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08/03/2008 - 09:00

E-Consulting lista as sete tecnologias mais promissoras para o ano de 2008

O estudo anual 7 Hot Techs, desenvolvido pelo TechLab® (laboratório de pesquisas e análise de tecnologias) da E-Consulting® Corp., aponta as principais tendências tecnológicas para 2008 que estarão no radar corporativo. Entre as selecionadas estão User-Oriented Meta Component Application Frameworks, TI como Processo, CDO (COO + CIO), InterneTI, Consumidor 2.0, Knowledge Components e GAI-TI – Gestão de Ativos Intangíveis de TI.

Essas tecnologias, apesar de no momento poderem ser mercadologicamente imaturas, comercialmente inviáveis ou até mesmo tecnologicamente incompatíveis, certamente serão aquelas que irão impactar, em 2 ou 3 anos, a forma como as empresas, seus negócios, relacionamentos e processos corporativos serão conduzidos a partir de então.

Segundo Daniel Domeneguetti, sócio-fundador da E-Consulting, essas são tecnologias recomendadas para que os CIOs, CTOs e até CFOs e CEOs comecem a pesquisar, acompanhar e entender a partir de agora, para que suas empresas se mantenham competitivas no futuro de médio-longo prazo. “Não são tecnologias para adoção imediata, mas sim para o estudo sobre o potencial emprego no médio prazo e sobre como fazer isso, quais suas implicações, restrições e seus benefícios”, resume.

O executivo ainda comenta que a consultoria procura fugir das tradicionais apostas norteadas pela indústria, as mesmas que foram previstas anos atrás e que funcionam como a postulação do óbvio. “Dizer hoje que Governança de TI, Web 2,0, Software Livre ou TI como Serviços serão destaques em 2008 não é um serviço de valor diferencial para o CIO ou para o interessado/investidor em TI”, argumenta Domeneguetti.

Os destaques do estudo.: User-Oriented Meta Component Application Frameworks – termo utilizado para designar os frameworks totalmente transparentes, auto-integráveis, componentizáveis e implementáveis, delineados sob o prisma do usuário final e que são compostos por tecnologias de diferentes padrões e naturezas, porém com alto grau de interoperabilidade e performance casada. Estes serão os novos sistemas (de gestão, comunicação, transação, etc) do futuro.

TI como Processo – primeiro a tecnologia substituiu processos por softwares de gestão, tais como ERP e CRM. Depois, integrou etapas de diferentes processos e diferentes atores em cadeias eficientes (Ex. SCM, EIS, etc). Agora, a TI reescreve os processos corporativos a partir de sua redefinição via SOA. A mudança central deste ponto em diante, portanto, será passar a desenhar os processos nativamente a partir de TI, uma vez que TI corporativa, cada vez mais, será processo desde sua gênese. CDO (COO + CIO) – Chief Delivery Officer, ou seja, a fusão do COO (Chief Operation Officer) com o CIO (Chief Information Officer). Com a evolução de TI e processo para praticamente a mesma coisa e com o renascimento do papel do CTO, que agora deverá cuidar de infra-estrutura em geral (segurança, conectividade, hardware, eletricidade, facilidades, máquinas, etc), o papel do COO e do CIO tenderão a se confundir fortemente, se consolidando em conduzir processos e entregar a performance esperada pela empresa em seus diversos negócios. Vale lembrar que conduzir processos cada vez mais será pilotar a performance, sob a ótica de negócios, dos sistemas e aplicativos de TI.

InterneTI – A Internet vem se tornando o principal celeiro de desenvolvimento das aplicações corporativas, tanto de infra-estrutura, como de operação. E isso será cada vez mais verdade, uma vez que convergência, mobilidade, interoperabilidade e segurança vêm tornando este tipo de abordagem mais e mais eficiente e cost-effective. A partir daí haverá grande tendência a se construir “fora” da empresa boa parte dos aplicativos e sistemas corporativos (endossando tendências como TI Serviço, TI Utility, etc), bem como de se pilotar boa parte da operação de TI da empresa (armazenamento, segurança, etc), endossando tendências como outsourcing. Outro ponto é que naturalmente os sistemas corporativos tenderão a ser, em alguns casos, 100% Web-Based de início, o que transformará, no limite, todas as empresas em elos de uma rede integrada maior de sistemas em operação transacionando informações. A isto, damos o nome de multistakeholder integration network, ou seja, a teia de agentes econômicos integrados que será a cara do mercado colaborativo/competitivo nos próximos anos.

