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13/09/2016 - 09:12

Prefeitura apresenta balanço dos primeiros dias dos Jogos Paralímpicos


Representantes dos governos municipal e estadual apresentaram, no dia 12 de setembro (segunda-feira), o balanço dos primeiros dias dos Jogos Paralímpicos Rio 2016. O sucesso do evento pode ser medido pelos números deste fim de semana, dias em que o Parque Olímpico recebeu o maior movimento desde o início dos Jogos Olímpicos, em agosto. No dia 10 de setembro (sábado), 140 mil pessoas estiveram no local, enquanto no domingo foram 133 mil. Outro destaque foi o fluxo de pessoas nos modais de transporte. No VLT Carioca, houve 336 viagens no fim de semana —10 e 11 de setembro (sábado e domingo)— com 57.761 passageiros. Já o sistema BRT transportou, somente no sábado, dez mil passageiros em uma hora.

— Essa primeira semana foi um enorme sucesso. As pessoas se fizeram presentes em grande número nas arenas esportivas. Não contamos com os feriados e o período de férias dos Jogos Olímpicos, o que tornou este evento um desafio ainda maior. Mas o que posso dizer é que, nesta reta final, ao mesmo tempo em que já fica um gosto de saudade, também sentimos um grande alívio por estarmos entregando um evento de sucesso. Já temos a segunda maior Paralimpíada da história, perdendo apenas para a de Londres — disse o diretor de Operações da Empresa Olímpica Municipal (EOM), Leonardo Maciel.

No trânsito, o tráfego de veículos apresentou melhora de 8% na velocidade média no pico da manhã, especialmente na Linha Amarela e nas avenidas das Américas e Brasil. As vias mais impactadas foram a Avenida Dom Hélder Câmara e as dos bairros de Copacabana, Ipanema e Lagoa, por conta das interdições para o paratriatlo.

— Entre todos eles, o dia mais crítico, sem dúvida, foi o da cerimônia de abertura, com 53 ruas interditadas. Mas a população atendeu às nossas recomendações e colaborou - falou o diretor de Operações da CET-Rio, Joaquim Dinis, que além de um balanço dos últimos dias lembrou dos desafios das provas de rua, especialmente na região da Barra da Tijuca e do Recreio, onde estão previstas as maiores interdições, de quarta-feira a sábado (14 a 17/09), para a realização das provas de Paraciclismo de Estrada e Paraciclismo de Estrada Contrarrelógio.

Os bloqueios começaram no dia 12 de setembro ( segunda-feira ), com uma interdição na altura do Pontal. Amanhã, a Avenida Lúcio Costa ficará fechada das 10h às 12h para a familiarização dos atletas com o trajeto da prova. A competição, que ocorre nos dias seguintes, passará por pontos como Pontal, Prainha, Grumari e Barra de Guaratiba e, com as interdições, nem mesmo os moradores poderão circular de carro durante as provas.

— Serão fechamentos de impacto para a região. A partir de (terça-feira) teremos um grande esquema de interdições, em que a Avenida das Américas será a única opção para os motoristas. Além disso, a faixa reversível da Reserva estará fechada entre os dias 14 e 16. Ou seja, a região viverá uma semana crítica. Por isso, contamos mais uma vez com o apoio da população — falou Dinis.

Para o diretor da CET-Rio, o maior legado que os Jogos Olímpicos e Paralímpicos deixarão é a conscientização dos cariocas sobre a importância do transporte público de alta capacidade:

— A mentalidade das pessoas está mudando e isso representa um avanço muito grande.

No sistema de trens da Supervia, houve 170.163 embarques a mais do que seriam registrados em um fim de semana comum — 101.162 destes foram feitos no sábado (10/09) e 69.001 no domingo (11/09). Já o metrô registrou 230 mil entradas a mais no fim de semana — sendo 132 mil no sábado e 98 mil no domingo. Na Linha 4, que liga Ipanema à Barra da Tijuca, foram 74 mil entradas no sábado e 66 mil no domingo.

— Tudo transcorreu sem impactos operacionais. Colocamos trens extras em Deodoro e o Engenho de Dentro e o resultado foi satisfatório. Não houve problemas, o sistema de trens e de Metrô suportou bem a demanda, mostrando que está preparado para atender à população durante e depois dos Jogos — afirmou o secretário estadual de Transportes, Vieira.

Realização da Prefeitura do Rio, os dois lives sites do Boulevard Olímpico (Porto Maravilha e Miécimo da Silva, em Campo Grande) atraíram cerca de 373 mil pessoas desde o início dos Jogos Paralímpicos, com transmissão de competições e variada agenda de eventos.

O Boulevard do Porto Maravilha registrou 350 mil visitantes, sendo 100 mil pessoas por dia no fim de semana. No Miécimo da Silva, foram 23 mil pessoas, sendo 10 mil no sábado (10/09) e sete mil no domingo (11/09).

