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19/08/2016 - 08:39

Cremação é uma questão de esclarecimento


A falta de espaço nos cemitérios públicos aflige as famílias nos momentos de maior fragilidade. Diante do problema, muitos acabam comprando vagas em cemitérios privados. Uma alternativa mais barata, ecologicamente correta e que resolve o problema de espaço é a cremação. Muitas vezes o processo não é cogitado por falta de informação, mas com esclarecimento, é possível compreender suas vantagens.

A cremação iniciou na Idade da Pedra e, com o passar dos séculos, avançou de funerais rudes para modernos métodos científicos. Hoje o procedimento conta com tecnologia e equipamentos de última geração. Em Santa Catarina, a prática foi trazida em 2007, com a instalação do Crematório Vaticano em Balneário Camboriú.

Apenas o Judaísmo e o Islamismo não aceitam a cremação. Os católicos, evangélicos e espíritas são os que mais a praticam. Para os espíritas, cujas doutrinas exigem que o corpo espere de 48 a 72 horas antes de qualquer processo, a cremação só é realizada depois da autorização da família.

A cremação também preserva o meio ambiente, pois não emite fumaça poluente. Para efetuar o processo, são retiradas as alças dos caixões e outros metais que possam ser prejudiciais à saúde e ao meio ambiente. A tecnologia possibilita realizar o procedimento a 900°C em aproximadamente duas horas queimando e requeimando os gases que passam por tubulações fiscalizadas regularmente pelos órgãos ambientais. Trata-se do processo póstumo de menor impacto ambiental, pois não gera resíduos que poderiam contaminar o solo ou a atmosfera.

Após a cremação, as cinzas são colocadas em uma urna. Algumas famílias as guardam consigo, outras enterram, jogam no mar ou colocam em igrejas, jazigos ou salas de memórias. Também é possível transformá-las em diamante, cristal ou incorporá-las em obras de arte.

Graças ao esclarecimento da sociedade, a cremação vem se tornando um processo comum entre as famílias brasileiras. Com o conhecimento de que o procedimento é limpo, ecologicamente correto e econômico, essa escolha torna-se um ato de consciência com o planeta e as futuras gerações.

. Por: Mylena Cooper, diretora do Crematório Vaticano.

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