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05/08/2016 - 08:54

Real é estimulo para exportações com recuperação brasileira no horizonte, prevê Maersk Line

Brasil mantém-se em rota para retomada do crescimento com Olimpíadas a caminho. Maersk Line estima crescimento de 12% a 18% nas exportações em 2016.

A moeda brasileira deve ser a força condutora da retomada do crescimento brasileiro em 2016, ofuscando qualquer potencial impacto positivo das Olimpíadas. De fato, a maior economia da América Latina passará pelos Jogos Olímpicos em um momento em que as perspectivas para o comércio internacional do país está em rota de melhoraria segundo a Maersk Line, maior armadora de containers do mundo, que prevê que o crescimento das exportações brasileiras por contêineres pode chegar a 18%, com uma queda estimada nas importações da ordem de 25%.

“Estamos esperando um resultado muito diferente em relação ao que tivemos em 2014, quando o comércio foi estimulado pela Copa do Mundo no primeiro semestre. Este ano, acreditamos que as Olimpíadas ajudarão a melhorar a confiança, mas quando olhamos para o prospecto de 2016 até aqui, será o Real o principal ator da balança comercial, impulsionando as exportações”, afirma João Momesso, Diretor de Trade e Marketing para Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai da Maersk Line. “As empresas estão focadas na retomada dos negócios sob a nova administração federal e é esta melhora na confiança que nos estimula a continuar revendo nossos modelos internos em relação às exportações e importações para um cenário de recuperação mais acelerada se comparada ao que havíamos antecipado no início do ano”, completa.

Dados sobre a performance da indústria marítima brasileira fornecidos pela consultoria Datamar para a Maersk Line mostram que o Real contribuiu para que as exportações atingissem crescimento de dois dígitos entre janeiro e maio, fazendo com que o país se tornasse uma economia majoritariamente exportadora. Em contraste, as importações caíram significativamente este ano, com a retração no consumo devido à recessão. Mas, com a melhora nos humores, as importações tendem a melhorar.

Em janeiro, as importações estavam negativas em 31% na comparação com o ano anterior, contra uma redução de 15% em maio. Nos meses que precederam a Copa do Mundo de 2014, as importações alcançaram uma alta de 21% em março na comparação com 2013, com as exportações 6% maiores em abril de 2014, mas com declínio de 4% em maio daquele ano.

“As expectativas estão melhorando na medida em que cresce a confiança das empresas e dos consumidores, mas teremos uma ideia muito melhor sobre a demanda interna em setembro, quando o varejo tiver embarcado seus pedidos para o Natal, o que funcionará como um indicador poderoso e bastante real do sentimento para 2017”, afirma Momesso.

A Maersk Line: . Maior empresa de transportes marítimos do mundo, a Maersk Line completou um ciclo de investimentos de US$ 2,2 bilhões em 16 navios projetados especialmente para os portos de águas rasas brasileiros, em 2013. A participação da Maersk Line no Mercado de containers latino-americano é de 15%.

Perfil —O Grupo Maersk finalizou um ciclo de investimentos no Brasil da ordem de US$ 4 bilhões, em 2014. O grupo conta com mais 89 mil funcionários em todo o mundo. Desses, 6,8 mil encontram-se na América Latina, sendo mais de 2 mil no Brasil.

O Grupo Maersk também se dedica à produção de Petróleo & Gás, reboque e serviços de emergência offshore, perfuração de poços e transporte de petróleo. A empresa está presente em mais de 130 países e tem como foco a sustentabilidade de suas operações e a segurança e treinamento de suas equipes altamente qualificadas.

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