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06/03/2008 - 10:04

Log-In atinge lucro líquido de 40,5%: R$ 51 milhões, correspondendo a R$0,55 por ação em 2007


Os investimentos no período realizados pela Log-In totalizaram R$ 112,5 milhões, sendo R$ 101,2 milhões no último trimestre do ano. Destes, R$ 92,6 milhões na aquisição do navio Log-In Amazônia e R$ 4,9 milhões na expansão operacional do TVV. Para 2008, estão previstos investimentos de R$ 378 milhões, sendo cerca de metade desse montante, R$ 170 milhões para a construção de cinco navios porta-contêineres. Para 2009, os investimentos previstos na Log-In somam R$ 154 milhões, sendo que 90% desse valor deverá ser alocado no serviço de Navegação Costeira.

Rio de Janeiro – A Log-In Logística Intermodal S.A. (Bovespa: LOGN3), a primeira e única empresa do Brasil, na área de logística, capaz de oferecer ao mercado soluções integradas (one-stop-shop) para transporte de contêineres porta-a-porta e movimentação portuária, apresentou seus resultados relativos a 2007.

No demonstrativo o Ebitda ajustado da Log-In cresceu 119,3% em 2007,alcançando R$ 84,2 milhões, e a margem Ebitda ajustado foi e 24,2%, aumento de 13,1 p.p. frente a 2006. O Ebitdar ajustado da Log-In cresceu 82,3%, alcançando R$ 101,7 milhões em 2007. A margem Ebitda foi de 29,2%, 13 p.p. acima da auferida em 2006. Já o Ebitda do TVV alcançou R$ 56,0 milhões em 2007, 67,7% acima do auferido em 2006, com margem Ebitda de 44,7%. O Ebitda da Navegação Costeira atingiu R$ 20,2 milhões, 16,7% acima de 2006, R$ 17,3 milhões, e a margem Ebitda foi de 12,3%. O Ebitda ajustado da Navegação Costeira foi de R$ 20,7 milhões, frente a R$ 22,9 milhões em 2006. A margem Ebitda ajustado foi de 12,6%.

O lucro líquido em 2007 cresceu 40,4%, somando R$ 50,7 milhões. O lucro líquido ex-IPO em 2007 foi de R$ 69,8 milhões, 93,4% acima do resultado de 2006. No 4T07, o Ebitda ajustado foi de R$ 36,4 milhões, ante R$32,9 milhões no 4T06. A margem Ebitda ajustado foi de 40,5%. No 4T07, o Ebitdar ajustado foi de R$ 40,5 milhões, com margem de 45,1%. No 4T07, o lucro líquido foi de R$ 33,4 milhões, versus R$ 30,2 milhões no 4T06. Em 2007, o resultado das operações descontinuadas em função do processo de reestruturação organizacional da Log-In foi R$ 11,4 milhões elevando o lucro líquido societário para R$ 62,0 milhões. A remuneração aos acionistas: distribuição de R$ 16,7 milhões, R$ 0,18 por ação em circulação.

- É com grande satisfação que a Log-In divulga seus resultados de 2007, com crescimento de 119,3% no Ebitda ajustado, e 40,4% no lucro líquido (93,4% se excluídas as despesas com o IPO). No ano em que enfrentamos o desafio de concluir o processo de estruturação da Log-In, apresentamos expressiva melhoria de rentabilidade e eficiência operacional, consolidando nossas operações para um período de forte crescimento que agora se inicia com a implantação de nosso plano de investimentos - disse em comunicado do diretor-presidente e de Relações com Investidores, Mauro Dias.

Em 2007 a economia brasileira mostrou que está preparada para crescer de maneira sustentável nos próximos anos. A produção industrial cresceu 6%, gerando novas demandas para o setor de logística brasileiro. As exportações brasileiras cresceram 16% e as importações 32%, e segundo estimativas da Abratec o volume de contêineres movimentados nos portos brasileiros cresceu cerca de 7,7%. A Log-In está bem posicionada e preparada para oferecer ao mercado serviços diferenciados de logística que suportem a continuidade desse crescimento.

