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10/08/2016 - 08:42

Quais cuidados são necessários após um enxerto cutâneo?

O enxerto cutâneo é um procedimento cirúrgico realizado em situações onde ocorre a perda da pele, seja em sua camada superficial (epiderme) ou intermediária (derme). Esse processo é caracterizado pela remoção de uma porção de tecido de uma área saudável do corpo, realocando-a sobre a parte lesionada. A medida visa, principalmente, impedir que o meio interno fique exposto, sujeito a agentes infecciosos e à desidratação. Os motivos mais comuns que levam ao procedimento são acidentes, feridas cirúrgicas, ulcerações vasculares, retirada de tumores de pele e queimaduras profundas.

O procedimento funciona como um revestimento de proteção que possibilita que a pele normal possa se regenerar, reparando os tecidos danificados. Dois tipos de enxerto são realizados e classificados quanto à espessura. No enxerto total toda a derme e a epiderme da área doadora são colocadas na região receptora, incluindo os anexos. Essa opção é comum em casos de queimadura de terceiro grau, devido à sua alta complexidade. Já no enxerto parcial, a definição é feita de acordo com o tamanho da derme doadora, que pode ser fina, média ou grossa.

Para uma boa recuperação, tanto da área lesionada quanto da região doadora, os cuidados pós-operatórios são essenciais. É importante manter a região receptora imóvel para evitar sangramento. Além disso, manter hábitos saudáveis - como evitar alimentos gordurosos e não fumar - favorece a cicatrização.

O paciente também deve ter cuidado com a área doadora, a fim de evitar infecções e acelerar a epitelização. Utilizar curativos ou coberturas anti-aderentes é importante para proteger a região que está em contato com o meio externo. Uma opção que tem se mostrado muito eficiente é o curativo Membracel, que proporciona rápida cicatrização devido à suas propriedades de substituir temporariamente a pele, ajudando a epitelizar a região, em média, de 7 a 10 dias. Sua utilização dispensa trocas frequentes, o que mantém o leito da lesão úmido e protege as terminações nervosas, diminuindo significativamente a dor na região.

A utilização da Membracel em áreas receptoras vai depender do tipo de enxerto realizado. Nos casos em que existe a orientação médica para utilização desse curativo, a membrana de celulose auxilia na aderência da pele enxertada, pois evita que o curativo secundário grude no enxerto, diminuindo a necessidade de manipulação da região e minimizando riscos de infecção.

. Por: Antônio Rangel, enfermeiro estomaterapeuta da Membracel.

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