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08/03/2008 - 09:35

Crise de crédito: Impactos são pequenos nos bancos do Brasil

Analista financeiro diz que crise de crédito internacional, como os empréstimos de alto risco, por exemplo, não expõe as regras de bancos brasileiros. Dia 7 de março (sexta-feira), no Rio de Janeiro, em evento no Instituto Internacional de Finanças (IIF), o ministro da Fazenda, Guido Mantega, fez questão de falar da solidez da economia brasileira dizendo que a crise no setor de crédito “subprime” nos EUA ainda não chegou ao Brasil.

O estouro da bolha imobiliária norte-americana está colocando em xeque as regras da Basiléia II, que são padrões definidos por representantes dos bancos centrais de todo o mundo, desde a década de 80.

Antes da crise dos Estados Unidos, a Europa já enfrentava o prenúncio dos problemas com as regras da Basiléia. Algumas instituições de crédito erraram, não previram adequadamente os riscos em seu modelo de negócio e quase quebraram. O Northern Rock PLC, do Reino Unido, por exemplo, acabou sendo nacionalizado pelo governo britânico no mês passado.

“O Brasil não está exposto aos mesmos riscos que motivaram a crise do subprime", afirma Márcio Peppe, sócio-diretor de Risk Advisory da BDO Trevisan. Segundo ele, se por conta dos problemas mundiais ficar decidido por um eventual aumento mínimo no índice de capitalização, os bancos aqui no Brasil não seriam afetados. “Os bancos brasileiros já seguem, desde a Basiléia I, uma exigência do Banco Central de capitalização de 11% do total de ativos ponderado. Pelas regras da Basiléia I, a capitalização seria de 8%”, disse.

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