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14/09/2016 - 08:22

Concurso premia as melhores “Casas de Hospitalidade Rio 2016”


As casas temáticas da Federação Internacional de Voleibol (FIVB), Hungria, Suíça, Catar e Ernst & Young são as vencedoras do Prêmio "Casas de Hospitalidade Rio 2016" nas categorias Legado, Inovação, Confraternização, Promoção Cultural e Promoção de Negócios, respectivamente. Com mais de mil votos, a NBA House foi eleita pelo voto popular a melhor casa temática dos Jogos Olímpicos Rio 2016. A queridinha do público recebeu mais de 80 mil visitantes e chegou a atrair 12 mil pessoas em um único dia durante os Jogos.

O anúncio do resultado foi feito no dia 13 de setembro (terça-feira), no Rio Media Center, na Cidade Nova, pela Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRio). A iniciativa tem a parceria da Empresa Olímpica Municipal (EOM), da Subsecretaria de Relações Internacionais do Estado do Rio de Janeiro e da Coordenadoria de Relações Internacionais da Prefeitura do Rio de Janeiro.

— As casas temáticas fizeram um trabalho muito importante. E esse concurso nos trouxe a sensação de empate técnico porque a avaliação foi bastante difícil. Todas representaram muito bem todos os aspectos julgados. Os Jogos Olímpicos foram um momento de enorme emoção, alegria e orgulho. E com isso, entramos em um processo extraordinário no Rio, que se tornou uma referência global e está com o calendário lotado de eventos nacionais e internacionais — disse o presidente da ACRio, Paulo Protasio.

Ao todo, das 53 casas de diferentes países e instituições que o Rio de Janeiro recebeu durante os Jogos Olímpicos, 34 se inscreveram no concurso e escolheram a categoria em que gostariam de concorrer. A ideia da premiação é destacar o trabalho realizado por esses espaços e incentivar o legado de promoção de negócios na cidade.

— Tivemos uma grande participação popular nos Jogos Rio 2016 e, em especial, nas casas temáticas. A interação e a troca de experiências do público com todos os países do mundo e diferentes empresas que atuam no Brasil é muito importante. E as casas fizeram isso, além de terem deixado legados tangíveis e intangíveis. Pra uma cidade como o Rio, que está se transformando e tem feito um grande esforço de renovação urbana, inclusão social e sustentabilidade, ter essa participação internacional é algo fantástico — destacou o coordenador de Relações Internacionais da Prefeitura do Rio de Janeiro, embaixador Laudemar Aguiar.

As casas dos países e patrocinadores são uma tradição dos Jogos Olímpicos. Os espaços se popularizaram e se tornaram os principais pontos de encontro para assistir as competições ao vivo em telões, reunir a torcida de cada nação, receber atletas para comemorar suas vitórias. Além de promover a cultura, turismo, gastronomia, comércio e de receberem as delegações, proporcionaram a consolidação de uma rede internacional de contatos e negócios que ficará de legado para a cidade e para o Brasil.

— Aqui no Rio começamos com uma missão muito pequena e acabamos conseguindo trazer mais de 50 casas porque os países e as marcas viram uma oportunidade de promoção e de interação com o público. Durante os Jogos Olímpicos, esses espaços foram locais de engajamento e uma forma de viajar sem sair do Rio de Janeiro. Tivemos aqui o mesmo número de empresas e países que participaram dos Jogos de Londres, porém tivemos mais casas abertas, ou seja, com maior participação e interação do público — explicou a diretora de Comunicação da Empresa Olímpica Municipal, Marta Tellez.

Escolhida como a favorita do público, a Casa NBA, em seus 300 metros quadrados de atividades, contou com ações de animadores, apresentações de dança, interação com as lendas do basquete e torneios, além de utilizar a tecnologia e as redes sociais para engajar o público. Já a Casa Suíça ficou com o título na categoria Confraternização. O espaço na Lagoa Rodrigo de Freitas, que recebeu mais de 150 mil visitantes, teve diversas atividades gratuitas e abertas ao público. A Casa da Suíça deixará como legado, em contrapartida pela cessão do espaço público, a reforma do campo de beisebol da Lagoa.

De acordo com a coordenadora da Casa da Suíca, Christina Gläser, o sucesso do espaço, que continua aberto durante os Jogos Paralímpicos, é resultado do trabalho em equipe e de um planejamento de dois anos.

— Para o futuro, vamos analisar a plataforma e fortalecer os laços que foram construídos, e depois definir os projetos futuros e de longo prazo — disse Gläuser.

Vencedora na categoria Legado, a Casa Federação Internacional de Voleibol (FIVB) investiu R$ 650 mil na reforma da estrutura da Escola Municipal Cícero Pena, em Copacabana, melhorando as condições de estudo de cerca de 600 alunos. A FIVB também incorporou desenhos e projetos dos alunos no local e promoveu palestras com atletas olímpicos. Além disso, foram criados projetos de escolas de vôlei em duas comunidades do Rio de Janeiro – com financiamento até 2020 -, para dar oportunidades para crianças e jovens carentes através da prática esportiva.

Na categoria Inovação, quem levou a melhor foi a Casa Hungria, localizada no Jockey Club. O país inovou ao reproduzir cenários húngaros, como o Rio Danúbio, e transformar totalmente o ambiente. A casa utilizou a água como fonte de inspiração. Foi montado um "Aqua Bar", com mais de 30 tipos diferentes de águas minerais e medicinais, além de uma exposição interativa que mostrou os esportes aquáticos e as paisagens locais.

A Casa Catar, vencedora na categoria Promoção Cultural, proporcionou aos seus visitantes uma viagem pela cultura árabe através dos mais variados elementos: gastronomia, música, arquitetura, dança, decoração, performances, desfiles de moda e cerimônias culturais. O maior sucesso foram as tendas com diversas atrações: desenhos de henna nas mãos para as mulheres, escrita dos nomes em caligrafia árabe, além da oportunidade de tirar fotos com roupas tradicionais e experimentar refeições típicas.

No quesito Promoção de Negócios, a escolhida foi a Casa Ernst & Young (EY), que abrigou a World Olympians Association e suas ações de negócios atraíram cerca de 400 convidados por dia, na Lagoa.

O programa de Empreendedorismo da EY deu oportunidade para pequenos e médios empresários participarem desse ambiente de negócios.

A premiação será entregue no dia 14 de setembro(quarta-feira), na sede da ACRio, no Centro do Rio, durante o evento Sports Flame — Os Negócios Gerados com o Esporte. As 34 participantes do concurso receberão um certificado. Já as casas vencedoras serão agraciadas com uma Medalha Visconde de Mauá, patrono da ACRio, e a da NBA, escolhida pelo público como a melhor casa através de votação popular pela internet, receberá uma menção honrosa. A comissão julgadora foi formada por representantes da Prefeitura do Rio, do Governo do Estado e da ACRio, que visitaram pessoalmente as casas e avaliaram o questionário respondido por cada uma delas. O espaço Rio de Janeiro e a Casa Brasil não participaram porque o prêmio era voltado a empresas e países estrangeiros. | Juliana Romar.

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