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29/07/2016 - 08:12

Usiminas atinge R$68 milhões de Ebitda ajustado no 2T16, aumento de 31%


Acima dos R$52 milhões registrados no 1T16.

A Usiminas registrou, no segundo trimestre de 2016, R$68 milhões de Ebitda ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação, amortizações e impairment), o que representa um resultado 31% maior que os R$52 milhões registrados nos três primeiros meses de 2016. Na mesma base de comparação, a margem do indicador aumentou 0,8%, passando de 2,5% para 3,3%. A companhia também registrou recuou de 19% do seu prejuízo líquido, reduzindo de R$ 151 milhões, no 1T16, para R$ 123 milhões, no 2T16.

De abril a junho deste ano, as vendas de aço da Usiminas ficaram estáveis. Do total vendido, 13% foram exportações e 87% destinados ao mercado interno. No primeiro trimestre do ano, as vendas domésticas representaram 84% do total.

Capital de giro — Uma das estratégias para retomada da Usiminas é o controle do capital de giro. No segundo trimestre de 2016, o capital de giro da Usiminas teve queda em relação ao período anterior, com recuo de 3%, de R$2,2 bilhões para R$2,1 bilhões.

No segundo trimestre deste ano, a empresa reduziu 9% o seu estoque de aço. Se comparado com o mesmo período de 2015, houve uma queda de, aproximadamente, 50% dos estoques.

Investimentos — No segundo trimestre de 2016 houve uma redução significativa dos investimentos, em comparação com o período imediatamente anterior, caindo de R$70 milhões, no 1T16, para R$50 milhões, no 2T16. A diminuição de quase 30% pode ser explicada pela maior seletividade nos investimentos para adequação à geração de caixa no cenário atual de baixa demanda.

Aumento de Capital — Com o objetivo de reforçar o caixa da Companhia, a Usiminas fez duas emissões de novas ações, ordinárias e preferenciais, totalizando R$1,050 bilhão, aproximadamente. Em 3 de junho, o Conselho de Administração homologou o Aumento de Capital de ações preferenciais, totalizando o montante de cerca de R$50 milhões. O processo de aumento de capital de R$1 bilhão, que aconteceu por meio da emissão de ações ordinárias, se iniciou ao longo do segundo trimestre e foi homologado em 19 de julho de 2016.

Caixa — A posição de caixa da Usiminas atingiu R$2,7 bilhões, no segundo trimestre deste ano, sendo R$871,5 milhões deste valor referente à operação de aumento de capital.

Endividamento —Ao final do segundo trimestre do ano, a dívida bruta consolidada era de R$7,1 bilhões, contra R$7,3 bilhões no final do primeiro trimestre, representando uma redução de 2,7%. Em junho de 2016, a Companhia concluiu mais uma importante etapa na reestruturação de sua dívida, assinando com os credores brasileiros e debenturistas um termo vinculante com condições específicas para conclusão da operação, dentre elas, prazo total de 10 anos, período de carência de 3 anos, taxas de juros, obrigações, covenants, dentre outras. As negociações com os bancos japoneses estão em bom andamento e têm previsão de encerramento até o prazo final do acordo de standstill, em setembro deste ano.

Siderurgia — Em relação ao Ebitda ajustado das operações de siderurgia, houve um crescimento no segundo trimestre de 2016, em comparação com o primeiro trimestre de 2016, passando de R$ 46 milhões para R$ 50 milhões, representando uma alta de 8%. O Ebitda ajustado da siderurgia, sem considerar os efeitos extraordinários, aumentou de R$ 11 milhões, no 1T16, para R$ 91 milhões, no 2T16.

Mineração — As vendas de minério de ferro contribuíram para o desempenho no segundo trimestre, com alta da ordem de 15% no preço da commodity. Apesar da redução de 19% do montante vendido, de 974 mil toneladas no 1T16 para 787 mil toneladas no 2T16, a empresa exportou, no período, cerca de 170 mil toneladas. As operações de minério de ferro registraram um Ebitda ajustado de R$ 21 milhões, no segundo trimestre de 2016. No primeiro trimestre do ano, a mineração havia registrado um Ebitda ajustado de R$ 11,9 milhões negativo.

Cenário futuro pelo presidente — O presidente da Usiminas, Sergio Leite, destaca a criação de um comitê interno, a partir do início de junho de 2016, batizado de “Grupo dos 10”, que reúne profissionais da companhia para priorizar medidas de reestruturação e recuperação da sustentabilidade da empresa. O grupo estabeleceu cinco frentes prioritárias para viabilizar a retomada da companhia: 1- Cubatão, a fim de encontrar soluções que tornem o negócio sustentável; 2-Ipatinga, com o objetivo de otimizar os processos industriais; 3- Recursos Humanos, com o intuito de promover a reestruturação organizacional e desenho macro da gestão de pessoas; 4- Contratos, que busca oportunidades de redução de despesas; e 5- Receitas, a partir do aumento de preços e volumes.

“As ações desse grupo ainda não estão refletidas nas informações do segundo trimestre de 2016, mas a expectativa é que seus resultados já possam ser observados ao longo dos próximos meses”, afirma Leite.

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