-Neste ambiente de mercado positivo, operamos durante o ano de 2007 ainda com limitações de capacidade, cuja expansão está em andamento acelerado com a implementação de nosso plano de investimentos. Porém, a continuidade de nosso trabalho de melhoria de eficiência de nossas operações se refletiu nos excelentes resultados alcançados pela Log-In em 2007. O Ebtitda ajustado, no valor de R$ 84,2 milhões, foi mais que o dobro do obtido no ano anterior. O Ebitdar ajustado cresceu 82,3%, alcançando R$ 101,7 milhões – continua.

Em 2007, muitas das incertezas inicialmente associadas ao nosso Plano de Negócios foram superadas. Foi um ano de muitas realizações e conquistas para a Log-In:realizamos nosso IPO em 21 de junho, captando os recursos necessários ao nosso crescimento; recebemos em setembro a aprovação do FMM para prioridade no financiamento de 90% da construção de cinco navios porta-contêineres, investimento que totalizará R$ 700 milhões; assinamos, em 30 de novembro, o contrato de construção de cinco novos navios porta-contêineres com o Estaleiro Ilha S.A. – EISA. O contrato já está em eficácia e os trabalhos já foram iniciados. O fornecimento dos itens críticos para a construção, como motores e sistemas de propulsão, já está contratado; adquirimos, através de nossa subsidiária Log-In Logistics GmbH, os navios Log-In Amazônia (em operação desde janeiro/2008) e Log-In Pantanal (com entrada em operação prevista para 2T08), ampliando nossa capacidade no serviço Navegação Costeira em 75%; o TVV se consolidou como referência de produtividade entre os Terminais de Contêiner no Brasil, saltando da sexta (32,1 movimentos/hora) para a segunda posição (43,4 movimentos/hora) em produtividade no ranking da Abratec; iniciamos as obras de ampliação do TVV, que permitirá ao Terminal movimentar o dobro do volume realizado em 2007; fomos a primeira empresa no Brasil a emitir o Conhecimento de Transporte Multimodal de Cargas – CTMC, documento único que cobre toda a operação de transporte intermodal, um marco na indústria logística brasileira, aumentando nossa competitividade e eficiência; iniciamos o processo de primarização das operações de transporte rodoviário, fundamental para a melhoria da competitividade de nossas soluções intermodais; iniciamos as operações do Trem Expresso na MRS Logística S.A., entre o Porto de Santos e a região de Campinas, em São Paulo, com freqüência diária; concluímos a migração dos serviços corporativos da Vale para a Log-In; estreitamos nossos contatos com o mercado de capitais, participando, desde o IPO, de cerca de 100 reuniões one-on-one, nove eventos organizados por bancos de investimento e uma reunião APIMEC em São Paulo. Hoje já temos nove instituições sell side cobrindo as ações da Log-In – informa o diretor-presidente.

- As boas perspectivas de mercado em todos os segmentos que atuamos, a melhoria contínua de produtividade, o foco em redução de custos e o aumento de capacidade trazido pelos nossos investimentos indicam um cenário bastante positivo para o crescimento da Log-In em 2008. Continuaremos trabalhando para consolidar a posição da Log-In como empresa líder no mercado brasileiro de serviços intermodais, capaz de fornecer soluções logísticas eficazes para logísticas eficazes para nossos clientes e contribuir de forma efetiva para a mudança da matriz de transporte de cargas no Brasil – conclui Mauro Dias.

