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05/10/2016 - 09:29

Abrasel divulga análise da pesquisa de conjuntura econômica do setor referente ao 2T16

A Abrasel acaba de divulgar os resultados da pesquisa de Conjuntura Econômica do Setor de Alimentação Fora do Lar, equivalente ao segundo trimestre de 2016. O documento mostra que, em meio à maior crise econômica dos últimos 16 anos, os primeiros sinais de mudança estão já aparecendo. É apresentada, ainda, análise e previsão sobre faturamento, rentabilidade, quadro de pessoal, reclamações trabalhistas e concorrência no setor.

Nos últimos 12 meses, 49% das empresas apresentaram estabilidade ou crescimento de receita. A metade destas, que conseguiu se adaptar à crise, buscou se adequar às demandas do consumidor, o que resultou em tíquetes médios menores. Porém, apesar de um expressivo grupo de estabelecimentos (25%) ressaltar a melhora da rentabilidade no segundo trimestre em comparação com o primeiro, 36% ainda continuam tendo prejuízos.

No tocante ao quadro de pessoal, o número de funcionários dos bares e restaurantes foi reduzido em 47%, valor significantemente menor que na edição anterior, que apresentou 64%, ainda muito elevado, de acordo com a pesquisa. Ainda de acordo com a pesquisa, o setor parece estar desacelerando esse ajuste. Enquanto uma em cada três empresas ainda prevê demissões, outras duas em cada três falam em estabilidade ou contratação até o final de 2016.

“Passada a turbulência nas instituições políticas, entramos em uma outra fase focada nos ajustes econômicos do governo Temer e na força dos empreendedores, com investimentos nas operações, no emprego e, por tabela, no estimulo ao consumo”, afirma o presidente da Abrasel Pernambuco, André Araújo. Esse cenário levou a maioria (63%) das empresas a acreditar que o segundo semestre será melhor que o primeiro, um crescimento expressivo em relação aos 16% apurados na edição anterior da pesquisa.

Partindo desses resultados, a Abrasel acredita que as perdas do primeiro semestre serão compensadas pelo crescimento do faturamento no segundo semestre. O crescimento nominal está previsto em 7,5%, alinhado com a expectativa para inflação geral do país. A entidade estima que esse quadro negativo deve se manter até abril de 2017, ano em que o faturamento bruto do setor deverá ter alta real de 2%, primeira expansão após dois anos de desempenho fraco. “Até lá é pagamento de dívidas para recuperação do crédito e retomada da normalidade”, destaca. “Daí em diante é roda que gira espalhando benefícios e qualidade de vida, portanto, muita paciência, muito trabalho e torcida única pelo Brasil”, finaliza.

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