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29/07/2016 - 08:12

Vale: 2T16 de lucro e recordes de produção


A geração de caixa atingiu US$ 2,38 bilhões, superando em 19% o resultado registrado no primeiro trimestre de 2016.

A Vale divulgou no dia 28 de julkho(quinta-feira), que obteve um sólido desempenho operacional no segundo trimestre de 2016, alcançando diversos recordes de produção para um segundo trimestre, principalmente: (a) produção de minério de ferro em Carajás de 36,5 Mt; (b) produção de níquel de 78.500 t; (c) produção de cobre de 105.600 t; (d) produção de ouro de 109.000 oz.

De acordo com a empresa, a receita líquida totalizou US$ 6,626 bilhões no segundo trimesre de 2016, representando um crescimento de US$ 907 milhões em comparação com o primeiro trimestre de 2016, devido aos maiores volumes de venda de finos de minério de ferro (US$ 462 milhões) e maiores preços de venda de finos de minério de ferro (US$ 129 milhões) e pelotas (US$ 98 milhões).

Os custos e despesas aumentaram para US$ 5,287 bilhões nosegundeo trimestre de 2016 ante US$ 4,565 bilhões no primeiro trimesre de 2016, principalmente devido ao impacto de maiores volumes de vendas (US$ 457 milhões) e variação cambial (US$ 283 milhões), sendo parcialmente compensados pelas iniciativas de redução de custos (US$ 165 milhões).

Ebtda — O Ebitda ajustado foi de US$ 2,383 bilhões no 2T16, ficando 18,9% acima do registrado no 1T16, principalmente em função do aumento no Ebitda do segmento de Minerais Ferrosos (US$ 398 milhões) e do segmento de Metais Básicos (US$ 47 milhões). A margem Ebitda ajustada foi de 36,0% no 2T16, aumentando em comparação com os 35,1% registrados no 1T16.

O Ebitda ajustado foi de US$ 4,388 bilhões no primeiro semestre de 2016 contra US$ 3,585 bilhões[1] no primeiro semestre de 2015, aumentando US$ 803 milhões, apesar da queda de US$ 860 milhões na receita líquida, devido aos menores preços de vendas (US$ 1,533 bilhão). O aumento do Ebitda ajustado foi o resultado dos esforços para reduzir custos[2] (US$ 1,193 bilhão) e despesas1,2 (US$ 564 milhões).

Ainda segundo a mineradora, os investimentos totalizaram US$ 1,368 bilhão no segundo trimestre de 2016, representando uma redução de US$ 81 milhões em comparação com o primeiro trimestre de 2016. Os investimentos na execução de projetos totalizaram US$ 905 milhões no 2T16, com investimentos relacionados ao projeto S11D somando US$ 540 milhões. Os investimentos na manutenção das operações existentes totalizaram US$ 463 milhões no 2T16, equivalendo a uma redução de US$ 66 milhões em relação aos US$ 529 milhões registrados no 1T16.

Lucro líquido —O lucro líquido totalizou US$ 1,106 bilhão no segundo trimestre de 2016 contra um lucro líquido de US$ 1,776 bilhão no primeiro trimestre de 2016. A queda de US$ 670 milhões no lucro líquido deveu-se à provisão de US$ 1,038 bilhão relativo à Samarco[3]. O lucro básico (ajuste no lucro líquido para os itens não recorrentes) foi de US$ 709 milhões no 2T16, principalmente devido aos ajustes para variação cambial (US$ 1,960 bilhão), provisão da Samarco (US$ 1,038 bilhão) e swaps de moeda e taxas de juros (US$ 483 milhões).

Dívidas — A dívida bruta totalizou US$ 31,814 bilhões em 30 de junho de 2016, registrando um ligeiro aumento em relação aos US$ 31,470 bilhões contabilizados em 31 de março de 2016, principalmente em função do impacto da apreciação do Real (BRL) na conversão da parcela da dívida denominada em BRL para USD[4]. O impacto do câmbio foi parcialmente compensado pelos pagamentos líquidos de empréstimos no valor de US$ 375 milhões no segundo trimestre de 2016.

A dívida líquida caiu para US$ 27,508 bilhões em 30 de junho de 2016 contra US$ 27,661 bilhões em 31 de março de 2016, com uma posição de caixa de US$ 4,306 bilhões. A queda da dívida líquida se deve, principalmente, ao fluxo de caixa livre de US$ 761 milhões no segundo trimestre de 2016, que foi parcialmente compensado pelo impacto do câmbio na conversão da parcela da dívida denominada em BRL para USD.