Na área de saúde, em cinco dias de evento as unidades do município do Rio realizaram 1.402 atendimentos. A grande maioria dos pacientes, 1.012, era de brasileiros. As mulheres responderam por 50,5% dos atendimentos (708). Entre os 390 estrangeiros, 23 eram argelinos, 17 ingleses, 15 marroquinos, 12 egípcios e 10 chineses, além de cidadãos de outros 86 países. Os atendimentos ocorreram em 38 unidades de urgência, emergência e de Atenção Primária.

Somente neste domingo (11) foram 304 pessoas assistidas, das quais 268 eram brasileiras e 183 mulheres. Entre os estrangeiros, os mais presentes nas unidades foram os argelinos e os americanos (quatro cada), seguidos dos ingleses e colombianos (três cada). Vinte e duas unidades de saúde foram acionadas.

Os principais motivos que levaram as pessoas a procurarem atendimento nesses primeiros dias de Jogos foram mal-estar, dor de cabeça, pico de pressão e sintomas de gastroenterite.

A Secretaria Municipal de Saúde está realizando pesquisa de satisfação com as pessoas atendidas nas unidades da cidade. Entre os dias 7 e 11 de setembro, 98,89% dos pacientes consideraram o atendimento ótimo ou bom, 96,67% tiveram seu problema resolvido e em 94,44% dos casos os pacientes acharam o tempo de espera ótimo ou bom.

A Comlurb se preparou para atender às demandas de limpeza com equipes exclusivas para o serviço, além de manter a distribuição dos contêineres nos acessos e no entorno das arenas. Nos cinco primeiros dias dos Jogos, a companhia removeu 258 toneladas de resíduos dos principais locais de competições, de trabalho e de hospedagem.

Mesmo com um público formado majoritariamente por cariocas e fluminenses, como nos Jogos Olímpicos, houve grande colaboração com os torcedores descartando o lixo nas centenas de contêineres instalados nos acessos e nas arenas, facilitando o trabalho dos garis e agilizando a limpeza.

O Parque Olímpico lotou no fim de semana e gerou 40 toneladas de resíduos, sendo 37 de lixo comum e três de material reciclável. No Estádio Olímpico, palco das provas de atletismo, a Comlurb removeu seis toneladas de resíduos da área interna e duas toneladas do entorno do estádio.

A companhia intensificou a limpeza nos locais de maior concentração de pessoas, como o Boulevard Olímpico do Porto Maravilha, que contou com 104 garis, divididos em três turnos. Eles recolheram 4,2 toneladas de resíduos, sendo 1,6 na Praça XV e 2,6 na Praça Mauá. Os profissionais tiveram o apoio de três mini varredeiras e um carro elétrico para auxiliar na remoção dos sacos até o ponto de coleta por caminhão.

No Boulevard Olímpico do Centro Esportivo Miécimo da Silva, em Campo Grande, 40 garis realizaram o trabalho de limpeza e recolheram 5 toneladas com o auxílio de dois compactadores e dezenas de contêineres para descarte correto do lixo.

Já do Riocentro, Vila dos Atletas e Centro de Mídia, a Comlurb removeu 62 toneladas de resíduos.

Além disso, agentes da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop) rebocaram 97 veículos e multaram 205 por estacionamento em local proibido neste fim de semana, durante os eventos dos Jogos Paralímpicos. Na ação para coibir o comércio ambulante irregular, foram apreendidos 1.323 itens, como bebidas, alimentos e peças de vestuário nas imediações dos locais de competição e no entorno do Boulevard Olímpico do Porto Maravilha. Os fiscais tiveram o apoio de guardas municipais.

Nesta primeira semana de Jogos Paralímpicos, o Centro de Operações Rio (COR) monitorou e apoiou as atividades do primeiro fim de semana dos Jogos Paralímpicos, com atenção especial ao Parque Olímpico, instalação esportiva que no sábado bateu seu recorde de público nos Jogos. Ao longo do sábado e domingo, o COR registrou cerca de 30 ocorrências operacionais no Primus (software utilizado para gestão de atividades em grandes eventos na cidade). As ações envolveram desde incidentes de baixa criticidade até situações com potencial de gerar maior impacto. Alguns dos exemplos de respostas integradas, acionadas pelo COR, são reposicionamentos de equipes em campo e ajustes nas operações de shutlle acessíveis e no caminho do espectador, na chegada e saída das instalações.

As bancas paralímpicas do COR monitoram as atividades planejadas e as ocorrências não previstas dos Jogos, com atenção especial às quatro regiões paralímpicas: Barra, Deodoro, Maracanã e Copacabana. Já o Centro Integrado de Mobilidade Urbana (CIMU) - que também funciona dentro do COR - monitora o sistema de transporte da cidade, acionando respostas a ocorrências e planos de contingência nos diferentes modais, sempre que necessário. Metrô Rio, Supervia, BRT, RioÔnibus, VLT e Barcas são algumas das agências representadas neste centro integrado. | Flávia David.

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