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23/09/2016 - 09:57

Indústria naval prevê crescimento no país a partir de 2017


O segmento está otimista diante de projeções de novas rodadas de concessões do pré-sal para a inciiativa privada, previsão de mudanças em normas de Conteúdo Local e demandas da Petrobras focada na comnpetitividade internacioanal. E demais, tem uma frota de navios para ser reparada, e a cabotagem que precisa funcionar, pois é o maior veio logístico para o crescimento do país. Há no Brasil mão de obra qualificada e um empresariado pronto para tocar o setor, fazer parcerias, etc.

A 13ª edição da Marintec South America terminou no Rio de Janeiro com um balanço positivo e com otimismo das empresas nos segmentos naval, marítimo e offshore que participaram do evento. Entre os executivos é consenso que o setor deve experimentar uma retomada significativa a partir do próximo ano. As projeções otimistas têm como base as novas rodadas de concessão de exploração do pré-sal para a iniciativa privada, mudanças previstas nas normas de Conteúdo Local (CL) e diversificação do mercado para além das demandas da Petrobras como foco especial na competitividade internacional.

Durante três dias de Marintec, 380 marcas, entre armadores, estaleiros, fabricantes e fornecedores nacionais e internacionais, expuseram soluções inovadoras para o mercado. Além disso, especialistas e os principais players do mercado discutiram soluções para o segmento em seminários e os visitantes tiveram acesso à cursos e workshops sobre as últimas tendências em pesquisa e desenvolvimento. “É um orgulho para todos nós realizar este evento que exerce um papel central para consolidar a indústria naval como um vetor de desenvolvimento econômico do País”, ressaltou Jean-François Quentin, presidente da UBM Brazil, responsável pela organização do evento.

Entre as empresas expositoras a avaliação é positiva, como atesta o diretor da Wärtsilä, Luiz Barcellos: “A Marintec South America sempre nos dá um ânimo maior pois, além de ser um evento tradicional, mostra o potencial do mercado naval, marítimo e offshore. A audiência é qualificada e a localização estratégica”. O executivo de vendas da Vision Marine, Marcelo Alves, concorda. “Muitos negócios são fechados a partir dos encontros que realizamos durante a feira. Com as perspectivas de retomada mais intensa do mercado em 2017, expor a marca e as soluções na Marintec é, sem dúvida, uma vantagem estratégica. É imprescindível participar de um evento como este”, observou.

Quem também faz projeções positivas a partir dos encontros realizados durante a feira é o diretor de Vendas da SAAB do Brasil, Jen Möldrup: “Saio desta edição da Marintec com boas perspectivas de formalizar novos negócios. Os encontros foram produtivos e o público que visita a feira é muito qualificado”.

Além das empresas, as instituições reforçam o papel estratégico da feira. “Continuamos parceiros da indústria naval e da Marintec South America, principalmente neste cenário que é desafiador. Aqui é um ótimo fórum para discutir e reavaliar nossos modelos de gestão, levando em consideração novas forma de negociação comercial e compliance”, observou o superintendente executivo da Caixa, Rossano Macedo e Silva.

Erik Hannisdal, managing partner da M&O Partners, encorajou os investimentos estrangeiros no Brasil, mas reforçou que é necessária a discussão sobre o chamado Custo Brasil. “Isto é um obstáculo mas há diversas formas de uma empresa internacional ter sucesso aqui. Um exemplo é iniciar a atuação por meio de uma subsidiária, para ter a facilidade de encontrar parceiros que conheçam a complexidade das leis e os desafios específicos que o país apresenta”, frisou.

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