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29/07/2016 - 09:22

Controle de sinistralidade: Como e quando fazer?

Gerenciar e manter os índices de sinistralidade alinhados não é questão de sorte e, sim, de planejamento. Atualmente, existem ferramentas tecnológicas e profissionais com capacidade para auxiliar as empresas a se programarem em relação aos gastos com o benefício saúde, inclusive antecipando e prevendo possíveis riscos.

Uma das formas de iniciar esse processo de gestão à saúde é mapear a população da empresa para conhecer detalhes sobre os colaboradores, histórico familiar, hábitos, etc. Essa verdadeira radiografia vai permitir que a empresa tome as medidas necessárias em relação ao plano de saúde mais adequado e também desenvolva iniciativas de promoção da saúde, com orientação e apoio de médicos e enfermeiros.

Caso existam doentes crônicos, por exemplo, é importante haver um acompanhamento próximo, incentivando a adesão ao tratamento e evitando possíveis abandonos no meio do caminho. No caso de interrupção do tratamento, o agravamento da doença e as possíveis recidivas são muito piores. Em média, cerca de 1,5% dos pacientes crônicos dentro de uma organização,são responsáveis, por aproximadamente, 60% dos custos com a saúde na empresa. Por isso, acompanhá-los de perto é parte do sucesso para o controle da sinistralidade.

O estudo detalhado do perfil dos colaboradores também é importante para que se desenhe o plano de saúde mais adequado para aquela população. Tamanho e capilaridade da rede, número e especialidade de hospitais, médicos e laboratórios, são alguns detalhes importantes que, quando bem trabalhados, podem fazer toda a diferença no controle da sinistralidade.

Outro ponto fundamental para o controle dos custos é desenvolver um trabalho de orientação para que o uso do benefício saúde seja feito de forma consciente e inteligente, evitando o desperdício. Para se ter uma ideia, cerca de 50% dos resultados de exames não é retirado do laboratório, não há uma ‘memória’ dos exames feitos, já que os dados raramente ficam armazenados no mesmo sistema. A criação de um arquivo único, com a utilização de prontuários eletrônicos, seria de suma importância para cortar gastos desnecessários e, sobretudo, beneficiaria o próprio paciente que teria um histórico médico detalhado com exames e relatórios de consultas salvos num só arquivo eletrônico.

Com essas e outras medidas bem desenhadas e planejadas, a empresa, certamente, conseguirá manter os custos do benefício saúde dentro de uma margem preestabelecida, sem surpresas desagradáveis.

. Por: Francisco Vignoli, Médico e Sócio Diretor da B2Saúde Consultoria, empresa presente no mercado de seguros há mais de 15 anos, especializada em gerenciar e aperfeiçoar o relacionamento das empresas com os diversos planos de saúde existentes, realizando a gestão de saúde e a gestão de risco, e aproximando a relação custo x benefício do melhor denominador para empresas e funcionários.

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