Desempenho por Segmento de Negócio - A Log-In considera em seu Ebitda ajustado a inclusão dos benefícios referentes ao AFRMM – Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante – relativos aos ressarcimentos dos investimentos em manutenção e construção de navios. Em 2007, a Log-In recebeu, no terceiro trimestre, R$ 0,5 milhão relativos ao ressarcimento de gastos com a docagem do navio Frota Santos, realizada em janeiro daquele ano. Em 2006, a Log-In recebeu R$ 5,6 milhões relativos ao ressarcimento de AFRMM, R$ 0,8 milhão no 3T06 e R$ 4,8 milhões no 4T06.

Para o cálculo do Ebitda ajustado foi contemplado o estorno dos gastos alocados em despesas operacionais relativos à oferta pública inicial de ações da Log-In (IPO), que totalizaram R$ 2,0 milhões em 2007. Dessa forma, a geração de caixa, medida pelo Ebitda ajustado, alcançou R$ 84,2 milhões, 119,3% acima do obtido em 2006, R$ 38,4 milhões. A margem Ebitda ajustado atingiu 24,2% em 2007, ante 11,1% em 2006, representando incremento de 13,1 pontos percentuais (p.p.).

No 4T07, o Ebitda ajustado foi de R$ 36,4 milhões, frente a R$ 32,9 milhões no 4T06. Em 2007, o Ebitdar ajustado da Log-In, considerando após o Ebitda ajustado o estorno dos gastos com afretamento de navios e com o aluguel de contêineres utilizados em suas operações, totalizou R$ 101,7 milhões, 82,3% superior a 2006, R$ 55,8 milhões. A margem Ebitda ajustado foi de 29,2%, 13 p.p. acima da auferida em 2006, 16,2%. No 4T07, o Ebitdar ajustado somou R$ 40,5 milhões, 9,5% acima do 4T06, R$ 37,0 milhões.

Terminal de Vila Velha – TVV: Em 2007, o Terminal de Vila Velha – TVV gerou Ebitda no montante de R$ 56 milhões, 67,7% acima do resultado em 2006, R$ 33,4 milhões. A margem Ebitda do TVV foi de 44,7%, 16,9 p.p. maior que a do ano anterior, 27,8%.

Receita bruta - A receita bruta gerada no TVV totalizou R$ 146,1 milhões em 2007, 5,0% maior que o montante em 2006. Foram movimentados 275.737 TEUs, 5,6% acima do ano anterior, que geraram receita bruta de R$ 102,4 milhões. A movimentação de carga geral registrou receita bruta de R$ 11,7 milhões e os serviços de armazenagem e outros serviços acessórios, R$ 32 milhões.

Também contribuiu para o melhor resultado do Terminal a redução de 9,7% nos custos dos serviços prestados, que passaram de R$ 85,1 milhões em 2006 para R$ 76,8 milhões em 2007.

No 4T07, o Ebitda relativo ao TVV alcançou R$ 14,5 milhões, incremento de 25,0% quando comparado ao 4T06, R$ 11,6 milhões. A margem Ebitda foi de 42,2%, 4,9 p.p. acima do 4T06, 37,1%.

Navegação Costeira - O Ebitda obtido pelo serviço de Navegação Costeira foi de R$ 20,2 milhões em 2007 frente a R$ 17,3 milhões em 2006, crescimento de 16,8%. Em função de menor recebimento de AFRMM, o Ebitda ajustado relativo ao serviço de Navegação Costeira, em 2007, somou R$ 20,7 milhões, frente a R$ 22,9 milhões em 2006, redução de 9,6%. A margem Ebitda ajustada foi de 12,6%.

A Log-In recebeu, em 2006, R$ 5,6 milhões relativos ao ressarcimento de gastos com docagens de seus navios e, em 2007, tal ressarcimento foi de R$ 0,5 milhão. Portanto, desconsiderando-se esses recebimentos, em 2007, o Ebitdagerado pelo serviço de Navegação Costeira teria alcançado R$ 20,2 milhões, incremento de 16,8% em comparação ao ano anterior, R$ 17,3 milhões.