O Ebitda do segmento de Minerais Ferrosos aumentou em 23% no segundo trimestre de 2016 em comparação com o primeiro trimestre de2016 devido aos maiores preços realizados e aos maiores volumes de venda: . O Ebitda ajustado de Minerais Ferrosos foi de US$ 2,136 bilhões no 2T16, ficando US$ 398 milhões acima do US$ 1,738 bilhão alcançado no 1T16, principalmente como resultado dos maiores preços realizados de venda (US$ 262 milhões) e dos maiores volumes (US$ 246 milhões), que foram parcialmente compensados pela variação cambial (US$ 147 milhões).

. A geração de caixa simplificada medida pelo Ebitda ajustado menos investimentos em projetos de capital e manutenção foi de US$ 1,367 bilhão no 2T16, aumentando US$ 538 milhões (65%) em relação aos US$ 829 milhões registrados no 1T16.

. O preço CFR referência em base seca (dmt) de finos de minério de ferro da Vale (ex-ROM) aumentou em US$ 1,6/t, passando de US$ 54,7/t no 1T16 para US$ 56,3/t no 2T16, equivalente a uma realização de preço 101% do Platts IODEX 62% de US$ 55,7/t no 2T16, enquanto o preço CFR/FOB em base seca (wmt) de finos de minério de ferro (ex-ROM)[5] aumentou em US$ 1,8/t, passando de US$ 46,5/t no 1T16 para US$ 48,3/t no 2T16.

. A qualidade da produção de finos de minério de ferro, medida pelo conteúdo de Fe nos finos de minério de ferro, foi levemente reduzida, como planejado, passando de 64,3% no 1T16 para 63,6% no 2T16, principalmente devido à demanda de mercado por minério de alta sílica.

. O custo caixa C1 FOB porto por tonelada métrica de finos de minério de ferro, excluindo royalties, totalizou US$ 13,2/t no segundo trimestre de 2016, ficando US$ 0,9/t acima dos US$ 12,3/t registrados no 1T16, devido ao impacto da apreciação do BRL em relação ao USD.

. O custo caixa C1 FOB porto por tonelada métrica de finos de minério de ferro em BRL foi de R$ 46,1/t no segundo trimestre de 2016, ficando R$ 1,4/t menor do que os R$ 47,5/t registrados noprimeiro trimestre de 2016, principalmente devido ao melhor desempenho operacional, às iniciativas de redução de custos em curso e à maior diluição de custos fixos em razão dos maiores volumes sazonais de produção.

. O custo unitário do frete marítimo de finos de minério de ferro foi de US$ 11,8/t no segundo trimestre de 2016, ficando US$ 0,5/t acima dos US$ 11,3/t registrados no 1T16, principalmente devido ao impacto negativo dos maiores preços de bunker oil nos nossos contratos de afretamento.

. O break-even de Ebitda para minério de ferro e pelotas, medido pelos custos caixa e despesas unitários entregues na China (e ajustados pela qualidade, diferença de margens de pelotas e umidade, excluindo ROM), aumentou de US$ 28,0/dmt no 1T16 para US$ 28,5/dmt no 2T16, principalmente devido (a) ao impacto no custo caixa C1 da apreciação do BRL em relação ao USD (US$ 1,2/t); (b) maiores preços de bunker oil (US$ 0,4/t); (c) maiores royalties (US$ 0,5/t), devido aos maiores preços de minério de ferro, e foram parcialmente compensados pelo aumento do prêmio da pelota (US$ 0,3/t) e pelos dividendos recebidos pelas pelotizadoras (US$ 0,7/t)[6].

. O break-even caixa para minério de ferro e pelotas, entregues na China, incluindo investimento em manutenção por tonelada de US$ 1,8/t, caiu de US$ 30,9/dmt no 1T16 para US$ 30,3/dmt em base seca no 2T16.

. O avanço físico alcançou 90% na mina e usina de S11D, 70% na logística de S11D e 92% no ramal ferroviário de S11D.

O Ebitda do segmento Metais Básicos aumentou 14% na comparação do segundo trimestre de 2016 com o primeiro trimestre de 2016, como resultado do melhor desempenho operacional que mais do que compensou o efeito negativo da variação cambial: . Os preços realizados de níquel foram impactados favoravelmente por maiores prêmios sobre o LME, aumentando 4,5% no segundo trimestre de 2016 em relação ao primeiro trimestre de 2016 contra 3,8% de aumento dos preços LME de níquel no mesmo período.

