alto índice de confiança dos empresários fluminenses que refletem um ânimo em investir nos próximos seis meses, no período o faturamento foi de 9,7%.

A Economia fluminense cresceu mais que a nacional, é um dado relevante que segundo os Indicadores das Micro e Pequenas Empresas do Estado do Rio de Janeiro – IMPE, do Sebrae/RJ, o grande crescimento real ficou o interior, onde se registrou 5,9% de alta; por setores, destaca-se o comércio que, só no Natal, teve alta de 15%, e o que tudo indica nos próximos três anos serão injetados R$ 107 bilhões de reais no Estado, por conta do PAC, investimentos em logística, construção civil, saneamento básico, indústria naval e offshore, entre outros setores que se baseiam no comércio e serviços, os grandes motores do Rio de Janeiro.

O faturamento nominal das MPE formais e empregadoras do Estado do Rio (sem ajustes do IGP-DI) foi de 9,7% em um ano - em comparação a dezembro de 2007. Esses são os resultados dos Indicadores das MPE (Impe) - sondagem realizada por Sebrae/RJ, em parceria com a FGV. No último mês de 2007, as MPE injetaram na economia fluminense, em salários, R$ 1,43 bilhão. Ocuparam, entre sócios e empregados, 10 mil profissionais a mais que novembro. O faturamento rompeu a marca dos R$ 4,7 bilhões - cerca de R$ 500 milhões adicionais.

A alta foi bem distribuída regionalmente. Interior e metrópole anotaram variação de mais de 11 % em um mês. O mesmo não pode ser dito dos setores de indústria, comércio e serviços, cujos valores anotados são díspares.

Os setores que tradicionalmente se beneficiam com a sazonalidade de final do ano - comércio e serviços - faturaram 15% e 11,4% a mais. A indústria faturou um pouco menos (-3,5%). "O mercado está aquecido, em especial no interior. Somamos a isso a influência positiva do Pan do Rio e da entrada em vigor do Supersimples, o capítulo tributário da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa. Com mais dinheiro no bolso, o empresário investe mais e se estrutura melhor. Por esse motivo a tendência é de alta de faturamento e empregos", avalia Sérgio Malta, diretor-superintendente do Sebrae/RJ.

O ano do interior - A comparação dos resultados de dezembro de 2007 com o mesmo mês do ano anterior indicam que 2007 foi um ano melhor. Em termos reais, ou seja, subtraída a inflação (fonte: IGP-DI) as MPE faturaram mais l ,6%. O faturamento nominal equivale a 9,7%.

- O resultado positivo verificou-se principalmente no comércio, cuja alta foi de 3% - crescimento real. Indústria (0,7%) e serviços (0,6%) pouco contribuíram positivamente. Se filtrarmos a sondagem por regiões, o desenvolvimento dos negócios no interior foi bastante expressivo. Alta de 5,9% no faturamento contra tímidos 0,5% da região metropolitana – continua Malta.

Quanto à segmentação dos resultados por região, o interior cresceu 5,4% em doze meses. A região metropolitana, refletindo em alguma medida a inflexão ocorrida no setor de serviços, ainda apresenta variação negativa em relação a dezembro de 2007 (-0,5%). Apesar da retração, a média em 12 meses foi positiva: alta de 1%.

No quesito pessoal ocupado (sócios e empregados), indústria e comércio apresentaram crescimento relevante nos últimos 12 meses: 2,8% e 2,4%, respectivamente. O setor de serviços, no entanto, caiu 0,8%. Resultado que repercute a retração verificada em setembro e outubro, mas revertida a partir de novembro de 2007.

Confiantes, empresários investem mais - A confiança do empresário no mercado o impulsiona a investir mais. Ao menos é o que sugere o índice de Confiança (Icon), que mensura a expectativa dos entrevistados em relação aos resultados de seus negócios para os próximos seis meses.

No último trimestre de 2007, 65% dos empresários esperam que os próximos meses sejam "muitos bons" ou "bons". Cerca de 25% têm expectativa "razoável". Por este motivo, o índice de Dinamismo (Idin) atingiu 18,1 pontos - crescimento de 1,5 pontos percentuais em relação ao 3° trimestre. Isto significa que os empresários investiram mais em seus negócios.

-A positividade na economia fluminense sem aparetemente nenhum risco até por conta dos abalos econômicos nos EUA, se dá pelo fato de além do Supersimples, a desoneração de impostos como ICMS pelo Governo do Estado, isso cria uma boa vontade de todos os lados em continuar os investimentos – observa o gerente da Área de Estratégias e Diretrizes do Sebrae/RJ, Cezar Kirszenblatt.

A análise dos componentes do indicador revela que 34% das empresas sondadas investiram em responsabilidade social e ambiental. Destaque para o crescimento do número de MPE que inovaram em produtos ou processos - 23% fizeram pelo menos uma ação no período de três meses.

O objetivo da pesquisa do Sebrae/RJ é acompanhar o desempenho das micro e pequenas empresas do Estado do Rio de Janeiro, dotando tanto governos, empresas, entidades empresariais e demais instituições de apoio e fomento, de um instrumento para formulação de estratégias visando o desenvolvimento dos segmentos.

A pesquisa realizada em conjunto com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) acompanha mensalmente cerca de 1000 micro e pequenas empresas de 70 municípios e 180 segmentos – informa o diretor da FGV, Sérgio Gustavo.

Sem dar detalhes, o diretor- superintendente do Sebrae/RJ, Sérgio Malta disse que no momento estão observando dado novo que deverá entrar na pesquisa, tornando-a, ainda mais importante como instrumento facilitador no entendimento para o mundo dos negócios e investimentos no Estado do Rio de Janeiro. | Foto: (esq./dir.) Cezar Kirszenblatt, gerente da Área de Estratégias e Diretrizes do Sebrae/RJ, Sérgio Malta, diretor-superintendente do Sebrae/RJ e Sérgio Gustavo, diretor da FGV

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