Em 2007, o Ebitdar ajustado do serviço de Navegação Costeira, considerando após o Ebitda ajustado o estorno dos gastos com afretamento de navios e com o aluguel de contêineres utilizados em suas operações, totalizou R$ 37,2 milhões, ante R$ 39,3 milhões em 2006. A margem Ebitdar ajustado foi de 22,6%.

32.329 TEUs representaram os trasnportes no serviço Cabotagem, e 37.699 TEUs no Mercosul e 9.462 TEUs no Feeder, totalizando 79.489 TEUs no ano. Apesar de incrementos nos preços médios em Reais por TEU no serviço de Cabotagem e no preço médio em Dólares por TEU no serviço Mercosul, a desvalorização do Dólar norte-americano frente ao Real, em 2007, impactou negativamente a receita dos serviços de Navegação Costeira, que no acumulado do ano foi de R$ 179,7 milhões, 1,2% menor que a auferida em 2006. Embora os custos de bunker tenham crescido cerca de 8,0% em Dólares ao longo de 2007, os custos do serviço de Navegação Costeira, no valor de R$ 137,3 milhões, foram 8,6% abaixo dos gastos realizados em 2006.

No 4T07, os serviços de Navegação Costeira geraram Ebitda ajustado de R$ 4,7 milhões. No 4T06, o Ebitda ajustado foi de R$ 14,1 milhões, impactado de forma positiva principalmente pelo recebimento de R$ 4,8 milhões referente ao ressarcimento de AFRMM. A margem ebitda ajustado no 4T07 foi de 11,1%.O Ebitdar ajustado no 4T07 foi de R$ 8,6 milhões e a margem Ebitdar ajustado, 20,1%.

Trem Expresso - Em 2007, o segmento Trem Expresso gerou Ebitda de R$ 2,2 milhões, ante R$ 3,7 milhões em 2006. A margem Ebitda foi de 4,1%, frente a 6,9% no ano anterior. O resultado de 2007 foi impactado pela reestruturação dos serviços de ponta rodoviária, sendo que os efeitos positivos dessa reestruturação deverão ser verificados a partir de 2008. O Ebitdar em 2007 foi de R$ 3,1 milhões e a margem Ebitdar, 6,0%.

No 4T07, as operações do segmento Trem Expresso registraram Ebitda de R$ 1,4 milhão e margem Ebitda de 12,4%, ante R$ 0,9 milhão e 6,5% no 4T06. No 4T07, o Ebitdar foi R$ 1,6 milhão e a margem Ebitdar, 14,4%.

Serviços de Planejamento e Gestão Logística - Em 2007, o Ebitda relativo aos serviços de planejamento e gestão logística foi de R$ 5,0 milhões,frente a R$ 1,8 milhão no ano anterior. Este resultado foi positivamente impactado pela receita variável obtida com a redução dos custos logísticos alcançados pelos clientes, que em 2007 totalizou R$ 3,9 milhões. A margem foi de 82,7%. No 4T07, o Ebitda foi de R$ 0,9 milhão e a margem Ebitda, 83,7%.

Receita Operacional Bruta - Em 2007, a receita operacional bruta da Log-In totalizou R$ 396,7 milhões. O serviço de Navegação Costeira foi responsável por 45,3% desse resultado, gerando receita bruta de R$ 179,7 milhões, enquanto que as operações realizadas no TVV respondem por 36,8%, R$ 146,1 milhões, e o segmento do Trem Expresso, 16,2%, R$ 64,1 milhões. A receita bruta da Log-In em 2006 foi de R$ 392,5 milhões.

No 4T07, a receita bruta somou R$ 101,4 milhões, 6,2% inferior a obtida no 4T06, devido a menores receitas verificadas nos serviços de Navegação Costeira e Trem Expresso em comparação ao mesmo trimestre do ano anterior.