. O Ebitda ajustado foi de US$ 376 milhões no segundo trimestre de 2016, ficando US$ 47 milhões acima do 1T16, como resultado da redução de custos (US$ 50 milhões) e dos maiores preços (US$ 48 milhões), que mais do que compensaram o efeito negativo da variação cambial (US$ 56 milhões).

. O Ebitda ajustado de VNC foi negativo em US$ 50 milhões no segundo trimestre de 2016, ficando em linha com o trimestre anterior e US$ 28 milhões a mais do que no 2T15, quando os custos unitários líquidos dos créditos de subprodutos alcançaram US$ 12.208 no 2T16, o que representou uma queda em relação aos US$ 20.471/t no 2T15 e aos US$ 12.711/t no 1T16.

. O Ebitda de Salobo totalizou US$ 122 milhões no segundo trimestre de 2016, caindo US$ 9 milhões em relação aos US$ 131 milhões registrados no 1T16, principalmente em função do impacto negativo da apreciação do BRL (US$ 13 milhões).

. Salobo atingiu o recorde mensal de produção de 14.600 t de cobre contido em maio e deve alcançar a sua capacidade de produção total no 2S16. O Ebitda do segmento de Carvão foi favoravelmente impactado pelos menores custos em Moçambique como resultado do ramp-up de Nacala.

. O Ebitda ajustado de carvão foi negativo em US$ 110 milhões no segundo trimestre de 2016 se comparado aos US$ 93 milhões negativos no 1T16, significando uma queda de US$ 17 milhões, como resultado principalmente da instabilidade geológica em Carborough Downs (US$ 29 milhões).

Os custos de produção por tonelada no porto de Nacala em Moçambique diminuíram 39%, passando de US$ 168/t no 1T16 para US$ 103/t no 2T16, e devem continuar a melhorar nos próximos trimestres como resultado do ramp-up do Corredor Logístico de Nacala e do start-up de Moatize II no início de agosto.

. Em junho, a movimentação de mina em Moçambique atingiu um novo recorde mensal de 12,7 Mt devido à maior produtividade de equipamentos e ao desenvolvimento de novas áreas de mineração para alimentar a planta de processamento de carvão (CHPP) Moatize II.

O Ebitda do segmento de Fertilizantes reduziu-se, devido a menores preços de mercado e apreciação do BRL: . O Ebitda ajustado de Fertilizantes diminuiu para US$ 32 milhões no 2T16, em relação aos US$ 70 milhões registrados no 1T16, principalmente como resultado do efeito negativo da apreciação do BRL, que impactou custos, despesas e receitas (US$ 13 milhões), e dos menores preços (US$ 11 milhões).

. Os preços realizados de Fertilizantes caíram no 2T16 em comparação com o 1T16 para a maioria dos nossos produtos: preços de potássio -6,7%, MAP -1,8%, SSP -9,5% e rocha fosfática -14,5% e TSP -0,4%.

O projeto S11D — o mais importante da nossa história — está sendo comissionado e nós continuamos comprometidos com o nosso programa de desinvestimentos, tendo vendido três VLOCs de 400.000 dwt para o ICBC Financial Leasing no segundo trimestre de 2016. —A transação foi de US$ 269 milhões e o montante será recebido em agosto—adianta a mineradora.

—A vale permanece totalmente focada em melhorar as operações, mantendo a disciplina do capex e desalavancando o balanço—, conclui.

Perseguindo o valor para os acionistas — "Foi um trimestre de melhorias sequenciais dos principais objetivos da companhia", afirmou o diretor-executivo de Finanças e Relações com Investidores, Luciano Siani Pires, em vídeo.

Permanecendo na trajetória de diminuição de custos, registrando o menor custo da história recente para o minério de ferro colocado na China: US$ 30,3 por tonelada, incluindo as despesas de capital. "Seguimos firmes para encarar um ambiente de preços mais desafiadores", reforça Siani.

Quanto à conclusão do nosso programa de investimentos, atingiu 90% de avanço físico na mina e usina do projeto S11D, que está sendo desenvolvido no Pará, e 92% de avanço no ramal ferroviário, que liga o projeto à Estrada de Ferro Carajás. Na gestão do balanço, teve uma pequena redução da dívida líquida da empresa, apesar da valorização do real. "Estamos confiantes de que a melhoria na competitividade, a entrega do plano de investimento e a redução da dívida vão entregar cada vez mais valor para os nossos acionistas", completa o diretor.

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