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08/03/2008 - 10:15

Obras do PAC na Rocinha começam segunda-feira


Além do Complexo do Alemão e de Manguinhos, o presidente lançou as obras de reurbanização na Rocinha. No total, segundo o Planalto, serão investidos cerca de 1,14 bilhão de reais, sendo 838,4 milhões de reais pelo governo federal, atingindo cerca de 68 mil famílias das três comunidades.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o governador Sérgio Cabral, a exemplo do que fizeram antes nos complexos do Alemão e de Manguinhos, na Zona Norte do Rio, estiveram, no início da tarde do dia 7 de março (sexta-feira), em frente ao Centro Integrado de Educação Pública Doutor Bento Rubião, na Rocinha, Zona Sul carioca, para também assinar a ordem serviço de início do projeto de reurbanização da comunidade ícone das favelas cariocas, cujas obras começam efetivamente na segunda-feira.

Na Rocinha, onde vivem mais de 120 mil pessoas, terá investimentos de R$ 180,2 milhões do total de R$ 1,14 bilhão que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) destinou para comunidades carentes do Rio. As obras foram licitadas pelo governo do estado, através da Empresa de Obras Públicas (Emop).

O presidente Lula pediu à comunidade que formasse um comitê de moradores para fiscalizar as obras e identificou no palco as pessoas a quem o grupo deveria se dirigir para apresentar sugestões, fazer críticas e observações ou denunciar irregularidades ou atrasos: o vice-governador e secretário de Obras, Luiz Fernando Pezão, a ministra chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, e o ministro das Cidades, Márcio Fortes.

– Eles me ligam e eu ligo para o Sérgio Cabral e a gente toma as providências para as obras não pararem. Não quero acabar meu governo sem vir aqui inaugurá-las – assegurou Lula.

Representantes da comunidade entregaram flores ao presidente e ao governador enquanto uma criança agradecia, em nome dos moradores, a atenção dos governos federal e estadual para os problemas da Rocinha e pombas brancas eram soltas no palco para simbolizar o desejo de que o projeto do PAC transcorra em paz.

O governador lembrou que foi graças a um projeto desenvolvido na Rocinha que o PAC na comunidade começou a se tornar realidade.

– Logo depois de eleito, mandei, via e-mail, o projeto para o presidente Lula e ele gostou tanto que me ligou de volta para dizer que iria fazer as obras previstas no projeto. Depois que assumi, formalizamos a parceria e não colocamos o projeto da Rocinha no PAC como incorporamos novas ações e os investimentos iniciais de R$ 60 milhões chegaram aos atuais R$ 180 milhões - relembrou Cabral, acrescentando que o modelo serviu de base para a formatação dos projetos das outras localidades financiadas pelo PAC, como os complexos do Alemão, Manguinhos, Pavão-Pavãozinho e Proventório.

A Rocinha será beneficiada com a instalação de redes de água, esgoto e drenagem, alargamento e construção de ruas, para melhorar a ventilação e a mobilidade dentro da favela, e um anel rodoviário de 3,4 mil metros que vai delimitar os limites da comunidade. Também será construída uma passarela sobre a Estrada Lagoa-Barra, com projeto do arquiteto Oscar Niemeyer, além de um plano inclinado que ligará o pé do morro à Via Sul, um dos novos acessos.

O projeto inclui ainda a construção de 424 apartamentos para abrigar moradores que serão removidos em função das obras ou por viverem em áreas de risco, como encostas e cinco mil moradias sofrerão reforma. A propriedade de residências de cerca de 30 mil famílias será regularizada. O projeto prevê também a construção de uma creche-modelo e de um centro pré-hospitalar, um complexo esportivo, com piscina olímpica e quadra esportiva coberta, e um centro de integração com restaurante e usina de reciclagem. Cerca de 70 mil metros quadrados de áreas degradadas serão reflorestadas.

Mãe do PAC - "A Dilma é uma espécie de mãe do PAC. Ela acompanha, cobra e vê se as obras estão andando ou não. Ela é a companheira que comanda o PAC, é a mãe do PAC", disse Lula.

Estiveram presentes na solenidade de hoje as primeiras-damas Marisa Letícia e Adriana Ancelmo Cabral, os ministros da Justiça, Tarso Genro, da Saúde, José Gomes Temporão, da Secretaria Especial de Comunicação, Franklin Martins, e da Secretaria Especial de Integração Racial, Edson Santos, os secretários da Casa Civil, Regis Fichtner, de Governo, Wilson Carlos Carvalho, de Turismo, Esporte e Lazer, Eduardo Paes, de Assistência Social e Direitos Humanos, Benedita da Silva, do Trabalho e Renda, Alcebíades Sabino, da Habitação, Noel de Carvalho, de Transportes, Julio Lopes, e do Ambiente, Carlos Minc, o presidente da Alerj, Jorge Picciani, o presidente da Emop, Ícaro Moreno Júnior, o senador Marcelo Crivella, deputados e presidentes das associações moradores locais. | . Por: Guedes de Freitas/Secom

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