Terminal de Vila Velha – TVV: A receita bruta obtida pelas operações do TVV totalizou R$ 146,1 milhões no ano de 2007, aumento de 5,0% em relação a 2006, quando foi de R$ 139,1 milhões. No 4T07 a receita bruta do TVV somou R$ 40,1 milhões, crescimento de 9,9% frente ao 4T06, R$ 36,5 milhões.

A receita bruta registrada com movimentação de contêineres totalizou R$ 102,4 milhões, 14,3% acima da verificada em 2006, R$ 89,6 milhões. No ano de 2007, o TVV alcançou novo recorde de movimentação de contêineres: 275.731 TEUs, 5,6% acima do volume movimentado no ano anterior, 261.165 TEUs. Quanto ao volume em boxes, foram realizados 207.234 movimentos em 2007, crescimento de 4,7% em relação a 2006.

Em 2006, os contêineres cheios representaram 62,8% do total movimentado, e os vazios, 37,2%. Em 2007, os contêineres cheios representaram 64,3% e os vazios, 35,7%. As principais cargas exportadas em contêineres pelo TVV foram granito, café e papel. Na comparação entre o 4T07 e o 4T06, a receita bruta auferida com a movimentação de contêineres cresceu 7,2%, passando de R$ 25,0 milhões para R$ 26,8 milhões no 4T07, principalmente devido ao maior preço unitário, uma vez que o volume movimentado permaneceu em linha (70.437 TEUs no 4T07 ante 69.796 no 4T06). No 4T07, os contêineres cheios representaram 67,3% do total movimentado e os vazios 32,7% ante 62,0% cheios e 38,0% vazios no mesmo trimestre de 2006.

A taxa média de contêineres movimentados no 4T07 foi de 42,0 movimentos/hora, ante 38,4 movimentos/hora no 4T06. Com isso, reduziu-se o tempo de permanência dos navios nos berços e conseqüentemente, aumentou-se a possibilidade de atendimento a novos clientes. Dentre os principais fatores que explicam a evolução desta taxa, podem ser destacadas as mudanças e adequações no layout do pátio que diminuíram a dispersão de contêineres, a redução no tempo de permanência de carretas dentro do terminal e a otimização do trânsito interno de carretas no pátio do TVV. Diante destas melhorias, em 2007, o TVV atingiu a taxa média de 43,4 movimentos/hora, alcançando a segunda colocação no ranking nacional da Abratec – Associação Brasileira dos Terminais de Contêineres de Uso Público. O tempo médio de espera para atracação de responsabilidade do TVV apresentou forte redução nos últimos anos, principalmente em função do aumento da produtividade obtida neste período e pela fidelização dos clientes para utilização de janelas de atracação. Em 2007, o tempo médio de espera para atracação de responsabilidade do Terminal foi de 2,4 horas. No 4T07, esse indicador foi de 1,4 horas, apresentando melhoria em relação ao 4T06 quando foi de 3,0 horas.

No 4T07 a receita bruta dos serviços de Navegação Costeira foi de R$ 46,8 milhões, ante R$ 49,7 milhões no 4T06. A receita foi impactada pela maior participação de cargas de Mercosul e Feeder, que representaram 46,2% e 18,1% respectivamente do volume no trimestre e cujos preços médios foram 2,4% e 36,8% menores do que os realizados no 4T06, em função da desvalorização do Dólar norteamericano frente ao real e do mix de cargas Feeder. O incremento do volume de Feeder verificado no 4T07 foi em função de oportunidades na rota Buenos Aires / Rio Grande e vice-versa, onde realizamos 1.397 TEUs, correspondendo a 34,2% deste serviço no 4T07, e cujo preço médio é menor em função da distância percorrida.

Trem Expresso - Em 2007, a receita bruta obtida com as operações do Trem Expresso, inclusive as operações no Tercam e no Porto Seco do Cerrado, somou R$ 64,1 milhões, frente a R$ 65,8 milhões em 2006. Foram transportados 44.787 TEUs em 2007, 3,9% acima do volume no ano anterior, 43.123 TEUs. O volume realizado pelo Trem Expresso em TKUs foi de 877,8 milhões, frente a 916,6 milhões em 2006.

