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31/08/2016 - 08:28

Benefícios para sua equipe podem ser (realmente) benefícios

Em alguns momentos, quando eu fazia parte da equipe de outras empresas, me deparei com conversas sobre alguns benefícios, que na prática não eram tão vantajosos assim, como o "desconto injusto do vale transporte (VT)", "o valor baixo do vale-refeição (VR)" ou “desconto do plano de saúde”. O fato de as pessoas estarem tão preocupadas com essas questões e não discutirem sobre os resultados de seus esforços, era algo que me incomodava bastante e desgastava um pouco o dia a dia do trabalho.

Outro tópico recorrente era sobre o horário flexível. As pausas para o cafezinho eram regadas a discussões a respeito sobre o tema. E você sabe qual é a ideia que o horário flexível gera? "Se eu cheguei às 8h, vou sair às 17h. Mas se eu chegar às 8h30, devo ficar até às 17h30 para não passar uma imagem ruim e mostrar que estou cumprindo minha carga de trabalho". Puro engano! As pessoas devem gastar mais energia com resultado de seus esforços, com a qualidade do atendimento ou do produto e não pensar em compensar minutos por conta da imagem que podem passar para o restante da equipe ou para seus superiores.

Você consegue perceber de fato o problema? Quando a empresa toma medidas como descontar VT, VR, plano de saúde ou até minutos trabalhados, pode gerar motivos para as pessoas gastarem energia com questões que não trarão valor algum para o negócio – que não vão impulsionar resultados e, muito menos, melhorar o clima organizacional.

Acabamos por não questionar muitas coisas que seguimos. No entanto, ao pararmos para pensar e fazer um benchmarking, há exemplos de empresas com iniciativas realmente eficientes. Organizações como Facebook, por exemplo, proporcionam diversos benefícios e facilidades para o time com o objetivo de fazer com que seus talentos tenham uma única preocupação em mente: entregar um resultado excepcional.

Dessa forma, as pessoas investem tempo – perceba que o verbo usado é investir e não gastar – em atividades e estratégias para aprimorar o trabalho do dia a dia, planejar iniciativas mais impactantes e também para serem mais criativas, produtivas e assim, felizes. É isso que impacta nos números e no crescimento do negócio e de seus colaboradores.

Sou completamente a favor de cortar custos, mas é importante notar quais custos estão sendo cortados. Por isso, questione-se se isso realmente fará a diferença no fluxo do caixa ou há outros itens que causam um impacto maior. Você prefere economizar R$ 200 reais em despesas gerais ou criar uma inovação que trará retornos mensais superiores a R$ 20 mil? Alie o bom senso à lógica para chegar à resposta que seja ideal para seu negócio! Te provoco a fazer essa reflexão.

. Por: Gustavo Paulillo, CEO do Agendor, aplicativo para web e mobile, que ajuda milhares de vendedores a organizar e aumentar as vendas diariamente.

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