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20/09/2016 - 07:37

População se despede dos Jogos Rio 2016 no Boulevard Olímpico do Porto Maravilha


Um sentimento misto de saudade e felicidade dominou o público que compareceu ao Boulevard Olímpico do Porto Maravilha no dia 18 de setembro (domingo), dia de encerramento dos Jogos Paralímpicos Rio 2016. Famílias, artistas de rua, grupos de amigos, casais de namorados, turistas e pessoas de todas as idades buscavam ângulos e fotos para registrar momentos que ficarão guardados para sempre. A Pira Paralímpica, o Museu do Amanhã, a Praça Mauá, a Baía de Guanabara, o Museu de Arte do Rio (MAR), o Veículo Leve Sobre Trilho (VLT), o Mural Etnias e os artistas de rua formavam o cenário do mais novo ponto turístico do Rio que, somente nos Jogos Olímpicos, recebeu cerca de 4 milhões de pessoas.

Um dos pontos mais concorridos era a Pira Paralímpica. Todos queriam fazer fotos da chama em frente à Igreja da Candelária. Jocélia Teixeira, a mãe Maria Lúcia e o namorado Sergilson de Souza visitavam pela primeira vez o local e fizeram questão de tirar uma selfie com a estrutura ao fundo. Josimar Teixeira, a esposa Rosani e a filha Mayara disseram que já tinham visitado o Boulevard várias vezes. “Achei maravilhoso. Os Jogos estão acabando e estão deixando muita saudade. O réveillon deveria ser aqui”, sugeriu Josimar.

A Praça Mauá virou um grande palco para artistas de rua desfilarem personagens de cinema, histórias infantis e revistas em quadrinhos. Fantasiado de Carlitos, Roberson Martins, disse que, apesar de não cobrar para tirar fotos, muitas pessoas colaboraram com o seu trabalho. “O personagem não é difícil de interpretar e é reconhecido mundialmente. Chego aqui às 9h e saio às 19h”, afirmou Roberson.

Aderlei Ferreira, músico que frequenta o local desde o início da Olimpíada, demonstrava muito cuidado com as partituras antes de começar a tocar o sax. ”Aqui tudo é pensado para sensibilizar o público, desde a música, o jeito de tocar e a sequência das canções”, afirmou o músico, que planeja continuar se apresentando no Boulevard.

A acessibilidade do Boulevard foi elogiada por Paula Santana, de 17 anos, cadeirante moradora de Nilópolis. De mãos dadas com o primo Nicolas, de dois anos, ela foi da Praça XV à Praça Mauá. “Estou aqui pela primeira vez. É tudo muito bonito e também uma oportunidade de participar deste momento tão marcante. Pretendo estudar arquitetura para pensar o tema da acessibilidade”, disse a jovem, que foi uma das condutoras da Tocha Olímpica em Nilópolis.

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