Apesar da redução na produção em TKUs de 4,3%, houve aumento de volume de 3,9%, em função da maior utilização de rotas de menor distância. As principais cargas movimentadas no serviço Trem Expresso em 2007 foram bens de consumo (alimentos e produtos de higiene & limpeza) e peças e insumos para automotivos. No 4T07, a receita bruta obtida com esse serviço somou R$ 13,2 milhões. A receita do 4T07 reflete o efeito de ajustes no contrato com a FCA, parte do processo de migração dos serviços para a Log-In, em fase de conclusão. A receita bruta, desconsiderando os ajustes mencionados foi de R$ 20,4 milhões, ante R$ 18,3 milhões no 4T06. Foram transportados no 4T07 10.225 TEUs (234,4 milhões de TKUs), ante 11.503 TEUs (241,5 milhões de TKUs) quando comparado ao mesmo trimestre do ano anterior.

Serviços de Planejamento e Gestão Logística - Os serviços de Planejamento e Gestão Logística registraram receita bruta de R$ 6,8 milhões em 2007, sendo que R$ 3,9 milhões correspondem à receita variável obtida com a redução dos custos logísticos alcançados pelos clientes (success fee). O resultado foi 17,2% superior ao obtido em 2006, de R$ 5,8 milhões. No 4T07, a receita bruta foi de R$ 1,2 milhão, sendo R$ 0,5 milhão referente ao success fee. O success fee recebido pela Log-In, em 2007, foi 63% maior que o obtido, em 2006, resultado alcançado em função de ganhos de performance e otimização de recursos.

Navegação Costeira - Em 2007, os custos dos serviços de Navegação Costeira totalizaram R$ 137,3 milhões, 8,6% abaixo dos gastos realizados em 2006, R$ 150,3 milhões. No 4T07, os custos dos serviços de Navegação Costeira somaram R$ 34,5 milhões, redução de 17,7% em relação ao 4T06. Os custos com movimentação de carga e descarga de contêineres nos portos somaram R$ 42,9 milhões, redução de 1,6% em relação a 2006, quando foi de R$ 43,6 milhões. Esses custos incidem apenas sobre a movimentação realizada nos serviços Cabotagem e Mercosul, uma vez que os custos relativos à movimentação de cargas Feeder são de responsabilidade dos clientes. Apesar do maior volume verificado nesses dois serviços em 2007 em relação ao ano anterior, as despesas com movimentação de contêineres refletem o trabalho de gestão de custos e foram favoravelmente impactados pela valorização do Real frente ao Dólar, o que reduziu os custos na Argentina onde as tarifas são fixadas em moeda norte-americana.

Os gastos com combustíveis no valor de R$ 18,1 milhões, apresentaram redução de 11,3% frente a 2006, R$ 20,4 milhões. Dois fatos explicam este resultado: (i) o fim do serviço dedicado do navio Frota Manaus para o serviço Feeder no Brasil, em setembro de 2006, quando este navio passou a operar na rota Buenos Aires - Fortaleza, onde não incidem impostos sobre o bunker e (ii) a parada para manutenção dos navios Frota Manaus e Frota Macau no 3T07.

No 4T07, os gastos com combustíveis somaram R$ 5,5 milhões, incremento de 7,8% frente ao 4T06 quando foram gastos R$ 5,1 milhões, devido a aumento no preço do combustível utilizado nos navios no período (cerca de 70%, em Dólar) parcialmente compensado pela apreciação do Real (17% entre o 4T06 e o 4T07) e pelo esforço de gestão para redução de custos com bunker.

