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13/08/2016 - 07:40

Jogos Olímpicos Rio 2016 completam uma semana de encantamento e brasilidade


Há uma semana a Pira Olímpica foi acesa no Maracanã e a cidade do Rio de Janeiro se tornou oficialmente palco do maior evento esportivo do mundo. A beleza das paisagens cariocas chamou a atenção de atletas, turistas e jornalistas que acompanham os Jogos Olímpicos Rio 2016, que completam no dia 12 de agosto(sexta-feira), sete dias de encantamento e celebração. Veja galeria de fotos com os melhores momentos da primeira semana dos Jogos Rio 2016.

Para o presidente da Empresa Olímpica Municipal, Joaquim Monteiro, o maior recorde deste início de Olimpíada foi batido pelo povo brasileiro, que provou ser capaz de organizar uma festa sem igual sem abrir mão da espontaneidade.

“A gente não podia estar em condições melhores, os eventos de rua são um tremendo sucesso, e a cerimônia de abertura estabeleceu um novo padrão de criatividade, sem exageros, compatível com a realidade brasileira. Os atletas, a família olímpica, todos se mostraram muito satisfeitos por celebrar o esporte, a vida, e a diversidade junto com o povo brasileiro”, disse Joaquim, apostando que o Rio já serve de inspiração para outras cidades de países em desenvolvimento:

“O Brasil está mostrando que fazer os Jogos com simplicidade também funciona, e o mundo está encantado! Tenho certeza de que o Rio ainda vai inspirar muitas cidades a se candidatarem e a usar a Olimpíada não somente como evento esportivo, mas como impulso de transformação”.

A colaboração dos cariocas foi fundamental para o êxito dos Jogos até o momento, ao contribuir com o esquema de trânsito montado pela Prefeitura do Rio e optar pelo uso do transporte público para se locomover pela cidade. O teste inicial foi a Cerimônia de Abertura, na sexta-feira passada (05/08), quando 11 mil atletas e 60 mil espectadores chegaram e saíram sem transtornos do Maracanã. Todos os deslocamentos foram feitos dentro do planejado e não houve registros de grandes consequências para a circulação nas principais vias.

O espetáculo inaugural dos Jogos Rio 2016 foi marcado pela diversidade cultural do Brasil e por mensagens ecológicas que encantaram o público, os atletas e bilhões de espectadores em todo o mundo. Durante a cerimônia, os integrantes das 207 delegações foram convidados a plantar sementes de 208 espécies que serão cultivadas no Parque Radical de Deodoro, dando origem à Floresta dos Atletas.

O espetáculo, com duração de quatro horas, foi além do estádio e chegou à Candelária, no Centro do Rio, para onde foi levada a chama olímpica. Desde então, o local tem recebido a visita de milhares de cariocas e turistas que passam pelo Boulevard Olímpico do Porto Maravilha, outro ponto alto desta semana olímpica. Pela primeira vez instalada fora de um estádio, a pira olímpica se tornou parada obrigatória no Live Site.

Boulevard Olímpico do Porto Maravilha —Com três quilômetros de extensão, o Boulevard da Região Portuária atraiu mais de 540 mil pessoas desde a inauguração no dia 5, com uma programação variada de shows musicais, apresentações de artistas de rua, projeções e transmissão das competições em telões de alta definição. Os mais corajosos se aventuram ainda no bungee jump montado pela Nissan e no balão da Skol.

A maquete construída pela Lego, que mostra 25 ícones do Rio montados com quase um milhão de peças de plástico, também tem despertado o interesse do público, que faz fila para conhecer a estrutura colorida. O grafite de 2.500 metros feito pelo muralista Eduardo Kobra virou um cenário obrigatório de fotografias e compartilhamentos nas redes sociais.

“O Boulevard Olímpico virou o coração desses Jogos, um grande ponto de encontro de turistas e cariocas. É bonito circular por ali e ver a quantidade de pessoas tirando fotos, e observar que não há lixo no chão ao longo dos mais de 3km do evento” comemorou o secretário especial de Turismo do Rio, Antonio Pedro Figueira de Mello, que espera uma festa ainda mais bonita até o fim da Olimpíada: “A expectativa é continuarmos com essa festa linda nas arenas e nas ruas, e que esses turistas voltem para suas casas loucos para retornarem um dia. Que levem daqui as melhores recordações”!

