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27/07/2016 - 07:48

EDP Brasil registra Ebitda de R$ 448,1 milhões no 2T16

Ebitda recorrente, desconsiderando ganho contábil na aquisição da UTE Pecém I, apresenta crescimento de 11%.

São Paulo— A EDP Brasil, empresa que atua nas áreas de geração, distribuição, comercialização e soluções de energia, apresenta Ebitda (lucro antes de taxas, impostos, depreciação e amortização) de R$ 448,1 milhões no segundo trimestre deste ano.

Na comparação com o R$ 1,2 bilhão do mesmo período do ano anterior, o número representa recuo de 63,3%, quando houve um efeito positivo de R$ 884,7 milhões decorrentes do ganho contábil na aquisição dos 50% restantes da UTE Pecém I. Desconsiderando esse efeito não recorrente no ano anterior e a contabilização da unidade geradora em ambos os períodos, o Ebitda registra evolução de 11% no trimestre.

“Ao analisarmos os números em bases comparáveis, ou seja, desconsiderando os efeitos de Pecém no balanço, observamos uma evolução positiva dado o atual contexto de mercado”, afirma Miguel Setas, diretor-presidente da Companhia.

No segundo trimestre, a EDP Brasil registrou lucro líquido de R$ 97,8 milhões e receita operacional líquida, excluindo a receita de construção, de R$ 2,0 bilhões. Considerando o acumulado nos seis primeiros meses de 2016, a Companhia acumula Ebitda de R$ 1,3 bilhão e lucro líquido de R$ 399,9 milhões. A receita operacional líquida soma R$ 4,1 bilhões.

No período de abril a junho, destaca-se o aumento de capital de R$ 1,5 bilhão via emissão de novas ações. Parte do valor foi destinado ao pagamento de dívidas, resultando na queda de 30,3% do endividamento líquido, de R$ 4,9 bilhões para R$ 3,4 bilhões. “A melhora da nossa estrutura de capital posiciona-nos adequadamente para o momento presente de mercado”, complementa Miguel Setas. A relação Dívida Líquida/Ebitda, que representa a capacidade de pagamento da Companhia, melhorou de 1,8 vez no fim de junho de 2015 para 1,3 vez no mesmo mês deste ano.

Geração dobra Ebitda —A principal contribuição ao Ebitda do segundo trimestre é proveniente da área de Geração de energia, cujo número avançou de R$ 183,3 milhões no segundo trimestre de 2015 para R$ 368,4 milhões no mesmo período deste ano, crescimento de 101%. A área também reverteu o prejuízo de R$ 13,5 milhões no mesmo período do ano anterior para lucro líquido de R$ 137,8 milhões no segundo trimestre deste ano.

Essa melhora no desempenho se deve, essencialmente, a dois fatores principais: à contabilização integral de Pecém, que ocorreu a partir de meados de maio de 2015, e à melhora do cenário hidrológico, verificada pela evolução do GSF médio para 89,9% no segundo trimestre e pela queda do PLD (Preço de Liquidação das Diferenças).

Na Distribuição e na Comercialização, os resultados obtidos no segundo trimestre foram impactados pela retração no mercado e pelo cenário de preços baixos. Nesse contexto, a área de Distribuição verificou Ebitda de R$ 114,1 milhões e lucro líquido de R$ 30,8 milhões. Na Comercializadora, o Ebitda e o lucro líquido registraram valores negativos de R$ 9,4 milhões e R$ 12,9 milhões, respectivamente.

Usina antecipada em oito meses —Em linha com um dos pilares estratégicos da Companhia – comprometimento com a execução superior –, a primeira turbina da UHE Cachoeira Caldeirão, localizada no estado do Amapá, iniciou a operação comercial em maio, antecipando as obras em aproximadamente oito meses. A segunda unidade iniciou as operações em junho, e a terceira permanece em fase final de testes. Dessa forma, a usina começou a gerar receita no segundo trimestre, registrando faturamento de R$ 3,6 milhões.

Na UHE São Manoel, usina em construção entre os estados do Mato Grosso e do Pará, as obras apresentam evolução de 64,4%. A previsão para o início da operação comercial é maio de 2018.

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