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26/08/2016 - 07:53

Azeites: qualidade decepcionam novamente em teste da Proteste

É pedida a retirada do mercado de 8 dos 20 extravirgem testados, por fraude contra o consumidor, ou classificação errada, diferente da indicada no rótulo.

Pela quinta vez a Proteste Associação de Consumidores testou azeites. E novamente os resultados decepcionam: apesar de todas as nossas denúncias, ainda há fabricantes colocando nas prateleiras produtos adulterados. Ou seja, esse alimento tão importante à saúde continua sendo fraudado. De 20 testados 4 foram eliminados, e outros quatro não são indicados para compra.

Em quatro marcas haviam indícios de outros óleos vegetais adicionados, ao invés de apenas a gordura proveniente da azeitona, colocando em risco uma das propriedades primordiais do azeite: favorecer a saúde. A Proteste pediu a retirada dos produtos do mercado.

São reincidentes os fabricantes dos azeites Figueira da Foz, Tradição e Quinta d`Aldeia que parecem pouco se importar com o consumidor. Essas mesmas marcas haviam sido denunciadas em 2013, por conta da mesma irregularidade apontada agora. A eles se juntou o Pramesa, que no último teste não havia sido eliminado. Estes produtos foram eliminados do teste após a análise em laboratório comprovar adulteração, com adição de outros óleos vegetais, o que não é permitido por lei.

Embora tragam a palavra extravirgem na embalagem, os azeites da Qualitá, Beirão, Carrefour Discount e Filippo Berio foram apontados como virgens na análise sensorial. Isso significa que, na hora da compra, você paga mais caro por um extravirgem, mas leva um produto diferente para casa. Segundo essa avaliação, sete marcas não poderiam ser classificadas como extravirgens: quatro são virgens (Qualitá, Beirão, Carrefour Discount, Filippo Berio), e três lampantes (adequados somente para uso industrial devido à alta acidez): Figueira da Foz, Tradição e Quinta D’Aldeia.

Diante desses dois problemas, alguns fabricantes estão cometendo crime de consumo, já que infringem o Código de Defesa do Consumidor e outras legislações. Apesar desses problemas, também há boas notícias no novo teste: cinco marcas que haviam sido avaliadas como virgens, em 2013, agora apresentaram um azeite melhor, de fato extravirgem. Foram os casos de La Española, Carbonell, Serrata, Gallo e Borges.

O produto mais bem avaliado, em nosso teste, foi o Cocinero, indicado como autêntico azeite extravirgem, que apresentou excelente qualidade, apesar de sua embalagem de plástico (garrafas de vidro escuro tendem a conservar melhor o alimento). Além disso, obteve o melhor custo-benefício entre os produtos analisados. O ponto negativo é o rótulo que precisa de adequações, uma vez que não informa a data de envase do produto.

Todas as marcas testadas foram: Andorinha; Beirão; Borges; Carbonell; Cardeal; Carrefour; Cocinero; Figueira da Foz; Fillippo Berio; Gallo;La Espanhola;La Violetera; O-Live; Pramesa; Qualitá; Quinta da Aldeia; Renata; Serrata; Tradição e Taeq. | Direito do Consumidor: www.proteste.org.br/institucional.

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