Os gastos com transporte rodoviário de curta distância foram de R$ 14,7 milhões em 2007, 17,8% menor que esses custos no ano anterior. Tal resultado é explicado por mudanças no mix de cargas transportadas na Navegação Costeira que reduziu a distância-média percorrida por caminhões que realizam serviços de ponta rodoviária.

As despesas com pessoal marítimo foram de R$ 14,4 milhões em 2007. A redução de 8,3% em relação a 2006 é explicada pela otimização dos custos com movimentação de tripulantes e a primarização da gestão da tripulação dos navios pela Log-In.

Em 2007, o custo com aluguel de contêineres totalizou R$ 5 milhões, 10,7% inferior a 2006 em função da valorização do Real frente ao Dólar, uma vez que estes contratos são estabelecidos em moeda norte-americana.

As despesas com contêineres vazios, que agregam reparos e limpeza, além dos custos com reposicionamento desses equipamentos, somaram R$ 6,7 milhões. Adequações realizadas nos processos de gestão desse item de custo contribuíram para a redução de 17,3% em relação a 2006.

O custo de afretamento dos cinco navios operados pela Log-In de propriedade da Frota Oceânica e Amazônica foi de R$ 11,5 milhões em 2007, 6,4% acima de 2006, decorrente de reajustes na TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo), taxa através da qual o contrato de afretamento é reajustado. Em 2007, os custos portuários foram de R$ 7,1 milhões, redução de 28,3% em relação a 2006. Além de menores custos na Argentina devido a valorização do Real frente ao Dólar, a maior utilização de cais público em alguns portos, a redução na quantidade de rebocadores nas manobras e a renegociação de custos de atracação nos terminais privados foram os responsáveis por este resultado.

Os gastos com suprimentos totalizaram R$ 7,0 milhões em 2007. No 4T07, essas despesas foram impactadas com as paradas para manutenção realizadas nos navios Frota Macau e Frota Manaus durante o trimestre anterior.

Trem Expresso - Em 2007, os custos dos serviços do Trem Expresso, no valor de R$ 50,3 milhões, foram 2,4% acima dos gastos verificados em 2006, R$ 49,1 milhões. Entre o 4T07 e 4T06, os custos apresentaram redução de 26,9%, passando de R$ 13,4 milhões para R$ 9,8 milhões, refletindo o efeito de ajustes no contrato com a FCA, parte do processo de migração dos serviços para a Log-In, em fase de conclusão.

Os custos rodoviários aumentaram 28,3% em 2007 (R$ 17,2 milhões) comparado com o ano anterior (R$ 13,4 milhões), em função do aumento da distância média nas pontas rodoviárias no Nordeste e da alteração no modelo de contratação de serviços de transporte rodoviário de curta distância, quando a operação passou a utilizar caminhões dedicados para a Log-In, gerando sobreposição dos dois modelos durante alguns meses. A aquisição de 74 semi-reboques porta-contêiner, que serão utilizados a partir do 1T08, permitirá a primarização total desta operação, e dessa forma, espera-se redução nos custos rodoviários nos próximos trimestres.

Lucro Bruto - Em 2007, o lucro bruto da Log-In cresceu 39,6% totalizando R$ 84,3 milhões ante R$ 60,4 milhões no ano anterior. No 4T07, o lucro bruto foi de R$ 24,4 milhões, 32,6% acima do 4T06, R$ 18,4 milhões.

Resultado Líquido - O lucro líquido da Log-In em 2007 cresceu 40,5%, alcançando R$ 50,7 milhões, correspondente a R$ 0,55 por ação. Desconsiderando as despesas não recorrentes relativas ao IPO incorridas em 2007, no valor total de R$ 19,1 milhões, o lucro líquido seria de R$ 69,8 milhões, equivalente a R$ 0,76 por ação.

Em 2006, o lucro líquido da Log-In foi R$ 36,1 milhões. No 4T07, o lucro líquido totalizou R$ 33,4 milhões (R$ 0,36 por ação), 10,6% acima do 4T06, R$ 30,2 milhões.

