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Estados Unidos, Argentina e China continuam sendo os maiores compradores do Brasil


Mas o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior avalia que os destinos diversificados nas exportações brasileiras em 2006, já podem tomar como consistentes.

Brasília - As exportações brasileiras de 2006 tiveram destinos bastante diversificados. As maiores expansões ocorreram para mercados não tradicionais, como Oriente Médio (crescimento de 35,7%), África (26%) e Europa Oriental (16%). O incremento das vendas para países latino-americanos também foi grande: 28,8%, sem considerar os parceiros do Mercosul. As exportações para os parceiros do bloco cresceram 20,4%. "Esse processo de diversificação que temos assistido nos últimos anos dá consistência ao crescimento das exportações brasileiras", avaliou o secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Ivan Ramalho.

Os principais compradores de produtos brasileiros, no entanto, continuam sendo Estados Unidos, Argentina e China. Em 2006, de um total de exportações de US$ 137,47 bilhões, o Brasil exportou US$ 24,679 bilhões para os Estados Unidos – um crescimento de 9,8% em relação a 2005. Óleos brutos de petróleo, aviões, ferro, motores para veículos e álcool foram os principais produtos embarcados para aquele país, em valores, de janeiro a novembro de 2006. Mesmo seguindo como principal destino, a participação dos Estados Unidos nas exportações brasileiras caiu de 19,2% para 18%. Já a fatia da Argentina subiu de 8,4% para 8,5%, com uma expansão de 19,6% das exportações para o país vizinho – de US$ 9,915 em 2005 para US$ 11,714 em 2006.

Segundo Ivan Ramalho, o rsultado consilida a Argentina como segundo prinicpal parceiro brasileiro. Automóveis de passageiros foi a categoria de produtos com melhor desempenho de vendas para a Argentina, com crescimento de cerca de 20%. Aparelhos transmissores, autopeças e veículos de carga também lideram o ranking. No caso da China, os principais produtos embarcados foram as chamadas commodities: minérios de ferro e soja.

As vendas para a China aumentaram 24,4%, alcançando US$ 8,39 bilhões em 2006. Com isso, a participação da China no bolo de exportações brasileiras subiu: 5,8% para 6,1%. No quadro geral, o principal segmento exportador foi o de material de transporte, com vendas externas de US$ 20,4 bilhões equivalentes a 14,9% das exportações brasileiras de 2006. Produtos metalúrgicos ficaram em segundo lugar (US$ 9,8 bilhões, 7,1% do total de exportações) e complexo soja (US$ 9,3 bilhões, equivalentes a 6,8%). Os setores que mais ampliaram as exportações, porém, foram petróleo e derivados (expansão de 44,4%), açúcar (crescimento de 58,6%) e álcool (aumento de 111,2% nas vendas externas).

Quanto às importações, o destaque foi o crescimento de 135,7% nas vendas de automóveis, segundo Ivan Ramalho, contribuiu para o resultado o acordo automotivo entre Brasil e Argentina, que determina a proporção de carros importados e exportados entre os dois países sem o pagamento de imposto de importação. Com relação a mercados fornecedores, cresceram as compras de todas as regiões. A maior expansão foi registrada em produtos vindos dos países latino-americanos (41,7%) , seguido da Ásia (36,8%, sendo 50,4% da China) e Europa Oriental (alta de 29,6%). Os principais fornecedores são Ásia 925% do total de importações), União Européia (22%) e América Latina incluindo Mercosul (17,9%).

As comemorações no setor para 2007 parecem que não serão as mesmas, o ritmo de crescimento das exportações em 2007 deve sofrer diminuição, prevê o governo – O governo brasileiro projeta, para 2007, um crescimento de cerca de 10% nas exportações. Em 2006, a expansão das vendas externas foi de 17,1%, totalizando US$ 137,471 bilhões. "A meta é de US$ 152 bilhões", revelou Ivan Ramalho.

Segundo o secretário executivo, a previsão considera uma taxa de câmbio sem grandes flutuações, como ocorreu em 2006. "Ela não está vinculada a aumento de preços. O que nós esperamos é que cresçam as quantidades exportadas, principalmente", explicou em coletiva de divulgação da balança comercial de 2006.

A meta de expansão das exportações leva em conta as previsões de crescimento geral do comércio mundial, da ordem de 10%, e informações dos principais setores exportadores. "Quase todos registram uma expectativa bastante favorável de crescimento de suas exportações em 2007", afirmou ramalho.

O governo federal também aposta na continuidade do processo de diversificação de mercados de destino. “O Brasil vem aumentando, de uma maneira mais expressiva, suas exportações para mercados não tradicionais”, destacou o secretário, - como foi dito anteriormente.

No acumulado de janeiro a novembro de 2006, os estados da região Sudeste responderam por 55% das exportações brasileiras e os estados do sul, 20,16%. Em terceiro lugar vem o Nordeste, com 8,35% das exportações. Depois região Norte (6,56%), e centro-oeste (5,63%).

Quanto às importações, a previsão é que continuem crescendo mais do que as exportações, como ocorreu em 2006.

Ivan Ramalho garante, no entanto, que as as importações não "assombram" a balança comercial "As importações quase sempre são muito positivas e auxiliam no processo de modernização do paruqe industrial e dão mais competitividade ao produto brasileiro exportado", afirmou. Atualmente, 70% das importações brasileiras são de matéria-prima, insumos, componentes e bens de capital, destinados à produção industrial. | Por: Mylena Fiori / Valter Campanato/ABr

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