O Porto Maravilha é uma das regiões da cidade completamente revitalizadas desde o anúncio da vitória do Rio de Janeiro como sede dos Jogos de 2016, em 2009. A transformação dessa área de cinco milhões de metros quadrados inclui a derrubada do Elevado da Perimetral, a construção de novas vias, e a criação da Orla Conde, que devolveu aos cariocas a vista da Baía de Guanabara. Na Região Portuária também foram erguidos o Museu de Arte do Rio e o Museu do Amanhã, a nova Praça Mauá e o AquaRio.

Durante o período olímpico, o local conta ainda com a Casa Brasil, projetada para ser uma vitrine do país nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. O espaço de 12.500 metros quadrados tem programação gratuita e diversificada de shows, exposições e seminários.

Em um armazém totalmente reformado, o Espaço Rio De Janeiro mostra a vocação natural do estado para a prática desportiva e permite que os visitantes façam uma viagem sensorial por seus principais pontos turísticos. O lugar tem reunido empresários, autoridades e investidores em painéis e mesas-redondas sobre turismo, moda e tecnologia.

O Boulevard Olímpico conta ainda com dois Live Sites montados nas zonas Norte e Oeste do Rio: no Parque Madureira e no Centro Esportivo Mécimo da Silva, em Campo Grande. Além de shows, food trucks e transmissões de competições, eles têm atraído crianças e adolescentes interessados nas diversas oficinas e torneios esportivos gratuitos. Os dois espaços já receberam mais de 200 mil pessoas.

O Rio como protagonista —A beleza do Rio de Janeiro tem dividido com os 11 mil atletas olímpicos o protagonismo dos Jogos. As provas em espaços abertos, como a Praia de Copacabana, a Lagoa Rodrigo de Freitas, a Baía de Guanabara e a Floresta da Tijuca têm encantado o público estrangeiro com as belas paisagens naturais da cidade.

“Não compramos ingressos, mas um dia saímos para almoçar e acabamos vendo a tocha passar. Outro dia, estacionamos o carro na Lagoa para ir à praia e vimos uma competição de remo. Fora o ciclismo, que acompanhamos da janela de casa”, contou Flávia Mendes, ao lado das filhas Maria e Diana, em visita a uma das 52 casas temáticas espalhadas por toda a cidade, que têm difundido a cultura de outros países para o público.

Com o início da Olimpíada, os cariocas também puderam conhecer de perto o legado que ficará para a cidade após os Jogos. Um dos destaques é o Parque Radical do Complexo Esportivo de Deodoro, na Zona Norte, que será a segunda maior área de lazer do Rio após os Jogos Paralímpicos, atrás apenas do Aterro do Flamengo. As provas de canoagem slalom, disputadas em um circuito com 25 milhões de litros de água, proporcionaram imagens emocionantes e inesquecíveis.

No Parque Olímpico, as arenas com estrutura móvel também surpreenderam positivamente o público. A Arena do Futuro, a casa do handebol durante os Jogos, será desmontada transformada em quatro escolas municipais na região de Jacarepaguá, cada uma com capacidade para 500 alunos.

Mobilidade — Os deslocamentos na cidade até os locais das competições ocorreram sem grandes transtornos durante a primeira semana dos Jogos. A população seguiu a recomendação da Prefeitura do Rio de priorizar o sistema público de transporte e a cooperação permitiu que o trânsito fluísse bem nas áreas próximas às arenas olímpicas. Provas consideradas desafios logísticos devido ao grande número de interdições de ruas, como o ciclismo de estrada, também foram consideradas um sucesso por atletas e organizadores.

A ampliação do sistema de transporte, com a Linha 4 do metrô e as extensões do BRT, permitiu acesso ágil aos locais de competições e atendeu ao público dos eventos esportivos como planejado. Toda a operação da cidade está sendo divulgada em briefings diários realizados no Rio Media Center (RMC), onde também são apresentados balanços dos dias anteriores.

“A operação de cidade não é apenas recurso público, material humano e maquinário. A operação de cidade também é comunicação, por isso a importância de termos briefings diários e boletins que falem sobre ou o dia que passou ou o dia que virá. É importante a gente garantir que, através dessas informações, a cidade tenha mais dinâmica”, explica o chefe-executivo do Centro de Operações Rio, Pedro Junqueira.

O RMC foi aberto uma semana antes do início dos Jogos, no dia 27 de julho, e já recebeu 3.956 jornalistas credenciados , de 82 países, até hoje. Apenas nos últimos dias, o Centro de Mídia foi palco de entrevista coletiva sobre combate ao racismo no esporte com a presença da campeã olímpica de judô Rafaela Silva e do lançamento mundial do ArtsGame, a grande competição cultural mundial que será realizada em 2018, no Canadá.

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