Remuneração aos acionistas - A Log-In distribuirá remuneração aos seus acionistas com base no resultado societário, apresentado nas demonstrações contábeis referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2007, arquivado na Comissão de Valores Mobiliários – CVM – e disponível no website da Companhia, investidores.

A diferença entre o resultado societário e o resultado combinado, que está apresentado neste relatório, consiste nos ajustes realizados pela Log-In em função do processo de reestruturação das suas atividades operacionais, que teve por objetivo a centralização dos ativos relacionados ao transporte e movimentação de contêineres. Durante este processo de reestruturação, foram transferidos para a Companhia Vale do Rio Doce – VALE os ativos que se encontravam sob a estrutura da Log-In, mas que não estavam relacionados com o transporte ou movimentação de contêineres, tais como os ativos relacionados ao serviço de apoio portuário (rebocadores) e o transporte marítimo de granéis. Em 2007, os ajustes entre o resultado combinado e o resultado societário somaram R$ 11,4 milhões. O lucro líquido registrado pela Log-In em seu resultado societário foi de R$ 62 milhões, equivalente a R$ 0,68 por ação. Serão distribuídos aos acionistas R$ 16,7 milhões, R$ 0,18 por ação em circulação, correspondente a 27,6% do lucro líquido ajustado da Companhia em 2007, que corresponde ao lucro líquido, deduzido da reserva legal constituída e acrescido dos ajustes referentes a exercícios anteriores.

Investimentos - Em 2007, os investimentos realizados pela Log-In totalizaram R$ 112,5 milhões, sendo R$ 101,2 milhões no último trimestre do ano. Foram investidos R$ 92,6 milhões na aquisição do navio Log-In Amazônia e R$ 4,9 milhões na expansão operacional do TVV.

Para 2008 – A Companhia informa que estão previstos investimentos de R$ 378 milhões, sendo cerca de metade desse montante, R$ 170 milhões para a construção de cinco navios porta-contêineres. Serão investidos na ampliação do TVV R$ 46 milhões. R$ 95,6 milhões já foram alocados na aquisição do navio Log-In Pantanal e R$ 3,8 milhões na compra de semi-reboques porta-contêiner para utilização no transporte rodoviário nas operações de coleta e entrega de cargas do segmento Trem Expresso.

O contrato para a construção dos cinco navios porta-contêineres, cuja capacidade nominal é de 2.700 TEUs cada, foi assinado com o Estaleiro Ilha S.A. – EISA no dia 30 de novembro de 2007. O investimento total soma cerca de R$ 700 milhões, sendo que 90% desse valor será financiado com recursos do Fundo da Marinha Mercante – FMM conforme aprovação obtida pela Log-In em setembro de 2007. A Companhia já concluiu a aquisição dos cinco motores com a fabricante finlandesa Wärtsilä. Também já está garantido o fornecimento dos eixos propulsores, hélices, grupos geradores (motores auxiliares) e guindastes de bordo, bem como o projeto das tampas de escotilha. O suprimento de aço estrutural para a construção do primeiro navio já foi iniciado.

No TVV, cerca de 80% das obras para ampliação do armazém coberto já foram realizadas e a substituição da pavimentação atual do pátio de estocagem de contêineres, que permitirá o empilhamento de até seis contêineres, está em andamento. Até o final deste ano, o TVV estará operando com oito portões de acesso, ao invés de cinco portões com os quais opera atualmente. Como parte da expansão operacional do TVV, foram adquiridos em 2008 um portêiner (guindaste portuário para içamento de contêineres) e sete empilhadeiras especiais para movimentação de contêineres (reach-stackers), somando cerca de R$ 17 milhões.

Para 2009 - Os investimentos previstos na Log-In somam R$ 154 milhões, sendo que 90% desse valor deverá ser alocado no serviço de Navegação Costeira. | www.loginlogistica.com.br

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