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20/09/2016 - 08:18

Prefeito destaca que apoio dos cariocas foi decisivo para o sucesso dos Jogos Rio 2016


Com a valorização do legado e um agradecimento especial à população carioca e ao povo brasileiro em geral, o prefeito Eduardo Paes abriu a coletiva sobre o balanço final dos Jogos Paralímpicos Rio 2016, no dia 19 de setembro (segunda-feira), no auditório do Rio Media Center (RMC), sem esconder o orgulho pelo sucesso do evento. “Esse registro já foi feito, mas nunca é demais agradecer a paciência principalmente do povo carioca, que nos últimos anos conviveu com muitas obras sem deixar de apoiar as iniciativas para que a cidade se preparasse para os Jogos”, disse Paes, que participou da entrevista ao lado do presidente do Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016 e do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, do presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e vice-presidente do Comitê Paralímpico Internacional, Andrew Parsons, e do secretário estadual de Turismo, Nilo Sérgio Félix.

O prefeito do Rio lembrou que os anos que antecederam os Jogos foram difíceis e desafiadores, e enalteceu a parceria dos três níveis de governo para que tudo saísse a contento. “Mostramos algo mais forte do que as nossas marcas já esperadas, a alegria, a hospitalidade e a capacidade do carioca de fazer festa. Mostramos ao mundo que esse país e essa cidade têm capacidade de entregar as coisas”, garantiu Paes. “Esses foram os Jogos Olímpicos e Paralímpicos mais baratos da história. Todas as arenas foram entregues no prazo”, completou.

Segundo o prefeito, o “tempo ainda vai fazer o registro do legado que ficou para o Rio”. Paes deu o exemplo do movimento no dia 17 de setembro (sábado), no piscinão do Parque Radical de Deodoro, que recebeu cerca de 9 mil pessoas. O prefeito também citou alguns números dos Jogos Paralímpicos, como os 3.493 atendimentos nos postos de saúde e o transporte de 8,138 milhões passageiros no BRT, com o recorde de 868 mil pessoas transportadas no dia 09/09. “Isso mostra que a cidade encontrou um modal alternativo e eficaz de transporte, que permite deslocamento rápido e com conforto”. Em todo o período, a Supervia transportou 15.813.906 passageiros em seus trens, sendo 9.832.386 nos Jogos Olímpicos e 5.981.5320 nos Jogos Paralímpicos.

O prefeito também citou algumas obras no campo da acessibilidade, no âmbito do projeto Bairro Maravilha, que contemplaram 2,6 mil ruas com intervenções de urbanização em 59 bairros, principalmente nas zonas Norte e Oeste. “Isso mostra que deixamos também um legado nessa área”, ressaltou Paes, que agradeceu aos atletas dos Jogos Paralímpicos Rio 2016. “Na Olimpíada já nos admiramos com a superação dos atletas, mas as Paralimpíadas são inigualáveis nesse aspecto”, afirmou o prefeito. “Esse é o desejo que queremos que as pessoas tenham em relação à nossa cidade, ao nosso país”, acrescentou.

Andrew Parsons destacou que orgulho é a palavra que melhor define o sentimento de quem participou dos Jogos Paralímpicos. “Tenho orgulho de ser carioca, brasileiro, e de ter feito parte desse evento. O Rio e o país mostraram capacidade de transformação e superação”, afirmou o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). “Não tenho dúvida de que as crianças que foram ao Parque Olímpico e às instalações em Deodoro mudaram a percepção em relação às pessoas com deficiência, e vão crescer como futuros tomadores de decisão desse país com uma outra mentalidade. Não só como um futuro prefeito, um futuro governador, um futuro presidente da República, mas como um futuro dono de um restaurante que vai colocar uma rampa na entrada, que vai ter um cardápio em braille. Os Jogos Paralímpicos ajudam a despertar essa consciência”, garantiu Andrew.

O sentimento de dever cumprido também esteve presente na fala do presidente do Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016 e do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman. “O Rio é a cidade que melhor se transformou nos 120 anos dos Jogos Olímpicos. Alguns acham que foi Barcelona, outros Tóquio no pós-guerra, mas nenhuma teve uma transformação tão grande para a sociedade, e acho que isso é motivo de orgulho”, definiu Nuzman. “E com relação aos Jogos Paralímpicos, nenhum outro na história teve um movimento no Parque Olímpico como esse. Em um dia de fim de semana ter 170 mil pessoas passa do limite máximo que os comitês Olímpico e Paralímpico internacionais estabelecem quando se juntam várias instalações esportivas. A missão foi cumprida”, encerrou.

Números.: Jogos Olímpicos: 11.303 atletas | 974 medalhas olímpicas | 91 recordes olímpicos | 27 recordes mundiais olímpicos | 35 mil voluntários nos Jogos Olímpicos de 161 países e de todos os estados brasileiros | 6,1 milhões de ingressos vendidos | 54 empresas patrocinadoras em diversas categorias | 207 delegações olímpicas de (205 países + atletas refugiados + atletas independentes) | 350 mil horas de transmissão em 500 canais e 250 plataformas digitais.

Jogos Paralímpicos: 4.333 atletas | 1.488 medalhas | 592 recordes paralímpicos | 208 recordes mundiais paralímpicos | 15 mil voluntários de 119 países e 26 estados brasileiros | 2,1 milhões de ingressos vendidos | 32 empresas patrocinadoras em diversas categorias | 160 delegações (159 países + atletas refugiados) | Recorde — 172 mil pessoas no Parque Olímpico no dia 10 de setembro: recorde de público nos dois eventos | Trabalho — 1,79 milhão de empregos gerados, sendo 1,08 milhão de empregos diretos.

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