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08/10/2016 - 08:33

Comércio com os países árabes é a porta e entrada do Brasil para os mercados da Ásia, África e Mediterrâneo

Durante o Fórum Econômico Brasil-Países, que aconteceu no dia 5 de outubro(quarta-feira), em São Paulo, o presidente da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, Marcelo Nabih Sallun, disse na abertura do evento, que o crescimento do comércio com os países árabes representa a “porta de entrada” do Brasil para os mercados da Ásia, África e Mediterrâneo. “Esse mercado, formado por 22 países árabes –—Egito, Arábia Saudita, Emirados Árabes, Omã, Iraque, Líbano, Jordânia, Argélia, entre outros — engloba mais de 360 milhões de habitantes e as relações comerciais atingiram o valor de US$ 19,2 bilhões, em 2015”, destaca.

Apesar de o comércio entre o Brasil e as nações árabes ter crescido 83% na última década, o empresário considera que existe grande potencial de expansão. De acordo com ele, as exportações brasileiras para esse países alcançaram US$ 12 bilhões no ano passado enquanto as importações totalizaram US$ 7 bilhões no mesmo período. “Os países árabes já são o quarto destino das vendas externas do Brasil, ficando atrás apenas da China, Estados Unidos e Argentina, mas acredito que temos todas as condições para ampliar esse comércio”, assinala Sallun.

O vice-presidente da Câmara Árabe, embaixador Osmar Choffi, apresentou durante o Fórum Econômico o cenário econômico mundial. Segundo ele, dados do Fundo Monetário Internacional (FMI) apontam para uma recuperação nos índices de crescimento da economia global, devendo encerrar 2016 com uma expansão de 3,4%. Para 2017, ele trabalha com cenário de uma ligeira melhora devido ao melhor desempenho dos países emergentes, como a China e Índia. Porém, Choffi manifesta preocupação com o crescimento aumento do protecionismo comercial em todo o mundo, o que impede a retomada com mais força do comercial internacional.

Já a vice-ministra de investimentos do Egito, Mona Ahmed Zobaa, está mais otimista, especialmente em relação ao crescimento das transações comerciais com as nações do mundo árabe. Citou como exemplo os fortes investimentos que o governo do Egito tem feito no setor de infraestrutura, energia e o projeto de construção do Canal de Suez.

Perfil —A Câmara de Comércio Árabe-Brasileira representa 22 países árabes, foi fundada em 1952 e tem como missão aproximar comercialmente o Brasil dos países árabes, incrementando intercâmbios culturais e turísticos entre árabes e brasileiros. A entidade oferece diversos serviços de apoio ao comércio bilateral, como certificação de documentos, informações sobre mercados, traduções, eventos e workshops. Disponibiliza, também, o Espaço do Conhecimento Comercial, um centro de referência para pesquisas das relações entre o Brasil e os países árabes.

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