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06/03/2008 - 10:10

Abiplast divulga balanço consolidado de 2007 da indústria de transformação de material plástico


Amplo estudo sobre o setor será distribuído durante a Brasilpack, 6ª Feira Internacional da Embalagem, a ser realizada no Parque de Exposições do Anhembi, em São Paulo, de 10 a 14 de março.

A Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast) acaba de fechar o balanço consolidado de 2007 da indústria de transformados plásticos. O faturamento do setor foi de U$ 18,6 bilhões em 2007, um crescimento de 8,71% em relação ao ano anterior. Já em reais, ocorreu uma queda de 2,75% no faturamento: R$ 36,46 bilhões em 2007 contra os R$ 37,49 bilhões de 2006.

Um amplo estudo sobre a indústria de transformação de material plástico, com todos os números relativos a 2007 e quadros comparativos desde o ano 2000, estará disponível aos interessados no estande da Abiplast da Brasilpack, 6ª Feira Internacional da Embalagem, a ser realizada no Parque de Exposições do Anhembi, em São Paulo, de 10 a 14 de março, das 11h às 20h.

Este ano, vale lembrar, a Brasilpack integra a 1ª Semana Internacional da Impressão, Embalagem, Conversão, junto com a Fiepag (Feira Internacional de Papel e Indústria Gráfica), a Flexo Latino América (Feira Internacional de Flexografia), o Salão Embala (Convertedores e agências de design e desenvolvimento de embalagens) e a Brasil Screen & Digital Show (Feira Internacional de Serigrafia e Impressão Digital).

Insumos mais caros – “Em 2007, ocorreu uma forte demanda no País por produtos plásticos, em consonância com o crescimento de diversos segmentos da economia. Mas os transformadores plásticos, representantes da terceira geração da cadeia do plástico, tiveram um forte aumento nos custos dos seus insumos, diante da escalada de preços das resinas plásticas, e enfrentaram dificuldades para repassar esses aumentos para o mercado, diz Merheg Cachum, presidente da Abiplast.

Em 2006, vale lembrar, o faturamento do setor em dólar tivera um crescimento de 13,15% em relação ao ano anterior, tendo representado uma participação de 1,75% do PIB.

O consumo aparente de transformados plásticos – resultado da soma da produção com importações, menos exportações – atingiu 4,9 milhões de toneladas em 2007, um crescimento de 8,7% em relação a 2006.

As exportações de artefatos plásticos alcançaram 333 mil toneladas (crescimento de 2,4% em relação a 2006), no valor de US$ 1,18 bilhões (12% de aumento). Mas as importações cresceram mais. Em 2007, foram importados 411 mil toneladas de artefatos plásticos por US$ 1,830 bilhões contra 351 mil toneladas em 2006, a um custo de US$ 1,4 bilhões. Em conseqüência, o saldo da balança comercial ficou negativo em US$ 646 milhões.

Perspectivas – De qualquer forma, as perspectivas para a indústria do plástico são muito boas. Todos os setores da economia estão aquecidos. E mais: não existe um setor sequer que não utilize o plástico. A indústria automobilística, a de embalagens, a de produtos eletroeletrônicos, a construção civil, enfim, os principais setores que utilizam o plástico estão caminhando muito bem. E a tendência é que essa situação se prolongue por 2008, já que é um ano eleitoral.

Um dos objetivos da Abiplast para 2008 é fazer com que o setor de transformados consiga recuperar suas margens de lucro, uma vez que os preços das resinas se encontram em patamar muito elevado. Para se ter uma idéia, o preço do PP (polipropileno) teve um aumento médio de 21% no mercado brasileiro em 2007, enquanto nos mercados asiáticos e nos Estados Unidos o aumento ficou entre 6% e 10% nesse mesmo período. “Ou nós criamos mecanismos de repasses de preços ou muitas empresas estão fadadas ao insucesso”, adverte Cachum.

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