Consumidor 2.0 – Este processo de desenvolvimento da multistakeholder integration network, somado à evolução das redes sociais, das ferramentas 2.0, da convergência total de mídias e dos modelos colaborativos criará as chamadas Learning Web Networks, pilotadas pelos consumidores 2.0, ou seja, os consumidores geradores de mídia, processo hoje ainda na maternidade. Com sua atuação propositiva, crítica, transformadora e vigilante, estes consumidores acabarão sendo catapultados a se integrar efetivamente às redes colaborativas de desenvolvimento de produtos e serviços das próprias empresas.

Knowledge Components – Da mesma maneira que aplicativos de TI e softwares em geral se transformaram em componentes replicáveis e com forte apelo de usabilidade, o conhecimento em si também será formatado em componentes agregáveis, beneficiáveis e comercializáveis, verdadeiros pacotes de output transacionados de usuário para usuário, agregados em redes interdependentes.

GAI-TI – Gestão de Ativos Intangíveis de TI – É sabido que TI responde por boa parte dos investimentos anuais das empresas, mas que, por outro lado, caracteriza-se por ser um investimento cujo resultado, à exceção de modelos de redução de custo por substituição, é de natureza normalmente intangível, já que está ligada a elementos como ganhos de performance, modelo de negócio, conhecimento, inovação, etc. Desta forma, e para se balizar a discussão com CFOs, CEOs, conselhos e acionistas, caberá ao CIO ser capaz de provar o valor gerado pelos investimentos feitos em TI, principalmente quando o efeito prático perceptível destes investimentos estiverem ligados à perenidade competitiva da empresa (portanto, de médio-longo prazo).

Vale ressaltar que outras tecnologias, como SOA, Convergência e Mobilidade, Personal Knowledge Management e Gestão do Capital Tecnológico (GCT), já apontadas em anos anteriores por nossos estudos, também estarão no palco principal das discussões de TI em 2008.

Em 2007, as 7 Hot Techs selecionadas pela E-Consulting, tais como SOA/C – Services Oriented Architecture for Convergency, Intelligent Security Protocols® , Self Technologies®, WebUOH® (WebUtility + WebOne + WebHome), Dynamic Usability, PKSM® (Personal Knowledge Server & Manager) e GCT® (Gestão do Capital Tecnológico) estiveram em pauta entre CIOs, CTOs, analistas etc.

Em 2006, as tecnologias selecionadas já traziam vários dos componentes relevantes deste conjunto de mudanças estruturais da indústria e da forma como a TIC é enxergada e utilizada pelas empresas e pela sociedade. Em 2006, as “7 Hot Techs®” foram SOA, Secure Wireless Networking, Service TI, Web Utility, Jogos Eletrônicos Multi-Reality, Knowledge Spiders e Gestão de Valor de TIC.

Já em 2005, as apostas do estudo “7 Hot Techs®” foram Java 1.5, WiMax (Worldwide Interoperability for Microwave Access), 3G (Terceira Geração de Celulares), Etiqueta Inteligente – RFID (Radio Frequency Identification), Processamento 64 bits, DMP (Digital Music Player) e Busca Desktop.

E em 2004, a E-Consulting apontou o BPM (Business Process Management) e as metodologias de gestão de projetos e recursos de TI (PMI, ITIL, ICMM, SLA, SLM), assim como a comunicação de dados móveis de banda larga (GSM/GPRS e CDMA 1xRTT), os modelos para redes solidárias, o VoIP (Voice Over IP), o instant messaging applications, o smart applications e open standards.

Em 2003, as tendências previstas foram GSM, Bluetooth, Biometria, J2ME (Java 2 Micro Edition), WebServices, Plataforma .NET e NGNs (Next Generation Networks).

E-Consulting - A E-Consulting® Corp. (www.e-consultingcorp.com.br), empresa da Holding ECC, é uma Boutique de Projetos 100% brasileira, líder em criação, desenvolvimento e implementação de serviços profissionais em TI, Telecom, Mídia, Internet e Contact Center para empresas líderes em seus mercados. Atuando no tripé Consultoria, Análise e Desenvolvimento Tecnológico, a E-Consulting desenvolve seus projetos e soluções a partir de metodologias proprietárias associadas às metodologias golden standard de mercado. A empresa é, atualmente, formada por cerca de noventa profissionais multi-disciplinares, com vasta experiência em bancos de investimentos, agências de publicidade, empresas de consultoria e tecnologia. Seu modelo de negócios e atuação reúne somente clientes preferenciais, parcerias duradouras, metodologias comprovadas, experiências únicas, serviços exclusivos, atendimento personalizado e foco em resultados.

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