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11/03/2008 - 11:06

Reatores dos EUA têm produção recorde de energia em 2007 enquanto que a geração de energia nuclear mundial cai, informa pesquisa Platts

Washington - A energia global gerada por reatores nucleares teve uma queda de cerca de 3,6% no ano de 2007, de 2,8 bilhões de megawatt-hora (MWh) registrados em 2006, de acordo com os dados divulgados pela Nucleonics Week, uma publicação da Platts, uma provedora global líder de informação de energia e commodities.

No ano desaquecido de 2007, os reatores dos EUA estabeleceram um recorde de geração de energia nuclear, com um pico de produção de 843 milhões de MWh brutos e de utilização média de 91% de capacidade do reator.

"A performance da usina nuclear em 2007 significa que cerca de 20% da eletricidade dos EUA mais uma vez foi gerada sem emissões de carbono que poderiam contribuir para o aquecimento global", disse Margaret Ryan, diretora editorial nuclear global da Platts.

A performance foi liderada por dois reatores dos EUA. Em termos de produção, o projeto South Texas-1 de Bay City, no Texas, do South Texas Project, gerou 12,36 milhões de MWh, a maior produção de todos os reatores do mundo. Dos 15 reatores que mais geraram energia em 2007, três estão localizados nos EUA, oito na Alemanha e quatro na França. Em termos de fator de capacidade, que avalia a qualidade da performance em comparação com os níveis de produção prometido pela fábrica, o melhor do mundo foi Calvert Cliffs-1, do sul de Annapolis, Maryland, da Constellation Energy, que excedeu seu nível atual de capacidade nominal durante todo o ano. Dos 15 reatores com melhor performance em 2007 em termos de capacidade, 11 estão localizados nos EUA e quatro no Japão.

A desaceleração da geração de energia nuclear mundial foi em grande parte causada por diversos acontecimentos, desde um terremoto no Japão, até o persistente envelhecimento dos locais no Reino Unido, e apagões não planejados na Alemanha. Por outro lado, a geração de energia nuclear manteve uma boa performance ou teve um pequeno aumento ou queda.

Em termos de capacidade de geração das usinas nucleares do mundo, o índice médio de utilização foi de 84,2% com os principais 25% das unidades apresentando uma performance acima de 91,5%. Isto indica que muitos reatores tiveram uma performance muito boa durante 2007. Mas, com uma capacidade operacional nominal total de 395 gigawatts brutos, as 439 unidades nucleares do mundo poderiam, se tivessem operado a uma média de 85% do fator de capacidade, ter gerado cerca de 400 milhões de MWh a mais para atender à crescente demanda mundial de eletricidade do que a gerada em 2007. Este total poderia suprir todos os EUA, que usam mais eletricidade do que qualquer outro país do mundo, durante 40 dias.

Posição - O ano de 2007 teve um início desafortunado para a energia nuclear, com o fechamento de sete unidades no último dia de 2006. O fechamento das Kozloduy-3 e -4 na Bulgária, da Bohunice-1 na Eslováquia, e das Dungeness A-1 e -2 e Sizewell A-1 e -2 no Reino Unido, removeu 2.540 MW brutos da grade de eletricidade.

Somente quatro unidades de reatores foram acrescentados às frotas de operação nuclear em todo o mundo em 2007: a Nuclear Power Corporation da Índia colocou em serviço a Kaiga-3 de 220-MW, a Tianwan-2 VVER de 1.000-MW entrou em funcionamento na China, e a Romênia ativou a unidade Cernavoda-2 Candu de 706-MW. Nos EUA, a Tennessee Valley Authority trouxe de volta o Browns Ferry-1 de 1.155-MW para serviço após 22 anos de inatividade. Com isto, o total de MW acrescentado foi de menos de 3.100 MW.

Mas, 2007 teve o maior índice de início de construções de reatores de energia nuclear dos últimos anos, com o início oficial dos trabalhos em quatro das cinco unidades. A construção da Qinshan II-4 de 650-MW e da Hongyanhe-1 de 1.000-MW na China, das Shin Kori-2 e Shin Wolsong-1 de 1.000-MW na Coréia do Sul, e da Flamanville-3 de 1.650-MW na França já estão em andamento. Em 2006 foi dado início à construção de quatro unidades, de três em 2005 e de somente duas em 2004, de acordo com os registros da International Atomic Energy Agency (Agência Internacional de Energia Atômica).

Perfil da Platts - A Platts, uma divisão da The McGraw-Hill Companies (NYSE: MHP), é uma principal provedora global de informação de energia e de commodities. Com uma experiência de negócios de quase um século, a Platts atende clientes em mais de 150 países. Uma provedora independente, a Platts atende os mercados de petróleo, gás natural, eletricidade, emissões, energia nuclear, carvão petroquímica, envio e metal de 14 escritórios em todo o mundo. As notícias, preços, serviços analíticos e conferências em tempo real da Platts ajudam os mercados a operar com transparência e eficiência. Os negociantes, gerentes de risco, analistas e líderes do setor dependem da ajuda da Platts para tomar melhores decisões de negociações e investimentos. ||www.platts.com .

The McGraw-Hill Companies - Fundada em 1888, a The McGraw-Hill Companies (NYSE: MHP) é uma principal fornecedora de serviços de informação global, que atende às necessidades mundiais dos mercados de informação para os serviços financeiros, educação e de negócios, através das principais marcas como Standard & Poor's, McGraw-Hill Education, BusinessWeek e J.D. Power and Associates. A Corporação tem mais de 280 escritórios em 40 países. As vendas de 2007 foram de $6,8 bilhões. | www.mcgraw-hill.com | Por: PR Newswire

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