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07/03/2008 - 10:12

“Seria prudente que o Banco Central aumentasse as compras de dólar para evitar excessiva desvalorização da moeda americana”, diz professor da Trevisan

O dólar caiu 0,66%, na manhã do dia 6 (quinta-feira), sendo cotado no menor valor desde maio de 1999, a R$ 1,660. Um dos favorecimentos desta continuidade de queda da moeda americana foi a manutenção dos juros pelo Banco Central na noite da última quarta-feira (05/03).

Para o professor de mercado financeiro da Trevisan Escola de Negócios, Alcides Leite, os investidores internacionais estão migrando para aplicações em ativos reais, como petróleo, ouro, commodities agrícolas e minerais, que continuam subindo de preço. Desta forma, o dólar tende a manter a trajetória de queda em relação às principais moedas internacionais. “Esta queda favorece a correção dos desequilíbrios das contas externas americanas, mas contribui para o aumento da inflação nos Estados Unidos, dificultando a opção de redução das taxas de juros pelos Estados Unidos para estimular o consumo interno. Países que mantêm sua moeda vinculada ao dólar, como a China e a Argentina, também sofrem forte pressão inflacionária. Para o Brasil, a desvalorização do dólar ajuda no combate à inflação, mas corrói o superávit da balança comercial, prejudicando o resultado da balança de conta corrente. Seria mais prudente que o Banco Central aumentasse suas compras de dólar, para evitar a excessiva desvalorização da moeda americana”.

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